RÔMULO
Voltei pra casa e assim que cheguei no meu quarto, recebi uma ligação da minha mãe.
Eu atendi no viva-voz enquanto trocava de roupa.
— O que é, mãe?
— Rômulo, que história é essa? Você está namorando ou não com aquela menina? Só se fala nisso na internet. Eu tô confusa.
— Eu não estou, mas a mídia está dizendo que sim, então estamos fingindo que sim pra ver se não sai mais escândalos.
— E ela concordou com isso? Me parece burrice.
— Ela concordou, mãe. Burrice é dizer que não depois de ter falado que sim pra polícia.
— Não seria mais simples namorar de verdade?
— Mãe, tenha um pouco de bom senso.
— E qual é o problema? Você não tem ninguém, ela parece que também não. Ela é linda, Rômulo, você precisa de uma namorada! Pra que fingir? Por que não aproveita que ela quer?
— Ela não quer nada comigo. Só concordou em fingir por causa da polícia. E eu não quero nada com ela também. Ela não faz o perfil de mulher com quem eu me envolvo.
— Sim. Isso eu sei, porque ela existe e as mulheres que você se envolve não existem.
— A senhora tá convivendo muito com o Rodrigo. Tá aprendendo as piadinhas bestas dele. — vesti minha roupa de dormir.
— Rômulo, meu filho. Eu fico preocupada. Por que você não me conta as coisas?
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