Resumo de Será que ele vai morrer? – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos
Será que ele vai morrer? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
LINDA
— Toma um copo d'água, Linda. — o Gustavo me entregou e foi um sacrifício segurar o copo do jeito que eu estava me tremendo. Bebi a água e acabei ainda me molhando.
— Você acha que ele vai ficar bem?
— Vai sim.
— Você já o viu tendo alguma reação alérgica assim? — acabei quebrando o copo por causa da tremedeira.
— Não. Eu nem sabia dessa alergia dele. — ele estava mexendo no telefone. — Linda, eu tenho que ir e terminar a reunião. Ele vai ficar bem. Você fica aqui para quando o médico sair.
— Mas eu não sei o que fazer. — fiquei aflita.
— Só fica aqui e espera as notícias. Pega o celular dele e liga para a mãe dele, caso ele precise ficar internado.
— Internado? Ai meu Deus… — fiquei mais nervosa ainda.
— Qualquer coisa você me liga. Assim que eu terminar a reunião venho aqui pra ver, caso ele não tenha melhorado.
— Tá bom. — eu balancei a cabeça com o coração na mão.
Assim que ele saiu, eu fiquei sozinha no corredor e sentei na cadeira olhando para a porta da sala onde ele estava.
Estou com tanto medo.
Tô com medo de ele morrer.
Eu já perdi a minha mãe, já perdi o meu pai… eu não posso mais perder ninguém.
Comecei a chorar com medo.
Isso não pode acontecer comigo de novo.
Eu tenho tentado ser forte e ignorar a falta do meu pai nesses últimos dias. Até que esse namoro e as consequências dele tem me tomado os pensamentos e me distraído, mas agora, me vendo nesta situação o luto e o medo da perda me tomaram de novo.
E agora?
E se acontecer alguma coisa com ele?
Eu sei que nós não nos damos tão bem, mas as coisas estavam mudando nesses últimos dias. Ele está até me tratando diferente! Me propondo coisas que me fizeram acreditar que ele esteja interessado em mim.
Talvez ele tenha deixado de ser o Ceo sem coração.
E logo agora ele vai morrer?
Não pode.
Levantei e puxei um papel toalha para enxugar as minhas lágrimas. Então o médico saiu da sala e eu fiquei com medo do que ele iria dizer.
— A Srta é a acompanhante do Sr. Rômulo?
— Sim. — balancei a cabeça, tentando controlar as minhas emoções. Respirei fundo.
— A Srta faz parte da família?
— Da família? Bem, eu sou namorada dele.
— Certo. — ele balançou a cabeça, anotando alguma coisa no prontuário.
— Como ele está?
— Ele está em observação. Já foi medicado e vamos esperar a resposta da medicação no organismo dele.
— Mas ele vai ficar bem?
— Provavelmente.
Provavelmente não é um sim!
— Mas ele pode… pode não resistir?
— Vocês o trouxeram rapidamente para cá. Se tivesse demorado mais, sim.
Ele não respondeu se ainda pode.
Uma enfermeira chegou o chamando e ele pediu licença e saiu.
Eu aproveitei para entrar na sala. Mesmo sem perguntar.
Ele estava deitado no leito, com aquele cateter no nariz e um negócio no dedo.
— Enfermeira, você pode ver se a minha namorada está lá fora? Manda ela entrar. — ele pediu com um pouco de dificuldade na fala.
Eu fui para perto do leito dele. Ele estava com os olhos inchados, o rosto todo vermelho, os lábios também inchados. Nossa. Nem parece o Rômulo.
Meu nervosismo voltou.
— Sou eu. — sussurrei.
Ele não abriu os olhos, mas mexeu a mão até encontrar a minha e segurá-la.
— Sua mão está gelada. — ele sussurrou.
— É. — eu tentei me acalmar. — Você se sente melhor?
— A minha cabeça está doendo muito. Você pode apagar a luz?
— Posso. — soltei a minha mão da mão dele e fui apagar a luz, depois voltei para perto da maca e ele abriu um pouco dos olhos.
Senti os batimentos do meu coração mais fortes. Eu não queria que ele soubesse que eu estava chorando.
Mas eu me sinto mais calma. Ainda preocupada, porém mais calma.
— Morrer e nem me casei, não tive filhos…
— Não fala isso, Rômulo! Você não vai morrer. O médico disse que nós fomos rápidos em te trazer pra cá.
— Você quer ter filhos? — ele abriu os olhos.
A arte de trocar de assunto repentinamente.
— Sei lá. Eu nunca pensei nisso. — dei de ombros.
— Eu também não tinha pensado até agora. Para quem vai ficar a minha fortuna se não tenho nem um filho?
— Para de falar assim, você está me deixando nervosa.
Já basta o médico esclarecendo sem esclarecer!
— Você fica aqui comigo? — ele apertou a minha mão.
— Fico. E para onde eu iria?
Ele quis sorrir, mas depois encolheu o rosto, como se sentisse dor. — O jantar não vai acontecer.
— Não importa.
— Eu queria um jantar só com você. — ele me encarou e meu coração disparou de vez.
— Só comigo? Mas você disse que era da empresa.
— Foi só uma desculpa.
Uma desculpa?
Eu não esperava isso também.
— Você já jantou comigo muitas vezes. — eu lembrei.
Ele ficou me encarando e eu olhei para baixo.
Uma enfermeira entrou na sala e ligou a luz. — Hora do soro.
Soro? Então vai demorar pra gente sair.
Espero que fique tudo bem.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
fez bem autora de abreviar os capitulos do resort...
estou no capitulo 90 e ja rolou um beijão e pra mim ta dentro dos conformes prefiro assim,que foque no romance ao invés de dar enfoque ao sexo... *nada contra*...
esse livro não é erotico de forma nenhuma,pelo contrario!!...
Meu Deus...já estou quase na metade do livro e só rolou um selinho kkk Que tédio....
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...