Resumo de Capítulo 30 – Uma virada em O estrangeiro de Winnie_welley
Capítulo 30 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O estrangeiro, escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Acordei com beijos sendo depositados sobre minha face, fiquei toda manhosa quando vi que era Hunter. Nós estávamos ainda deitados em minha cama como dois bobos apaixonados.
— Temos que levantar. — Indagou ele sorrindo.
— Infelizmente. — Digo bocejando.
Ele levanta da cama e eu apenas o observo, o mesmo estava sem camisa e com um lindo rosto de sono. Pegou suas roupas e começou a se vestir.
— Tenho uma prova muito importante na faculdade hoje. — Disse fechando os botões de sua calça.
— E você estudou?
— Durante um mês inteiro, baby. — Ele apoiou-se em minha com as mãos e me beijou. — Se eu passar, consigo um estágio em uma grande empresa de advocacia.
— Uhm, sendo assim você sairá do café e irá parar de ver a tal de Sheila. — Digo.
— Ashley ─ ele corrige. —, não precisa de tanto desdém. Ela é apenas uma colega de trabalho.
Vestiu sua camisa e voltou sua atenção para mim, sentou na borda da cama e suspirou seguido de um sorriso.
— Fazia muito tempo que eu não me sentia tão feliz assim. — Declarou.
Eu me aproximei dele e juntei nossos lábios, ele me puxou pela cintura e eu sentei em seu colo.
— Você é muito linda. — Disse com um olhar de admiração.
Eu sorrir com seu elogio, me sentia nas nuvens.
— Infelizmente eu tenho que ir, mas obrigado pela noite fantástica!
Levei ele até a porta de meu quarto e nos despedimos com um beijo demorado.
— Boa sorte na sua prova. — Digo.
Ele vai para seu quarto e eu fecho a porta, totalmente apaixonada. Caminho até o banheiro e observo meu sorriso bobo, tomei banho e comecei a me preparar para a escola, vesti minha roupa e desci para a cozinha. Meu pai tomava café com minha mãe, mas ignorei minha mãe o máximo que pude.
— Parece feliz, filha. — Indagou meu pai.
— Sim, estou. — Digo.
Meu pai olha para minha mãe e limpa a garganta, minha mãe por sua vez respira fundo e olha para mim.
— Charlie, preciso conversar com você. — Disse calmamente.
Limpo meus lábios com o guardanapo.
— Pode falar. — Indago com indiferença.
— Peço desculpas pelo que aconteceu, eu me exaltei e descontei isso em você. — Declarou.
Eu não digo nada, porém meu pai me encara seriamente e eu quebro minha barreira de pedra.
— Me desculpe também por sair sem a sua autorização, não irei mais fazer isso.
Minha mãe sorrir, saio de meu lugar e vou abraça-la, ficamos ali por segundos. Eu estava satisfeita de ter feito as pazes com ela, finalmente tudo voltaria a ser como antes, quando estávamos bem de verdade. Hunter apareceu na sala de jantar, sentou-se próximo a mim com timidez.
— E agora que as duas estão bem, devemos nos desculpar com Hunter. — Meu pai comentou. — Sinto muito pelo que viu no sábado passado.
— Sim, nos desculpe. Não irá se repetir. — Minha mãe contribui.
— Está tudo bem, só foi muito inconveniente e desconcertante. — Disse ele com uma entonação séria. — Mas tudo bem.
Tomamos café em silêncio, não evitava olhar Hunter. Todos os dias ele era sempre elegante e bem vestido, mas hoje o mesmo extrapolou em todos os sentidos. Seu cabelo estava perfeitamente penteado, barba feita e uma roupa social que lhe deixava mais enorme do que já era. Minhas pernas ficavam bambas apenas de olhar aqueles lábios bem desenhados.
— Você quer carona para a escola, Charlie? — Perguntou meu pai me tirando de meu devaneio.
— Claro! Quero passar mais um tempinho com o senhor. — Digo sorrindo.
Quando terminamos o café, eu e meu pai caminhamos até seu carro. Eu entrei no banco da frente e ele do motorista, ligou o carro e deu partida, eu tratei de ligar o som e estava tocando uma música que eu nós gostávamos muito, mas ele não cantava comigo como sempre fazia. Era estranho, mas talvez não fosse algo para se fazer pela manhã.
Meu pai desligou o som e suspirou.
— Bryan e os amiguinhos deles estavam rindo de mim, acho que ele comentou algo sobre aquele dia.
— Que idiota, nossa, cada vez mais esses garotos caem do meu conceito. — Indaga Emma com desdém. — Por que homens são assim?
— Eu não sei o que fazer. E se ele tiver falado tudo que aconteceu.
— Pois eu sei, faça de conta que não é com você.
— E se piorar, fale com o diretor. — Adam complementa.
Mais tarde, antes de sair da escola mandei mensagem para Dylan, pedindo que ele vinhesse para que conversamos sobre o que aconteceu.
Vi seu carro estacionando em frente à escola e fui até lá, entrei no carro e ele não olhava para mim.
— Isso é seu. — Disse com um colar meu em mãos.
— Dylan, me desculpa...
— Você foi muito babaca comigo, eu poderia ter deixado você lá. Não vou negar, tive muita vontade de fazer isso, Charlie. — Declarou com um tom sério.
— Eu sei, me desculpa por tudo. Eu estava bêbada e não tinha controle sobre as minhas ações.
— É realmente isso que você pensa de mim? Eu não só gosto de você, eu sou seu amigo e me importo, droga. — Eu tentei falar, mas ele me interrompeu. — E eu não vou servir de segunda opção para quando você estiver brigada com aquele cara.
— Eu não penso isso de você, somos amigos Dylan. Eu respeito seus sentimentos, só cometi um erro.
Ele olha para a janela de seu carro e sorrir.
— Está bem, não consigo ter raiva de você.
Levo minha cabeça até seu ombro e ele deposita um beijo na mesma, senti que nossa amizade estava bem estabelecida a partir desse momento. Eu já tinha contado minha vida toda para ele nos últimos três meses e confiava nele, ainda mais depois do que fiz na festa.
Ele me levou até em casa, entrei em casa e como de costume não tinha ninguém. Fiquei assistindo televisão até minha mãe chegar e começar a preparar o jantar.
Comemos em silêncio, Huntler ainda não havia chegado em casa, fiquei levemente preocupada, mas antes que eu dormisse ouvi passos no corredor, provavelmente era ele. Sendo assim, dormi mais tranquila.
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