O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 romance Capítulo 10

Resumo de Capítulo 9: O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1

Resumo de Capítulo 9 – O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 por Hellen Heveny

Em Capítulo 9, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1, escrito por Hellen Heveny , os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1.

As outras três mulheres encararam a cena com um rubor nas bochechas, enquanto Charlotte recolhia sua mão com certa pressa, sentindo o rosto pegar fogo ao passo que via o Duque exibir um sorriso de canto.

— A tempestade nos pegou desprevenidos e, se não for muita ousadia de minha parte, gostaria de saber se poderia nos hospedar aqui — ele pediu, erguendo o corpo e encarando-a com certa curiosidade.

‘O que uma moça jovem e tão bela faz cercada por mulheres nessa casa? Por que a irmã do anfitrião não está na casa principal?’, eram as perguntas que rondavam a cabeça do Duque, que encarava a jovem ruiva a sua frente curiosamente. Mas, apesar de muito tentado, não perguntou sobre isso para ela, não ainda, ocupou-se em olhá-la com visível admiração.

Annie se aproximou dos dois homens e, sem nenhuma cerimônia, pegou das mãos dos dois as duas malas pequenas que levavam, então, seguindo em direção as escadas, falou:

— Acredito que não há problema, estamos prestes a jantar e os senhores serão muito bem-vindos — decretou a senhora, que recebeu um olhar irritado da dona da casa. — Venham, temos dois quartos livres.

Charlotte sabia que não podia simplesmente deixá-los à própria sorte no meio da tempestade, mas não sabia se era uma boa ideia tê-los por uma noite em seu ambiente seguro, principalmente quando um deles a olhava de forma tão intensa e causava estranhos arrepios em seu corpo.

Enquanto Annie os instalava, as outras três começaram a cochichar, correndo para a cozinha para terminar o jantar e fazendo Charlotte correr até lá junto a elas, não queria ficar sozinha. Quando chegou à cozinha, que estava mais aconchegante e quente que a sala, encontrou a confusão de vozes femininas enquanto ouvia as panelas borbulharem e sentia o delicioso cheiro do jantar.

— Ele é ainda mais bonito do que falaram! — Dália falou, suspirando ao lado do fogão.

— Ouvi dizer que ele queria se casar, pena que não temos nenhuma chance! — Justine comentou fazendo uma expressão de desanimo. — Mas a nossa senhora tem, viram como ele olhou para ela?

— Vocês adoram fofocar, não é? — Charlotte falou, sentando-se numa das cadeiras de madeira que ali haviam, rindo levemente. — Ele não me olhou de jeito nenhum, todos me olham assim.

— Porque você é muito bonita e todos a desejam desposar! — Dália falou, sonhadora. — E ele também deve desejar isso, com certeza.

— Se ele deseja minha mão, logo deixará de fazê-lo, os boatos correm rápidos e não devem demorar a chegar aos ouvidos do duque, Dália — a ruiva falou, suspirando levemente ao passo que brincava com um pequeno caroço de feijão que estava jogado na mesa. — Não deixe sua imaginação fazê-la sonhar por mim.

— Talvez você deva sonhar um pouco — a jovem retrucou, com um sorriso gentil. — Mas, de toda forma, ouvi dizer que ele é um homem muito galante e que é tão libertino quanto Marcel!

Enquanto as ouvia, Charlotte ria da animação das moças com a presença inesperada de um membro da realeza. Não podia negar que também estava animada, era diferente ter alguém que não fazia parte de sua rotina ali, principalmente alguém tão bonito.

Os minutos se passaram e, quando Annie retornou a cozinha, parecia tão animada quanto as demais moças. A senhora começou a coordenar as atividades que restavam para o jantar e, depois de seguir novamente até as escadas para levar a água quente para o banho dos convidados, retornou à cozinha com um sorrisinho estranho nos lábios, encarando a ruiva.

O homem, com plena consciência do que estava fazendo, ergueu levemente o corpo, deixando todo seu peito à mostra e descendo a destra por ele, fingindo inocência no ato de levar a pele a essência amadeirada que usava sempre durante o banho. Seus dedos fizeram um caminho vagaroso pelos músculos enquanto movia o pescoço para o lado, ouvindo-o estalar e gemendo baixo com o relaxamento e com a excitação que a possibilidade de estar sendo observado pelos curiosos e intensos olhos verdes dela lhe causava.

O som rouco da voz dele naquele momento fez Charlotte ofegar, a visão trazia a ela sensações que jamais havia sentido e isso a apavorou por alguns instantes, tirando-a da bolha em que havia se colocado e, quando isso aconteceu, Lucian abriu os olhos, encarando-a com um meio sorriso banhado por malícia. Naquele momento, Charlotte Capman soube que foi pega no flagra.

Então, fazendo a única coisa que passou em sua cabeça em meio a vergonha e ao nervosismo, correu para seu quarto, fechando a porta e, ofegante, encostando-se sobre ela.

O que estava fazendo?

Por que sentia como se suas pernas estivessem prestes a desfalecer e seu coração prestes a sair por sua boca?

Não tinha resposta para essas perguntas, mas de algo sabia.

O Duque a havia visto.

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