O CEO sem coração romance Capítulo 48

Resumo de O café da manhã: O CEO sem coração

Resumo de O café da manhã – Capítulo essencial de O CEO sem coração por Nikole Santos

O capítulo O café da manhã é um dos momentos mais intensos da obra O CEO sem coração, escrita por Nikole Santos. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

LINDA

Acordei com as costas estalando e fui tomar meu banho para ir pra empresa.

Segundo dia e já estou me acostumando com a rotina. Sorte minha.

Desta vez eu iria usar uma calça de alfaiataria na cor cáqui e uma blusa vermelha de manga longa.

Penteie meus cabelos dividindo o meio e o amarrei baixo, deixando o cumprimento ficar ondulado.

Me perfumei, fiquei até com cara de quem não é quebrada.

Tem roupa cara que vale a pena ter.

Peguei uma bolsa e saí de casa.

O Rômulo já tinha me mandado mensagem dizendo que me esperava fazia 6 minutos.

Parece que não sabe esperar.

— Bom dia, vizinha. — o meu vizinho acabava de sair do elevador.

— Bom dia, vizinho! — respondi com ânimo e entrei no elevador.

Nossa, eu não me acostumarei com esse vizinho meu. Eita homem bonito!

Ainda é muito gentil. Tem uma energia boa.

É bom acordar e encontrar com alguém assim. O meu pai era assim.

Mas quando saí do elevador e depois do prédio, vi o carro do Rômulo e já esperei ver a sua cara de gente ambiciosa e má.

E ninguém saiu do carro pra abrir a porta pra mim. Bem cavalheiro ele. É o cavalheiro de ontem.

Entrei no carro e ele estava todo duro, mexendo num tablet.

— Bom dia. — eu disse mais direcionado ao motorista.

— O jantar na casa da minha mãe será hoje. — Rômulo foi logo avisando.

— Hoje? Já?!

— Sim. O meu pai não está em casa, então hoje é o dia perfeito.

Ele só pode ter algum problema com o pai.

— E que horas é isso mesmo?

— Às sete da noite. Eu te pego em casa.

— Diz na frente, né? Do prédio? porque você sabe da regra. — eu frisei.

— Claro que eu sei da regra. — ele falou sem muito interesse. — Eu estarei esperando no carro. Espero que você seja pontual. — ele não tirava os olhos do tablet.

— Então, como foi a sua noite? — ele perguntou de repente.

— Foi boa. Deitei, capotei e dormi.

— Também, depois de tanto comer.

— Nossa, como você é delicado relembrando isso como se fosse um problema. — eu falei baixinho dando um sorriso para ele.

— Sou mais carinhoso do que você. — ele passou a ponta do sapato por debaixo da barra da minha calça e a deslizou pela minha perna.

Eu puxei as minhas pernas para junto de mim no mesmo instante, com o coração disparado. Me senti envergonhada.

— Eu acho que ninguém está olhando para debaixo da mesa. Não precisa fazer isso.

— Isso é carinho, não é?

— Carinho com os pés? Que legal…

— Mas funcionou você. Ficou toda corada.

— Obrigada por apontar isso. Fiquei toda sem jeito. Agora não sei nem mais como é que eu vou reagir à desgraça. Ainda bem que eu tô com a blusa de manga porque sinto os pelos do meu braço arrepiados.

Nosso café chegou neste momento e não precisamos mais ficar nessa conversa.

Eu fiquei mais aliviada.

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