O CEO sem coração romance Capítulo 70

Resumo de O impacto do beijo: O CEO sem coração

Resumo de O impacto do beijo – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos

O impacto do beijo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

LINDA

Cheguei em casa e quando parei em frente ao espelho não me reconheci.

Que tipo de pessoa eu fui nessa noite? Fazendo esse papel que já está passando dos limites.

Estiquei a minha mão e tentei abrir o zíper do vestido. Consegui abrir um pouco com o braço por cima e para puxar o resto do zíper para baixo foi mais sofrido ainda.

Consegui.

Tirei a roupa e depois fui para o banheiro e tirei a maquiagem.

Voltei a ser eu mesma.

Quer dizer. Eu não sei se serei a mesma depois do que aconteceu.

Ele me beijou.

Eu nunca tinha beijado ninguém.

Falta de oportunidade mesmo. Eu sempre fui mais caseira, não ia para as festas, meu pai não me prendia, mas eu tinha medo de acontecer alguma coisa e o meu pai estava longe. Sempre foi só eu e ele. Também não tem tantos caras a fim de mim como a mãe do Rômulo pensa.

Eu nunca tinha sido beijada.

Foi a primeira vez.

Eu gostei. Gostei de sentir outros lábios nos meus. Quando toco com as pontas dos dedos não é a mesma coisa. A textura…

Mas tinha que ser logo com ele?

O cara que mais desprezo na vida. O cara que mais me despreza na vida?

Eu nunca nem fiz nada pra estar pagando pecado desta forma.

Tomei um banho e depois eu fui para a cama. Deitei e tentei dormir, mas toda vez que fechava os olhos me lembrava daquele momento.

Ele me abraçou de um jeito brusco. Pena que não molhou sua roupa. Depois virou toda a bebida. Eu não imaginava qual seria seu próximo passo, mas ele deve ter bebido tudo para ter coragem de me beijar. Ele me chama repulsiva. Eu compartilho desse sentimento por ele.

Eu não me envolveria com o cara que jurou me matar.

Isso tudo é uma mentira.

Pena que a verdade é cruel demais e nunca poderá vir a tona por causa do maldito contrato.

Me beijou por causa do Caleb.

Ele me odeia, mas tem essas atitudes de possessividade. Como se quisesse provar o tempo todo a quem lhe oferece perigo que ele é quem tem o poder.

Mas não acho que o Caleb tenha algum interesse por mim não. Ele é muito gente boa e lindo e… ele merece uma mulher a sua altura, não uma pobretona órfã, como diria o Rômulo. Acho que ele só me achou simpática assim como ele e por isso resolveu puxar assunto. Aliás, eu gostei de ficar conversando com ele. Pena que o Rômulo o tempo inteiro estava me beliscando e dando foras no Caleb.

Acho que o Caleb entendeu a mensagem que o Rômulo queria passar e lá se foi o homem mais bonito e gentil com quem eu poderia conversar.

Não conseguia dormir pensando na festa, então inventei de mexer no celular.

Fui olhar o portal de fofocas. A nojenta da Ana Cláudia tinha feito uma sequência de stories se gabando da marca da roupa. Acho que eu feri seu ego dizendo que eram roupas da shein. Mas juro que tenho uma roupa igual aquela no meu carrinho.

E mais uma vez eu e ele fomos assunto. Postaram a foto que tiraram quando chegamos. Modéstia parte, eu sou bem fotogênica. Fiquei linda. Vou printar e colocar no papel de parede. Cortando o Rômulo, é claro.

Eu não olho os comentários.

Sei que muita gente cai nessa história de casal e eu não gosto dessa ideia. A outra galera fica falando mal de mim. Então não vale a pena ver nenhum comentário.

Só vejo as postagens mesmo.

O que a Maria Isabel está fazendo aqui?

O que?

Sentei na cama.

A filha da mãe foi contar que eu nunca tinha beijado ninguém!

Merda.

Merda.

Como ela teve essa audácia?

Que vergonha. Que vergonha!

Vou tratá-lo com desdém.

"Ah, um beijo aconteceu? Que beijo? Não significou nada pra mim. Eu já beijei tantas bocas, não é a sua que vai fazer diferença".

Como se nada tivesse importado.

Quando cheguei no sótão, saí do prédio e o carro dele já estava parado ali. O motorista saiu e eu abaixei a cabeça e fui em direção ao carro.

Ele abriu a porta e eu não olhei para ninguém, continuei de cabeça baixa, então entrei no carro sem falar nada e coloquei o cinto começando a sentir falta de ar. Não olhei para o lado, mas sabia que não tinha ninguém ali.

O motorista fechou a porta e depois, quando olhei pra frente, me dei conta que estava sentada no banco da frente.

Olhei para trás de imediato. O Rômulo não estava lá. Então o motorista entrou e era ele.

Me esquivei para trás e olhei para frente.

Então foi ele quem abriu a porta para mim?

— O que aconteceu com o motorista? — eu logo perguntei.

— O liberei por agora.

Estranho.

Ele colocou o cinto e depois começou a dirigir.

— Eu quero conversar com você sobre a história que saiu.

— Que história? — fiquei mais nervosa.

— A história do beijo.

— Que história do beijo? — o nervosismo se espalhou pelo meu corpo. Eu olhava para os lados e não tinha para onde fugir.

— Que aquela garota disse. Que você nunca havia beijado. Isso é verdade?

Não creio que ele tenha visto essa história. Ele disse que não via fofocas!

Continua…

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