O CEO sem coração romance Capítulo 78

RÔMULO

Chegamos na minha casa e o Sérgio já pegou as bolsas de minhas mãos.

— Leve a dela para o quarto.

— Sim, Sr. O quarto já está pronto.

— Ótimo, mas vamos tomar o café da manhã primeiro. — segui para a sala de jantar.

— Eu posso ir pro quarto? — Linda perguntou.

— Não vai tomar o café da manhã?

— Não pode levar no quarto? É que o meu corpo pede cama. — ela fez uma cara de coitada que eu nunca tinha visto igual.

— O café já está na mesa. É mais fácil comer e depois subir. Vamos. — a puxei pela cintura e ela deu um tapa no meu braço.

— Eu sei o caminho. — saiu na frente.

Arg! Como ela é complicada!

Também eu nem sei porque me importo com isso. Só falta… 1 mês e 2 semanas pra isso acabar.

Falta muito tempo.

Se após 2 semanas já estamos desse jeito… imagina no final?

Ela sentou na cadeira e começou a montar o prato. Um pingo de comida.

— O que você tem que tá comendo pouco? — sentei numa cadeira e coloquei um pouco da salada de frutas para mim.

— Tô sem fome.

Só doente mesmo pra isso acontecer.

Meu celular tocou. Tirei do bolso e era a minha mãe ligando. Eu atendi.

— Alô?

— Alô! Oi, filho. Tudo bem?

— Tô bem. E você?

— Tô bem também. E o jantar com o seu pai? Hoje é sábado. Ele estava perguntando. Pode ser hoje?

Eu tinha esquecido dessa ideia.

Arg! Péssima ideia esse jantar.

— Não. Não dá.

— Por que não? Não me diga que você ainda está alimentando essa raiva do seu pai. Eu achei que no último encontro…

— No último não melhorou nada. Não vamos. A Linda está doente e estou cuidando dela, então não vamos.

Que ótima desculpa.

— Tá doente? De quê?

— Ela pegou uma virose. Não vamos sair nem hoje nem amanhã. Marca para uma data que o meu pai não esteja.

A Linda balançou a cabeça em negação.

— E ela está ficando aí com você? Você está cuidando dela? Que bom!

— Sim. Eu não ia deixar a garota sozinha não é. Não sou o monstro que vocês vivem falando.

Linda riu.

— Passa pra ela. Eu quero falar com ela.

Revirei os olhos e passei o telefone para ela. — A minha mãe quer falar com você.

Ela ficou de olhos bem abertos e pegou o telefone. — Alô?... Sim. Infelizmente… foi ontem… tô. Tô melhor… sim. O meu vizinho é médico. Ele passou lá, me examinou e passou uns remédios. Estou tomando e tô me sentindo melhor… Ah. Sim, eu lembro sim… Pois é. Marca para outro dia… Sim. É verdade… Pega meu número com ele e a gente marca… Pois é… — ela riu. — Tá bom. A gente se fala. Tchau. — ela me devolveu o celular.

O que ela estava combinando com a minha mãe?

— Mãe. Mais alguma coisa?

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