O CEO sem coração romance Capítulo 61

Resumo de O dia de folga: O CEO sem coração

Resumo do capítulo O dia de folga do livro O CEO sem coração de Nikole Santos

Descubra os acontecimentos mais importantes de O dia de folga, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

LINDA

O homem é grosso sóbrio, é grosso bêbado…

Mas eu não vou insistir em nada não.

Ouvi ele dizendo que está me dando folga também. Isso significa que eu posso ir ver a minha casinha, ver como estão as minhas vizinhas. Vou passar o dia por lá.

Voltei pra casa, tomei um banho e depois eu chamei um Uber para ir pra lá.

Estava animada para sair um pouco dessa vida de prisão sob os olhos do Rômulo e voltar para minha casinha.

Eu sei que só foram dois dias fora, mas foram dois intensos dias. Eu já arranjei trabalho, amigas, inimigas, comi na casa dos outros, conheci os parentes dele e ainda chorei um bocado com aquelas coisas do meu pai.

É muita coisa.

Na minha vida parada vez ou outra acontecia algo. Geralmente um dia era igual ao outro.

Eu fui sem avisar, mas quando cheguei na minha ruazinha querida, parecia que minhas vizinhas já estavam me esperando.

Elas estavam preocupadas comigo.

— Linda, querida, você está bem? — a que é mais próxima de mim entrou na minha casinha comigo.

— Estou. Estou ótima. De verdade.

— Mas onde você estava esses dois dias?

— Estou ficando num apartamento. Eu consegui um emprego. — contei a ela feliz e fui procurar uma vassoura. — Tô trabalhando de assistente de um empresário, aí estou morando mais perto de lá. Eles me deram tudo. A senhora precisa ver que casa linda.

— Que bom, Linda! Mas é assistente daquele homem que dizem que você está namorando?

— Não. É de outro empresário. — eu levei a vassoura e um pano para tirar a poeira dos móveis da sala.

— Mas e essa história de namoro. É verdade? — ela sentou no sofá.

Eis a questão.

— Então… a gente tá se conhecendo.

É a melhor resposta que eu poderia dar.

— Se conhecendo? E tá tudo bem mesmo? Quero dizer, você estava muito brava com ele por causa da morte do seu pai.

— Ele não sabia disso. Os funcionários não avisaram, então ele soube somente quando o procurei. Ele até demitiu as pessoas que negligenciaram isso. Ontem ele foi lá na plataforma e trouxe as coisas do meu pai. Estão lá no apartamento. — expliquei, passando o pano no raque.

Não acredito que defendi aquele desgraçado.

— Ah. Entendi. E no meio disso vocês se apaixonaram, foi? — ela me olhava com um sorrisinho pretensioso.

Eu, apaixonada por ele?

Eu dou risadas disso.

— Ele se apaixonou por mim. Naquele dia que ele veio aqui e a senhora até apareceu, ele estava implorando para namorar com ele. Eu fiquei comovida. Resolvi dar uma chance. Parece que ele não arranja mulher assim tão fácil. Ele tem uma personalidade difícil. Acho que eu sou a única que bate de frente com ele. As outras não aguentariam aquele des… desprovido de paciência. — eu dei risadas pensando em tudo.

— Ah… mas parece que você também gosta dele.

Eu?! Não!

— Ah…Não sei ainda. Estou o conhecendo primeiro.

Não mesmo!

Ela ficou me observando sorridente. — Eu espero que dê tudo certo, Linda. Quero te ver feliz. Todo mundo aqui quer. Mas que ele seja um homem bom com você. Se ele for ruim você pode voltar para casa, não insista. O seu pai gostaria de te ver feliz.

— Sim. Eu sei. — me lembrei logo do colar e o tirei debaixo da blusa para mostrar. Me agachei na frente dela. — Olha. — abri o pingente toda feliz.

— Que coisa bonita, Linda! E esse pingente, esse colar parecem ser genuínos.

— Alô?

— Onde você está? — ouvi a voz do Rômulo.

Afastei o telefone no ouvido e não tinha o nome dele. Meu celular e seus defeitos…

— Estou em casa. — respondi com o celular de novo no ouvido.

Ele não tinha me dado folga?

— E por que não abre a porta? Estou aqui te chamando a tempos.

Ele veio me procurar?

Estiquei meu pescoço olhando para a calçada. Não tinha ninguém!

— Eu não estou no apartamento. — logo entendi onde ele me procurava.

O que ele quer em pleno sábado?

— E está onde?

— De folga! Você não disse que era sua folga de mim e eu poderia ir? Estou aproveitando!

Ele ficou em silêncio por um tempo, depois falou. — Mas já é de noite. A folga terminou pra você. Eu vou aí te buscar.

— Afs. Sério? Estava tão bom. Continue bebendo aí. Eu posso dormir aqui.

— Engraçadinha. Eu vou. — ele desligou.

Nossa, mas pra quem me odeia ele adora controlar a minha vida!

@autora_nikole

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