Resumo de Capítulo 20 – Uma virada em O estrangeiro de Winnie_welley
Capítulo 20 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O estrangeiro, escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Acordei nos braços de Hunter. Estava amanhecendo, eu nem tinha percebido quando dormi, estava exausta na noite anterior.
Ele estava dormindo tranquilamente, como era lindo.
Saí de seu abraço lentamente para não o acordas, vesti meu pijama e caminhei lentamente até meu quarto. Hoje era sábado, sendo assim eu poderia dormir até mais tarde. Entrei em meu quarto e me joguei em minha cama, como eu estava apaixonada por aquele homem maravilhoso.
Acordei com minha mãe batendo na porta, confusa fui abrir a porta e ela estava com uma cesta de roupas sujas em mãos. Ela sorriu para mim e entrou no quarto rapidamente.
─ Bom dia, querida.
─ Bom dia, mamãe. ─ Esfrego os olhos ─ dia de lavar roupas?
─ Sim, a casa está de pernas ao ar.
Me deitei novamente em minha cama, mexi em meu celular enquanto ela pegava as roupas sujas. Respondia algumas mensagens de Adam quando minha mãe parou e me encarou com alguma coisa nas mãos, voltei minha atenção a ela e era a camisa que havia pegado no quarto de Hunter. Eu saltei para fora da cama com medo da expressão em seu rosto.
─ O que é isso, Charlie? ─ perguntou me metralhando com o olhar.
─ É uma camisa, mamãe.
─ Eu sei que é uma camisa, mas o que eu quero saber é como essa camisa masculina ─ enfatizou a última palavra ─ está fazendo no seu quarto!
─ Eu não sei mãe, Emma deve ter deixado aqui. Roupas masculinas são sempre mais confortáveis. ─ digo trêmula.
─ Emma sempre usa roupas estupidamente curtas, acha mesmo que eu acredito que isso seja dela?
Tento pegar a camisa, mas ela puxa de volta.
─ Você acha que eu sou palhaça? Está tirando uma onda comigo? ─ ela estava furiosa. ─ vou falar com seu pai a respeito disso! E se ele não tomar alguma providência, eu irei tomar.
Ela saiu de meu quarto batendo os pés fortemente no assoalho. E eu estava amedrontada, se eles descobrissem que aquilo pertencia à Hunter, eu estava ferrada e nem vou falar em Hunter. O pior é que eu peguei aquilo quando nada acontecia entre nós, mas como eu explicaria que invadi se quarto? Eu estava perdida.
Me joguei em minha cama e tentei me acalmar. Era só uma camisa, poderia ser de meu pai ou um engano de Rins que já está velha.
Tomei banho e me vesti, desci para tomar café e minha mãe parecia mais furiosa ainda. Meu pai folheava um jornal enquanto ela servia o café para ele. Me sentei de frente para meu pai e minha mãe me serviu café, ainda assim com raiva. Sentou-se ao lado de meu pai e suspirou.
─ Querido, temos que conversar sobre algo. E envolve Charlie. ─ falou sem pestanejar.
─ Mãe, por favor, eu não sei nada sobre isso. ─ digo.
Eu odiava a forma que ela me tratava, minha mãe não conseguia entender que eu simplesmente cresci, desde que eu comecei a dar sinais de interesse em meninos, ela permanecia a comprar roupas de criança para mim. Enquanto as outras meninas da minha idade usam lingeries eu usava calcinhas de criança.
Para minha sorte, ou azar, Hunter desceu para se juntar a nós e minha mãe se calou, pois "nossos problemas não envolviam os hóspedes", disse meu pai, uma vez que discutia com minha mãe na frente de um hóspede.
─ Bom dia. ─ indagou Hunter. Nos retribuímos, mas ele percebeu o clima tenso e calou-se. Tomou apenas um café e saiu com uma fruta na mão.
Minha mãe se posicionou e limpou a garganta.
─ Querido, achei uma camisa masculina no quarto de Charlie.
Meu pai parou o que estava fazendo e me encarou suspirando.
─ De quem é a camisa, Charlie? ─ perguntou franco.
─ Eu já disse que não sei. Ela apareceu nas minhas roupas e eu apenas a usei pensando que fosse sua. ─ Minto.
─ Certo, deve ser minha e Rigs acabou enganando. ─ ele fala como se não fosse nada.
─ Você só vai dizer isso? Amor, pode não ser sua!
─ O que você quer que eu faça, Donna?! Charlie já está crescendo, não posso evitar que ela faça sexo. ─ disse bufando. ─ Você só achou uma camisa, não foi uma camisinha ou algo do tipo.
Minha mãe suspirou e parecia incomodada.
─ Ela é apenas uma criança, não faz sexo. ─ Indagou minha mãe sem jeito — pare de falar esse tipo de coisa na frente dela.
─ Pelo que eu me lembre, nós tínhamos relações sexuais no seu quarto escondido dos seus pais, sempre que podíamos eu passava a noite no seu quarto. Francamente querida, você não confia na sua própria filha? Está fazendo tempestade em copo d'água.
Minha mãe parecia incomodada de uma forma que eu nunca tinha visto, ela não gostava de ser refutada. Eu estava apenas acompanhando a discussão dos dois enquanto comia.
─ Certo, me desculpe Charlie. ─ disse minha mãe com expressão envergonhada.
─ Está tudo bem mamãe. Mas eu quero a camisa de volta, foi bom dormir com ela e sentir o cheiro do papai. ─ Minto novamente.
Minha mãe sai da mesa e vai para cozinha buscar algo, mas eu sabia que ela tinha ido esconder sua expressão de vergonha.
─ Você está bem?
─ Do que você está falando?
─ Da blusa, que ideia de jerico pegar ela né. E eu nem quero saber como você conseguiu aquilo.
─ Não sei do que você está falando, esquece isso. ─ digo envergonhada.
─ Quase se ferrou só para ter um pouquinho de mim, nossa como eu sou incrível.
─ Pare com isso! ─ sinto meu rosto formigar.
─ Você fica tão atraente envergonhada. ─ ele me puxa para seu colo. ─ adoro essa sua carinha de tímida, nem parece que é uma safada.
Ele vira meu corpo rapidamente e eu fico de costas para ele, me empurra contra parede. Seu nariz faz um percurso calmo da minha bochecha até meu ombro. Suas mãos passeavam pelas minhas coxas e as apertava firme contra seu grande corpo, eu já arfava quando ele passou sua língua pelo lóbulo da minha orelha direita. Que sensação gostosa e nova, todos os meus pelos arrepiaram-se.
─ Não podemos... ─ digo entre gemidos. ─ meus pais...
─ Eles saíram, só tem a gente aqui. Quero brincar um pouco com você. ─ disse seguido de um tapa forte em minha nádega esquerda.
Hunter sua mão devagarinho até abaixo da minha saia e me apertou com cima da minha peça íntima, tirou a mesma lentamente e ajoelhou-se, eu o olhei pro cima do ombro e ele encara minha nádega como se ele fosse um leão faminto e eu sua presa.
Em seguida ele abriu a mesma e sua língua passeou por toda minha entrada, penetrou-me com a língua me causando arrepios.
Encostei minha testa na parede e apreciei aquela sensação. Ele lambia meu clitóris tão bem, que eu já estava prestes a gozar, mas ele parou. Elevou seu olhar para mim e sorriu com malícia, levei um pequeno susto quando ele me penetrou com o dedo do meio. Movimentos de vem e vai intensos, eu sentia vontade de chorar pelo quão bom estava sendo.
Tirou os dedos e forçou sua pélvis contra minha bunda, eu sentia seu membro duro feito rocha, parecia que ia rasgar a qualquer momento aquela calça moletom que ele usava e me penetrar. E foi isso que ele fez, tirou seu membro para fora e me penetrou.
Começou lentamente e depois já estava alucinado. Eu me apoiava na parede e ele segurava em minha cintura como na noite anterior.
Levou sua mão até meu seio e apertou o mesmo, logo seguida me virou para seu encontro e puxou minha blusa deixando meu mamilo amostra. Encostei minhas costas na parede gélida enquanto ele me sugava pelo seio, penetrou-me novamente, apoiei minha perna em sua cintura para facilitar e ele enfiou fundo tão fundo e forte que eu quase gritei de prazer.
Tampou minha boca e fez mais e mais uma vez. Forte e fundo, era isso. Se seguiu essa sequência até que ele tirou seu membro para fora e eu rapidamente me ajoelhei para chupa-lo. Ele gozou em minha boca. Quando terminou, sorriu para mim, eu engoli e levantei para olha-lo de perto.
─ Será se alguém nos ouviu?
─ Se importa mesmo?
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