O CEO sem coração romance Capítulo 52

Resumo de A reunião com a RP: O CEO sem coração

Resumo de A reunião com a RP – O CEO sem coração por Nikole Santos

Em A reunião com a RP, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CEO sem coração.

LINDA

Eu duvido que o Rômulo tenha contado a ela sobre a verdade do nosso namoro, mas o jumento manda mesmo assim a secretária para ficar me vigiando.

— Por que ele te mandou?

— Ele não disse. Por favor Linda, não diga a ele que eu te contei o que vim fazer aqui. Por favor. Ele vai me demitir. Ele disse que era pra eu saber o que você tinha.

— Ah, então é isso?

Ele fala as merdas dele com sua insensibilidade e nem é capaz de enxergar os estragos que faz.

— Sim. Ele pediu para descobrir e também disse que era pra participar da reunião.

Eu fui para o elevador e ela veio atrás de mim.

— O que você sabe de mim e do seu chefe?

Eu quero saber o quanto eu posso falar nessa reunião.

Laisa é muito inocente!

— Eu sei que vocês são namorados, mas eu tive vergonha de tocar no assunto ontem quando estávamos juntas. — ela deu um sorriso constrangido.

— Pois é. Somos namorados. Você sabe que as pessoas estão falando disso. A reunião com a RP é só para conversar sobre um evento onde eu e ele vamos aparecer juntas. Vamos fazer assim, você pode ficar em outro lugar enquanto eu tenho a reunião com ela. O Rômulo não vai saber. Eu não vou contar a ele.

— Mas… e se ele descobrir?— ela segurou a porta do elevador.

— Não vai. Ele é burro. Pode ficar tranquila. Vai dar uma volta por aí e quando eu voltar vou te dizer o que falar a ele.

— Tá bom. — ela ficou para trás e eu entrei no elevador e apertei para um andar abaixo.

Eu quero conversar com essa RP sozinha.

O elevador desceu e eu saí de dentro dele já procurando a mulher.

Nunca estive nesse andar, mas as pessoas me conheciam. Elas estavam me encarando e conversando entre si.

Bando de fofoqueiras.

— Um tipo como eu? — juntei as minhas sobrancelhas sem entender aonde ela queria chegar.

— Sim. Eu sugeri que ele admitisse o namoro por um tempo, até a poeira baixar, mas acreditei que era uma mulher a sua altura e o que a imprensa andava falando era só baboseira como sempre. Mas descobri que é verdade. Você não faz o tipo do Rômulo e se não andar na linha e colaborar com a gente vai tornar a vida dele mais bagunçada ainda. Sabe, estava tudo bem até você chegar. — ela levantou da cadeira.

— Espera, você é o que dele além de RP? Era uma amante? É apaixonada por ele? Porque eu não entendo porque está me esnobando.

— Garota, o Rômulo é um dos empresários mais importantes e mais sérios deste país. Ele sempre prezou pela sua imagem. Sabe quantas vezes ele foi visto ao lado de uma mulher? Nenhuma, porque ele deixa os seus casos em segredo. O meu trabalho era só gerenciar as fofocas da empresa, abafar coisas que poderiam prejudicar a empresa e a sua imagem como empresário. Aí você chegou e já causou toda essa bagunça que agora eu preciso limpar. Não duvido que tenha sido você quem mandou as primeiras imagens para os sites de fofoca.

Que filha da puta!

— Olha aqui. — levantei da cadeira com tudo. — Eu só queria reivindicar os direitos do meu pai. Nunca tive intenção nenhuma de passar por essa situação. Eu não sou uma aproveitadora, mas já que estou na posição de namorada dele e você está me esnobando e me caluniando, eu vou te tratar como o que você é, uma simples RP. Então RP cuide de resolver essas fofocas que eu já cansei de ver meu nome nesses sites. Quanto à apareceu ao lado dele nestes eventos, você não precisa me ensinar nada. Eu sei me comportar, sei ser educada e agradável. Coisa que você não sabe nem um pouco. — bati a minha mão na mesa, lançando um olhar indignado para ela, que se intimidou com a minha postura. — Rômulo precisa melhorar os critérios para contratar as pessoas. Competência só não basta. Dá licença. — eu saí da sala indignada e de cabeça erguida.

Ainda tinha gente ali naquele andar de olho em mim, mas eu ignorei todo mundo e entrei no elevador.

Cada dia que se passa eu odeio mais essa história de fingir ser namorada daquele monstro.

@autora_nikole

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração