O CEO sem coração A reunião com a RP

LINDA
Eu duvido que o Rômulo tenha contado a ela sobre a verdade do nosso namoro, mas o jumento manda mesmo assim a secretária para ficar me vigiando.
— Por que ele te mandou?
— Ele não disse. Por favor Linda, não diga a ele que eu te contei o que vim fazer aqui. Por favor. Ele vai me demitir. Ele disse que era pra eu saber o que você tinha.
— Ah, então é isso?
Ele fala as merdas dele com sua insensibilidade e nem é capaz de enxergar os estragos que faz.
— Sim. Ele pediu para descobrir e também disse que era pra participar da reunião.
Eu fui para o elevador e ela veio atrás de mim.
— O que você sabe de mim e do seu chefe?
Eu quero saber o quanto eu posso falar nessa reunião.
Laisa é muito inocente!
— Eu sei que vocês são namorados, mas eu tive vergonha de tocar no assunto ontem quando estávamos juntas. — ela deu um sorriso constrangido.
— Pois é. Somos namorados. Você sabe que as pessoas estão falando disso. A reunião com a RP é só para conversar sobre um evento onde eu e ele vamos aparecer juntas. Vamos fazer assim, você pode ficar em outro lugar enquanto eu tenho a reunião com ela. O Rômulo não vai saber. Eu não vou contar a ele.
— Mas… e se ele descobrir?— ela segurou a porta do elevador.
— Não vai. Ele é burro. Pode ficar tranquila. Vai dar uma volta por aí e quando eu voltar vou te dizer o que falar a ele.
— Tá bom. — ela ficou para trás e eu entrei no elevador e apertei para um andar abaixo.
Eu quero conversar com essa RP sozinha.
O elevador desceu e eu saí de dentro dele já procurando a mulher.
Nunca estive nesse andar, mas as pessoas me conheciam. Elas estavam me encarando e conversando entre si.
Bando de fofoqueiras.
Eu fui até a recepcionista. — Bom dia.
— Bom dia. — ela virou para mim, olhando mais a minha roupa do que meu rosto. — Deseja
— Sim. Eu quero falar com a RP do Rômulo.
— A sala da RP do Sr. Rômulo fica à direita. — ela apontou.
— Ok. Obrigada. Com licença. — me afastei dali enquanto outras duas garotas
sala da RP e bati na porta. Ela mandou entrar, então eu entrei.
— Ah, você.
Sou eu. — entrei de cabeça erguida.
vamos resolver isso logo, porque existe coisas mais importantes na vida do Rômulo. — ela abriu uma agenda e apontou a cadeira para mim.
fiquei analisando as suas palavras. — Suponho que saiba de
eu sei, só não imaginava que era um tipo
Um tipo como eu? — juntei as minhas sobrancelhas sem entender aonde ela
Eu sugeri que ele admitisse o namoro por um tempo, até a poeira baixar, mas acreditei que era uma mulher a sua altura e o que a imprensa andava falando era só baboseira como sempre. Mas descobri que é verdade. Você não faz o tipo do Rômulo e se não andar na linha e colaborar com a gente vai tornar a vida dele mais bagunçada ainda. Sabe, estava tudo bem até você chegar. — ela levantou da