O CEO sem coração Ameaças

LINDA
Era o homem que insistiu para que eu entrasse na casa novamente mais cedo.
— É melhor a senhorita voltar para cama. Ainda não parece nada bem. — disse ele, como se importasse com alguma coisa.
— Eu vou embora. — tentei andar, mas estava muito tonta para isso. Me desequilibrei e não consegui me soltar do armário.
— Volte para a cama. Eu vou te ajudar a contar. Você tá com labirintite. — ele segurou o meu braço e eu tentei me soltar, mas não consegui.
— Eu quero ir embora.
— A senhora não pode ir embora agora. — ele me virou e me levou de volta para o quarto, me segurando pelo tronco.
A minha cabeça doía ainda mais por causa do balanço. Estava fechando os olhos apertado por causa dela.
— Me deixa ir. Eu vou para um hospital e depois vou até a polícia.
— O Senhor Rômulo disse que a senhorita não vai a lugar algum até que tudo seja resolvido.
— Que tudo seja resolvido? O que ele pretende? Me matar? — sentei na cama. Ele acendeu a luz do quarto e minha cabeça doeu mais. — Desliga, por favor. A minha cabeça dói muito.
Ele desligou.
— Amanhã um médico especialista virá aqui para te ver. O Senhor Rômulo não quer te matar. Se ele quisesse não estaria cuidando de você.
— Ele não está cuidando de mim! Ele me agrediu!
— Ele lamenta.
mesmo? — virei meu rosto para ele incrédula da sua fala.
olhou para o chão. — Acredito que sim.
podia ser um subordinado mesmo.
Amanhã eu vou embora daqui e já deixo ciente que se depender de mim o seu chefe vai apodrecer na cadeia pagando por tudo isso que ele fez a mim e a minha família.