O CEO sem coração romance Capítulo 71

Resumo de Discutindo sobre o beijo: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Discutindo sobre o beijo do livro O CEO sem coração de Nikole Santos

Descubra os acontecimentos mais importantes de Discutindo sobre o beijo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

RÔMULO

Agora ela não tem como fugir.

— Mentira. Tudo mentira. Quem é essa louca que falou isso? — ela ficou agitada.

Tá na cara que está mentindo.

— Você acha que vai mentir pra mim, Linda?

— Eu não te devo satisfações, Rômulo. — ela ficou de cara feia.

— Eu acho que esse assunto interessa a mim sim, visto que ontem eu te beijei, frisando que foi por conta da necessidade e o contrato viabilizava isso. Então quer dizer que eu fui o primeiro cara a te beijar. — concluí tentando focar na direção e ela cruzou os braços, olhando pra frente como se não tivesse ouvido o que eu acabei de concluir. Mas estava um pimentão de vermelha. — Então é verdade, não é?

Caramba. Eu fui o primeiro e único a beijar a boca da teimosa!

Imagino que ela deva estar em choque. Eu não deveria ter beijado ela. Se eu soubesse… talvez ela tivesse o desejo de que outra pessoa a beijasse.

— Fala alguma coisa, Linda! — a pressionei, impaciente.

— O que você quer que eu diga?! — ela perguntou furiosa. — Quer que eu admita e depois o que? Você não tem noção do quão envergonhada estou com isso tudo e se eu cruzasse com a Maria Isabel hoje eu com certeza iria arrancar esse salto e meter na cara dela.

Pior que eu não duvido.

Então é verdade…

— Mas como? Você tem 22 anos!

— Por que de uns tempos pra cá você vive me fazendo tantas perguntas? Não era você o homem de poucas palavras?

Sim…

— Talvez eu tenha mudado.

— Eu preferia quando era mais calado. Ou ainda está bêbado? Porque quando você bebe fica muito falante.

— O assunto é você e a sua inexistente vida sexual, não o meu comportamento.

— O que?! — ela olhou pra mim fazendo careta. — Eu já falei que isso não te interessa, não diz respeito a você! Não importa se eu já beijei ou sei lá!

— O que você estava esperando? O príncipe encantado? — fiquei curioso.

— Rômulo, PARA! — ela estava gritando.

— Porque falta de opção eu duvido ter sido. — continuei na minha linha de raciocínio. — Eu quero imaginar na melhor das hipóteses que você só é desse jeito aí comigo. Então eliminando esse seu jeito, o que impediria de você arranjar alguém?

— Olha, sinceramente, eu tô prestes a mandar você tomar naquele lugar. — ela esfregava o próprio rosto. — E só pra deixar claro, não é porque ontem você me roubou aquele beijo que vai se considerar o cara que tirou o meu BV, porque aquilo ali nem de longe foi o que eu esperava para um primeiro beijo, então eu desconsidero. Na verdade, eu nem lembro de nada.

Eu ri.

— Mas foi um beijo. Você considerando ou não.

— Não foi! Eu nem lembro. Ai meu, Deus! Que horror! — ela parecia enjoada. — Eu quero ver a cláusula que diz que você pode me beijar assim do nada. Se não tiver você tem que pagar uma indenização.

Eu dei uma gargalhada. — Você não pode me cobrar o que acabou de dizer que não aconteceu. Se está fingindo que não aconteceu nada, então tem que fingir na frente do contrato também. Não existe cláusula de indenização para um beijo roubado. E não foi um beijo roubado porque você é minha namorada por contrato e isso significa que eu posso te beijar a hora que eu quiser.

— Não esqueça do seu papel. — segurei sua mão.

— Como vou esquecer se você está me lembrando de 5 em 5 minutos? — ela perguntou com um olhar feio para mim.

É um ciclo. Ela se esquece, eu lembro, ela se esquece, eu lembro.

— Sorria. — comecei a andar ao seu lado e entramos no prédio da empresa, depois no elevador, que por sorte só tinha nós dois. Ela soltou sua mão da minha e ficou num canto, afastada, como se estivesse refletindo sobre alguma coisa, enquanto encarava um ponto fixo no chão.

Eu não vou insistir em outra postura novamente. Ela sabe do seu papel e só estamos no início dessa história. Faltam semanas de farsa até o contrato terminar e a gente acabar com isso.

E aí ela pode procurar o seu príncipe encantado.

As portas do elevador abriram no andar que ela trabalha e o Caleb estava ali, dando uma de gentil com a recepcionista do andar.

— Ah, Caleb. Você é um príncipe.

Era só o que me faltava.

Quando olhei para o lado a Linda já tinha saído.

Droga.

Caleb nem venha cantar de príncipe na minha empresa.

Eu quero saber o que tanto ele faz aqui e o Gustavo vai ter que me explicar direitinho.

@autora_nikole

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração