Resumo do capítulo Capítulo 13 do livro O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 de Hellen Heveny
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 13, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1. Com a escrita envolvente de Hellen Heveny , esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Lucian estava de pé antes mesmo do dia amanhecer.
Se sentia eufórico, o dia do baile finalmente havia chegado e ele torcia para encontrar Charlotte, torcia também para que ela decidisse aceitar seus presentes e para que lhe desse alguma abertura, mesmo que pequena.
Quando deixou seu quarto, já devidamente vestido, a primeira pessoa que viu foi Judith. A senhora Capman usava um belo e elegante vestido, seus cabelos estavam perfeitamente alinhados e, como sempre, sua expressão não mostrava um dos melhores humores. Lucian sabia que em nada a agradava a constante insistência dele com relação a Charlotte, isso havia ficado claro com as cansativas tentativas de Judith para voltar sua atenção para Brista.
— Senhora Capman, que surpresa — falou ele, mesmo não estando, de fato, surpreso.
Judith encarou-o com certa irritação, apesar do tom sempre gentil de suas palavras:
— Bom dia, Duque! Mal tenho o visto — comentou ela, oferecendo o braço a ele que, educadamente, segurou, enquanto seguiam para os degraus. — Posso saber onde vossa alteza tem passado suas tardes?
— Acredito que essa resposta não precisa ser dada, senhora Capman — falou ele, ainda com o rosto voltado para frente. — Seus capatazes que me perseguem todos os dias saberão informá-la sobre minhas atividades.
Desde quando encontrou Charlotte no campo, há três dias atrás, Lucian havia notado a movimentação estranha dos capatazes e não demorou mais que algumas horas para perceber que estava sendo monitorado, algo que não o agradava em nada. Sempre que ia até a cidade procurar por presentes para a dama que tentava cortejar, ou para saber um pouco mais sobre o local, se via sendo discretamente seguido por um ou dois dos empregados da fazenda.
Sendo pêga de surpresa, Judith sentiu o rosto corar, envergonhada, mas não arrependida. Enquanto descia os degraus, a senhora da casa pensava em como livrar-se daquela situação. Não demorou mais que alguns instantes para que a luz de uma ideia brilhasse em sua mente e, com um minúsculo sorriso, que não durou mais que alguns instantes, ela suspirou, assumindo um tom parcialmente choroso.
— Desculpe-me, senhor — iniciou, parando ao fim da escada e se virando para o homem à sua frente. — Estava somente preocupada com seu bem estar!
Lucian uniu as sobrancelhas, curioso.
— O que quer dizer com isso? — indagou ele, afastando-se da mulher com delicadeza, mas mantendo a postura altiva que exibia sempre.
— Charlotte não é sua melhor opção, Duque — Judith voltou a falar, destilando toda a dissimulação e veneno que podia. — Ela não pode lhe oferecer o que um nobre precisa, não é uma mulher…
— Senhora Capman, creio que está se esquecendo do seu lugar nesse diálogo — Lucian a interrompeu, usando um tom mais grave, empertigando a postura. — Não sinta-se no direito de dizer-me o que devo ou não fazer, muito menos de mandar que seus empregados me sigam para que saiba das minhas atividades. Minhas escolhas não lhe interessam, entendeu?
Surpresa com a reação rude dele, Judith engoliu em seco. O olhar ameaçador do Duque não lhe passou despercebido, muito menos sua fala claramente enraivecida. Ser tão claramente repreendida por um homem de tamanha influência e com o dobro do seu tamanho, fez um arrepio ruim percorrer sua espinha, forçando-a a inclinar a cabeça para baixo e, curvando o corpo levemente, falou:
— Sim, senhor — sussurrou ela, erguendo-se e dando as costas para o Duque, seguindo para o sala onde tomava seu chá matinal.
Enquanto Judith sumia nos corredores, Marcel seguia em direção à escada, vindo do escritório do pai. Havia ouvido toda a conversa e, considerando que aquele seria um bom momento para pôr todas as cartas na mesa, se aproximou do duque, inclinando o corpo levemente num cumprimento e suspirando.
— Acredito que precisamos conversar, Duque — iniciou, indicando a porta com a cabeça e iniciando a caminhada até ela, sendo seguido por Lucian, que o olhava curiosamente. — Sinto muito pelo comportamento de minha mãe.
Não muito longe dali, Charlotte sentia o coração acelerado e o rosto quente, estava encarando o mais belo presente que já havia recebido e não fazia ideia do que fazer com ele. Não se lembrava da última vez que foi a um baile, porém, tinha certeza que nunca teve um vestido tão belo como aquele. Seus olhos brilharam assim que a caixa foi aberta por Annie e, quando pegou o pequeno cartão, ela suspirou levemente, balançando a cabeça em negativa.
— Devolva, Annie — falou, sem sequer hesitar. — Não posso aceitar presentes do Duque, sabe disso.
Durante a semana, Charlotte se viu numa maratona de devoluções, haviam flores, jóias, livros e, agora, aquele belo vestido. Tudo enviado pelo homem que parecia mais que disposto a conquistar seu coração, mas aquela era uma afeição que ela não poderia aceitar.
O vestido era belíssimo. Tinha um tom de verde água que lhe cairia perfeitamente bem, era bordado com uma delicadeza sem igual e haviam pedrarias que enfeitavam o corpete que, com certeza, valiam muito dinheiro. Não podia aceitar uma coisa tão luxuosa, principalmente se tratando de um presente do homem que procurava evitar.
— Senhorita… Dê uma chance a ele — aconselhou a mais velha, apoiando uma das mãos no ombro de Charlotte. — Tenho certeza que são presentes sinceros, bem como os sentimentos do Duque.
— Pode ser, Annie — ela falou, sorrindo levemente para sua amiga. — Mas não posso corresponder a esse sentimento, não posso dar a ele o que precisa e nem me darei ao luxo de me iludir acreditando nesse conto de fadas.
Dito isto, fechou a caixa, suspirando pesadamente e voltando para a janela, fechando as cortinas e sentindo o coração doer. Não podia negar que a ideia de aceitar o cortejo do Duque era muito sedutora, mas como o faria se sua mãe provavelmente a desprezaria ainda mais? Como se deixaria levar pelo calor e pela energia que crepitava entre eles se podia trazer mais vergonha à sua família?
Não podia o fazer, mesmo que quisesse.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1
Continue escrevendo. Essa forma de romances curtos é muito interessante. Só tenha cuidado com as características dos personagens, especialmente idade....
ai meu deus eu tô apaixonada, li a história em algumas horas e amei todos os traços e detalhes da história. vou com toda certeza acompanhar o restante da série capman's e tentar apoiar a autora da história. enredo 10/10, drama 10/10, personagens 10/10 e plot's 10/10. perfeita, amei demais....
Linda história ameiiii😍♥️♥️♥️...