O CEO sem coração romance Capítulo 146

8 meses depois…

RÔMULO

Todos formaram um círculo para olhar.

— Tão grande… — Gustavo comentou.

— Esperto. Já percebeu que sou bonito. — Rodrigo não perde a piada.

— Os olhos são do pai. — meu pai murmurou.

— Com certeza. Ele é igualzinho ao Rômulo quando era bebê! — minha mãe estava admirada.

Eu estava encostado na porta e a Linda parou do meu lado. — Vocês não deveriam estar admirados com ele. Deveriam estar admirados comigo. Que coloquei 4 quilos pela minha vagina.

Nem olhei ainda como ficou. Deve ter feito um estrago.

— Eu era cabeçudo desse jeito, mãe?

— Claro. Até hoje. — ela virou para mim. — Linda, que bebê lindo.

— O DNA da sua família.

— Que isso. Você é linda demais! — minha mãe ficou sorrindo para ela. — Posso pegar o meu netinho?

— Todo seu.

— O Rom fica chorando a noite inteira.

— Rom? — meu pai estranhou.

— Sim. De Rômulo filho.

— Meu Deus! — Rodrigo se admirou. — Eu sabia que o seu ego era grande, mas a ponto de colocar o seu nome no filho?

Não me incomodei.

— Não achei uma ideia ruim e foi a Linda quem escolheu.

— Eu acho um nome bonito. Forte, tem personalidade. — Linda explicou.

— Igual a mim. — completei.

— Aham. Falou o cara que fica na maior melação com a noiva. "Ai, meu amor", "eu não vivo sem você", Linda, eu te amo tanto…".

— Deixa o seu irmão, Rodrigo! — nossa mãe o repreendeu, com o meu filho nós braços. — Ele está apaixonado.

— É. — Gustavo concordou. — Gente apaixonada é assim mesmo. Depois do primeiro eu te amo toda a moral e vergonha é destruída. Os mais frios são os mais melosos. Acredite em mim. O meu pai e a minha mãe… — ele fez careta.

— Não vejo problemas em declarar o meu amor para a Linda. Eu a amo mesmo. — dei de ombros. — Agora que você já viram o Rom, podem ir se acomodar.

— Quem será o padrinho do Rômulozinho? — Gustavo perguntou, passando pela porta.

— Se perguntar mais uma vez não será você.

LINDA

Passaram-se meses até vermos novamente essas pessoas.

Eu e Rômulo passamos esse tempo bem felizes e nesse momento eles não poderiam faltar. Nosso bebê tinha quase 1 mês de nascido. O Rômulozinho. O Rômulo chama ele só se Rom, igual o povo que fala inglês.

Eu chamo de Rômulozinho. E ele é igualzinho ao pai. Não só na aparência.

Quando dorme ele não dá trabalho não, é claro. Mas quando acorda… Senhor, não tem quem coma. A minha gravidez foi tranquila, o parto foi um milagre. Pari até que rápido para um bebê enorme, a dor eu nem comento, mas esse bebê dá um trabalho. Menos de um mês de vida e ele é mais bravo com tudo do que o próprio pai.

Decidimos nos casar agora, porque assim eles podem ver o Rômulozinho já nascido.

Nós queremos voltar ao Brasil, mas pensamos que precisamos ao menos de 1 ano de descanso daquela confusão toda.

O nosso casamento será simples. Somente com a família do Rômulo, o Gustavo e a Laisa.

8 meses se passaram e o Gustavo e o Rodrigo ainda falam sobre solteirice.

Eu jurava que o Rodrigo tinha dado uns amassos na Laisa e que o romance iria engatar. Eu não sei se os amassos aconteceram mesmo, mas eles não parecem estar interessados um no outro.

Enquanto eles curtiam o Rômulozinho, os empregados organizavam a festa.

Eu não estava nervosa por casar com o Rômulo. Estava ansiosa para que isso acontecesse logo.

Mesmo sendo uma cerimônia íntima, eu não deixe de lado as coisas que fazem um belo casamento dos sonhos. Meu vestido era com o corpo e mangas rendados, decote ombro a ombro e com uma saia grande com camadas de tule. Aproveitei que a minha sogra estava cuidado do Rômulozinho e fui me arrumar. Uma cabeleireira e maquiadora veio para fazer a nossa maquiagem. Eu queria parecer bonita nas fotos. Por conta do trabalho que Rômulozinho me dá, que não me deixa dormir uma noite completa, eu perdi todo o peso que ganhei na gravidez. Estou magérrima, mas não me orgulho disso não. Estou com um pouco de olheiras.

Para compor o look de noiva, vou carregar um buquê de rosas vermelhas.

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