Resumo de Capítulo 10 – Capítulo essencial de O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 por Hellen Heveny
O capítulo Capítulo 10 é um dos momentos mais intensos da obra O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1, escrita por Hellen Heveny . Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Quando seus olhos se fixaram nos dela, Lucian perdeu-se por breves segundos naquela imensidão esverdeada, era como um mar de mistérios a serem desvendados.
Sabia bem que ela o observava e não poupou esforços em mostrar-se para ela, já que estava tão curiosa assim para vê-lo. No entanto, ouvir o suspiro o tirou toda a concentração em parecer alheio à invasão e, quando abriu os olhos e a encarou, sentiu uma onda de desejo lhe subir pelos pés e aquecer todo seu corpo.
Os lábios dela, vermelhos e apetitosos, estavam entreabertos e, quando se viu pega no flagra, a expressão de surpresa e a vergonha fez suas bochechas corarem. Mesmo vendo somente parte do seu rosto pela pequena fresta, Lucian adorou como as bochechas avermelhadas coloriam sua pele e a imaginou ainda mais corada e ofegante, mas por outras razões que lhe pareciam bem melhores.
Quando Charlotte se foi, ele conseguiu ouvir a corrida frenética que ela fez até seu próprio quarto e não conseguiu evitar o riso que escapou de seus lábios, imaginando como uma mulher com tamanha beleza conseguia ser tão tímida. Mas sabia que ela era, certamente, uma dama da coorte, sendo assim, seus comportamentos libertinos não lhe eram adequados.
Mas isso não importava tanto não para ele.
Quando saiu da banheira, enrolando o corpo na macia toalha que lhe foi dada, Lucian abriu a pequena mala que havia levado consigo, já que suas demais coisas já estavam na casa principal a essa altura. Tirou de lá roupas mais confortáveis, uma calça e uma camisa de linho, vestindo-as e deixando alguns botões propositalmente abertos.
Quando ouviu as batidas leves na porta e se virou, deparou-se com Juan, já devidamente seco e com uma aparência apresentável. Ele parecia igualmente animado para o inesperado jantar, no entanto, sabia que sua expressão não passaria despercebida pelo colega de viagem e, tão rápido quanto imaginou, o questionamento chegou aos seus ouvidos:
— Por que esse risinho?
Em particular, Juan o tratava com muito menos formalidade do que o fazia na frente das pessoas e Lucian gostava muito mais daquele linguajar do que da fala pomposa que ele usava quando estavam em público.
— Que risinho? — retrucou o duque, erguendo os olhos para o amigo. — Vamos, nossa anfitriã já deve estar nos esperando.
Juan o encarou por alguns instantes, erguendo uma de suas sobrancelhas claras e balançando a cabeça, claramente desconfiado. Havia ouvido passos no corredor e não se surpreenderia se Lucian estivesse se engraçando com alguma das pobres criadas. No entanto, quando desceram as escadas e chegaram à sala de jantar, o olhar envergonhado da senhorita que os havia recebido o fez suspeitar de que não eram as criadas que estavam sendo o alvo do jeito galante e sedutor do duque.
Charlotte ainda sentia as bochechas quentes, mas acreditava que conseguia conter seu impulso de fugir para longe e tinha quase certeza de que poderia dividir um jantar com o duque sem que desmaiasse por conta da pressão. Usava um belo vestido de tom rosado, bem mais elegante que o anterior. Um belo corpete agarrava-se a sua fina cintura ao passo que, apertando-a como era de costume, deixava seu decote mais visível que o desejado pela ruiva, dando a sua aparência quase angelical um ar sedutor que sequer era planejado.
O detalhe não passou despercebido por nenhum dos cavaleiros, no entanto, diferente de Juan, Lucian não se deteve em observá-la com a mesma intensidade que a ruiva havia feito, instantes atrás. Sem timidez, seus olhos percorreram o rosto delicado, descendo pelos ombros e devorando a pele amostra, que era clara e imaculada. Demorou-se em seu decote, imaginando cenas nada castas que envolviam sua boca sobre aquela pele tão delicada, então, descendo até encontrar a rodada saia que, certamente, pesava bastante, voltou novamente a olhar para o rosto da mulher, sem sequer disfarçar sua intenção.
Ao contrário da aversão que normalmente sentia diante de olhares masculinos, os olhos do duque causaram nela certa irritação mesclada a um formigamento e um calor que irradiou por seu corpo. Mas a ousadia que ele tinha a deixava irritada o suficiente para fazê-la unir as sobrancelhas.
Como ele ousava ser tão sugestivo com uma dama em meio aos criados e a um outro homem que ela sequer conhecia?
— Bem, espero que aproveitem o jantar, senhores — ela se pronunciou, contendo a irritação para não transparecer em sua voz. — Amanhã meu irmão virá buscá-los e, assim, poderão seguir até a casa central.
— Apesar de inesperado, não é incomodo recebê-los! Pelo contrário, é uma honra — ela respondeu, sorrindo gentilmente para ambos.
O resto da refeição se deu de forma silenciosa e, mesmo sob o olhar vigilante do duque, Charlotte usou toda sua concentração para o ignorar o restante do jantar e fingir que, como sempre, estava sozinha, apesar do calor que os olhos castanhos dele transmitiam não deixá-la esquecer de sua presença.
Desse modo, quando o jantar acabou e quando todos se retiraram para seus próprios aposentos, ela conseguiu, finalmente, respirar aliviada ao se ver na particularidade de seu quarto, onde arrancou o pesado vestido e libertou seu corpo do corset apertado, respirando aliviada ao por a camisola de tecido fino e confortável.
Enquanto olhava-se no espelho, Charlotte Capman pegou-se pensando nos olhos castanhos do duque e em sua ousadia ao encará-la com tamanha malícia no jantar. Lembrou-se também da mão grande e máscula descendo pelo próprio peito, escorregando lentamente pela barriga bem definida até entrar na água, tocando um local que ela não pode ver, mas que sua mente categoricamente imaginou.
‘Será que ele sabia que eu estava ali o tempo inteiro?’, ela perguntava-se enquanto, deixando o espelho de lado, caminhava para sua cama. ‘O que deve pensar de mim agora? Céus, espero que ele vá embora logo!’
Enquanto ela ocupava-se em tentar empurrar para longe as lembranças nada castas do corpo do Duque coberto pela água e pela pequena camada de espuma, do outro lado do corredor, em seu próprio quarto, Lucian inspirava profundamente, apertando com força a mão livre no lençol enquanto a outra movia-se rapidamente para cima e para baixo, seu peito forte subia e descia com igual rapidez, arfante enquanto os sentia toda sua pele queimar e arder em desejo.
Então, enquanto pressionava os lábios um no outro, contendo um gemido rouco e liberando o desejo que se acumulou em seu corpo após ser tão descaradamente observado pela imensidão esverdeada que eram os olhos da mulher que havia acabado de conhecer, pensou nos lábios delicados e rosados dela ocupando o lugar de sua mão, ou no toque macio dos seus decos sob sua pele quente, chegou até a ouvir os gemidos abafados que certamente ela daria enquanto se entregava a ele e bebeu cada gota da excitação que aqueles pensamentos o faziam sentir, para então entregar-se a eles e liberar tudo em meio a fantasia que desejava, desde o primeiro minuto, tornar real.
‘Ela, com certeza, será minha’, foi seu último pensamento, antes de tentar aquietar os pensamentos e dormir, mesmo que seu corpo ainda estivesse extremamente desperto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1
Continue escrevendo. Essa forma de romances curtos é muito interessante. Só tenha cuidado com as características dos personagens, especialmente idade....
ai meu deus eu tô apaixonada, li a história em algumas horas e amei todos os traços e detalhes da história. vou com toda certeza acompanhar o restante da série capman's e tentar apoiar a autora da história. enredo 10/10, drama 10/10, personagens 10/10 e plot's 10/10. perfeita, amei demais....
Linda história ameiiii😍♥️♥️♥️...