RÔMULO
Chegamos na minha casa e o Sérgio já pegou as bolsas de minhas mãos.
— Leve a dela para o quarto.
— Sim, Sr. O quarto já está pronto.
— Ótimo, mas vamos tomar o café da manhã primeiro. — segui para a sala de jantar.
— Eu posso ir pro quarto? — Linda perguntou.
— Não vai tomar o café da manhã?
— Não pode levar no quarto? É que o meu corpo pede cama. — ela fez uma cara de coitada que eu nunca tinha visto igual.
— O café já está na mesa. É mais fácil comer e depois subir. Vamos. — a puxei pela cintura e ela deu um tapa no meu braço.
— Eu sei o caminho. — saiu na frente.
Arg! Como ela é complicada!
Também eu nem sei porque me importo com isso. Só falta… 1 mês e 2 semanas pra isso acabar.
Falta muito tempo.
Se após 2 semanas já estamos desse jeito… imagina no final?
Ela sentou na cadeira e começou a montar o prato. Um pingo de comida.
— O que você tem que tá comendo pouco? — sentei numa cadeira e coloquei um pouco da salada de frutas para mim.
— Tô sem fome.
Só doente mesmo pra isso acontecer.
Meu celular tocou. Tirei do bolso e era a minha mãe ligando. Eu atendi.
— Alô?
— Alô! Oi, filho. Tudo bem?
— Tô bem. E você?
— Tô bem também. E o jantar com o seu pai? Hoje é sábado. Ele estava perguntando. Pode ser hoje?
Eu tinha esquecido dessa ideia.
Arg! Péssima ideia esse jantar.
— Não. Não dá.
— Por que não? Não me diga que você ainda está alimentando essa raiva do seu pai. Eu achei que no último encontro…
— No último não melhorou nada. Não vamos. A Linda está doente e estou cuidando dela, então não vamos.
Que ótima desculpa.
— Tá doente? De quê?
— Ela pegou uma virose. Não vamos sair nem hoje nem amanhã. Marca para uma data que o meu pai não esteja.
A Linda balançou a cabeça em negação.
— E ela está ficando aí com você? Você está cuidando dela? Que bom!
— Sim. Eu não ia deixar a garota sozinha não é. Não sou o monstro que vocês vivem falando.
Linda riu.
— Passa pra ela. Eu quero falar com ela.
Revirei os olhos e passei o telefone para ela. — A minha mãe quer falar com você.
Ela ficou de olhos bem abertos e pegou o telefone. — Alô?... Sim. Infelizmente… foi ontem… tô. Tô melhor… sim. O meu vizinho é médico. Ele passou lá, me examinou e passou uns remédios. Estou tomando e tô me sentindo melhor… Ah. Sim, eu lembro sim… Pois é. Marca para outro dia… Sim. É verdade… Pega meu número com ele e a gente marca… Pois é… — ela riu. — Tá bom. A gente se fala. Tchau. — ela me devolveu o celular.
O que ela estava combinando com a minha mãe?
— Mãe. Mais alguma coisa?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...