O CEO sem coração romance Capítulo 67

Resumo de Encontrando Ana Cláudia: O CEO sem coração

Resumo de Encontrando Ana Cláudia – O CEO sem coração por Nikole Santos

Em Encontrando Ana Cláudia, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CEO sem coração.

LINDA

Rômulo começou a cumprimentar seus conhecidos e me apresentou a cada um deles.

Eu recebi um bocado de elogios. Fiquei toda intimidada.

Conheci um casal muito gentil. Parece que eles têm certa intimidade com o Rômulo e paramos ali para conversar e beber com eles.

Não sou acostumada a tomar bebida alcoólica, então estava tomando aos poucos. Só encostando nos lábios e fingindo que estava bebendo. Já o Rômulo estava bebendo como as outras pessoas.

Será que ele vai se transformar hoje de novo?

— Eu estava ansiosa para conhecer a namorada do Rômulo. — a esposa do amigo dele, uma mulher de uns 50 anos comentou sorridente. — Não se fala de outra coisa. Imaginamos que o Rômulo seria mesmo discreto.

— Sim. Eu não gosto de expor a minha vida íntima. — Rômulo afirmou, com a mão nas minhas costas.

Ele tem que colocar em algum canto. Credo!

— Mas é o certo, Rômulo. Eu também nunca gostei dessas coisas muito públicas. — o amigo dele concordou. — As pessoas querem saber de tudo e não é da conta delas.

— Sim. Eu também acho isso. Essas histórias que as pessoas estão falando na internet são totalmente sem cabimento algum. — Rômulo contava. — Eu não pretendia expor o meu relacionamento. Estamos juntos a pouco tempo, nunca havíamos saído juntos justamente para manter em sigilo. Mas com toda essa exposição tivemos que trazer a tona.

— E você, Linda. O que acha? — a mulher perguntou.

— Eu tenho uma vida bem anônima. Esse tipo de atenção não me agrada nem um pouco. — fui sincera. — Mas infelizmente aconteceu.

— E como está lidando com isso?

— Desde quinta eu não entro em redes sociais. Não quero nem saber o que estão dizendo. Acho que é o melhor, bem, pelo menos para mim. Se eu não sei não me importo, não me estresso.

— Eu também não tenho visto essas coisas. — Rômulo comentou.

— Vocês estão certo. Não deixem essas pessoas curiosas atrapalharem o amor se vocês. — ela aconselhou. — E olha, eu fico muito feliz em ver que estão juntos. Não tinha intimidade para comentar sobre isso, mas eu sempre achei que o Rômulo precisava de uma namorada.

— Eu já comentei. — o marido dela falou e nós rimos.

— Eu estava esperando a pessoa certa. — Rômulo explicou e olhou para mim. Meu rosto esquentou, mesmo que seja só uma farsa.

Ele sabe mentir muito bem.

— E você, Linda. Já teve namorado? — a mulher perguntou com um sorriso curioso.

— Não. — minha resposta saiu mais tímida. — Eu também estava esperando a pessoa certa. — me mantive olhando para ela.

— Ah. Que coisa linda! Então um só estava esperando pelo outro! — ela concluiu e desta vez eu dei um gole de verdade na bebida. Pequeno, mas senti descendo na goela.

Outras pessoas chegaram onde nós estávamos, mas essas pessoas não eram tão agradáveis. Felizmente Rômulo pediu licença e saímos pela festa. Encontramos o anfitrião, que foi muito gentil com a gente e disse que era para ficar à vontade.

Paramos no meio do lugar, só os dois e ele veio para minha frente. Eu estava procurando o Gustavo. Ele disse que viria.

Eu nem sabia o que fazer. Como me comportar.

Estava sem graça.

— Você está fingindo que bebe?

— Estou. Eu não gosto de beber.

— Por que não disse antes? Tem bebida sem álcool também.

— Eu não sabia. Também achei que estava bem na cara que eu não bebo.

— O que mais você não faz? Eu preciso saber.

— Muita coisa. É mais fácil você perguntar o que eu faço. Que a resposta será: cuido da minha casa.

— Estou falando socialmente. Nas festas.

— Eu não vou à festas.

— Mas já foi, não é?

— Sim. Quando eu era criança. As festas da vizinha, mas acho que não conta. — arrumei o decote.

Ele ficou me observando.

— E do que você gosta?

— Por que quer saber disso agora? — o encarei.

— Porque as pessoas estão fazendo perguntas e eu preciso saber o que responder sobre você.

— Ok. — eu entendi. — Eu não faço nada, Rômulo. Nada. Eu não tenho vida social. Não tenho amigas, não tenho o que estamos fingindo ter. Sobre o que eu gosto…

— Comer. Isso eu já sei.

— É. Acho que isso ficou bem óbvio. — meus olhos focaram numa garota que estava tirando fotos. Ela estava longe. Parece que tinha acabado de chegar.

Olhei até conseguir ver seu rosto, então a reconheci.

— O que foi? — Rômulo perguntou, juntando as sobrancelhas.

Essa é a minha chance.

— De onde você conhece a Ana Cláudia?

— Você conhece a Ana Cláudia também? — fiquei surpresa.

— Sim.

— Infelizmente a vida dela se cruzou com a minha no ensino médio. Aquela coisa que os ricos fazem para os filhos conseguirem passar na federal. Ela vive me esnobando. — comentei chateada. — E não perderia a chance sabendo dessa história. — experimentei a bebida sem álcool. Era muito boa.

— Não me diz que aceitou a minha proposta por causa dela.

— Não. É porque eu sou apaixonada por você, Rômulo. — debochei. — Mas é óbvio que foi por isso! — eu não conseguia esconder a minha raiva da Ana Cláudia.

— Deveria ter me contado. Eu fiquei tentando adivinhar.

— Então é muito lerdo que não viu isso escancarado na internet!

— Não fala assim. As pessoas vão pensar que estamos brigando. — ele sorria olhando para os lados.

— Está satisfeito agora que sabe? — perguntei sorrindo para que os outros pensassem que estavam trocando palavras de carinho. E espero que os leitores de lábios não estejam de olho na gente.

— Satisfeito não é a palavra. A palavra é decepcionado. Achei um motivo muito fútil. É só não se importar com o que ela diz.

— Como você não se importou e inventou de seguir com esse namoro? Deveria agradecer a ela. Se não fosse por isso não estaríamos aqui, bancando o casal apaixonado.

Eu dei uma olhada no pessoal e vi o Caleb e o Gustavo.

— Olha, o Gustavo e o Caleb! — comentei com ele, animada.

— Arg.

Eu olhei para ele e ele não parecia tão animado assim.

— Não vai falar com o seu amigo?

O Gustavo deixa as coisas mais leves.

Ele olhou para o lado e do nada passou a mão na minha cintura. Fiquei frente a frente com ele. Com a taça de bebida no meio.

— Quase que derrubei bebida na sua roupa. Por que fez isso?! — indaguei assustada.

Ele virou a bebida toda goela a baixo e depois virou para mim, num movimento bem rápido e beijou os meus lábios.

Ele beijou os meus lábios e eu perdi o chão e tive um rápido e mínimo infarto.

@autora_nikole

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