O estrangeiro romance Capítulo 2

Resumo de Capítulo 01: O estrangeiro

Resumo de Capítulo 01 – Uma virada em O estrangeiro de Winnie_welley

Capítulo 01 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O estrangeiro, escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Nunca pensei em pisar fora de meu país, eu estava bem na Alemanha vivendo minha vida, entretanto era necessário que eu começasse a viver a minha vida depois que meus pais morreram e eu perdi tudo. A vida após a morte dele passou a me cobrar mais, eu tinha que arrumar uma forma de esquecer os fantasmas do passado.

— Prometa que vai me ligar todos os dias, Hunter! — Maya, minha namorada, encosta nossas testas e indaga com olhar de sofrimento. Me doía deixa-la, mas ela tinha uma vida além de nosso namoro, eu precisava de um tempo para mim.

— Vou ligar. Não esqueça de que quando puder, volto para cá. Não esqueça de mim. — Eu deposito um beijo leve demorado em seus lábios, percebo uma lágrima vacilar de seus olhos. — Ei, ei, não vamos deixar isso mais doloroso. É apenas um ano, meu amor.

— Eu sei mas vai ser difícil ficar aqui sem você. — Ela sorrir com dor no olhar. — Tudo bem, vá.

"─ voo ..., destino Manhattan, decolará daqui há 19 minutos". Uma voz feminina ecoa pelo aeroporto.

— Já vou. Tio, tia, me desejem sorte. Amo vocês. — Digo apertando as mãos de minha tia.

— Tenha uma boa viagem, meu querido. — Minha tia fala enxugando as lágrimas.

Meu tio se aproxima de mim, ele sempre estava com uma expressão fechada, eu não me surpreenderia se ele não movesse um musculo.

— Não seja idiota, aqueles americanos não são se iluda com eles. — Ele indaga seguido de dois tapinhas em minhas costas.

Dei um beijo nas mãos dos meus tios e parti para meu avião. Aquela era a primeira vez que andava em um, mas eu me mantive calmo, coloquei meus fones e deixei que a música me envolvesse para não ficar mais nervoso.

Ouvir os álbuns do Nirvana, lembrava-me da minha adolescência bem vivida, da minha mãe adentrando que eu diminuísse o volume do som. Após a morte dos meus pais me obriguei a tornar um homem mais duro e maduro. Tive que trabalhar duro durante 8 meses para juntar dinheiro e vir aos estados unidos, graças aos contatos de meu tio consegui um trabalho meio expediente que posso conciliar com a faculdade. Com o pouco dinheiro que tenho, pude pagar uma pensão. Estou ansioso para as novas conquistas que devo fazer, mas claro, não será fácil.

[...]

Assim que o avião pousou, respirei e me senti bem, era como se eu estivesse em outro planeta, o clima era diferente, até os cheiros eram.

Graças ao meu inglês arranhado, eu consegui pegar um táxi que me levaria até o meu novo "lar", mas não pude evitar de passar um grande vergonha.

Assim que cheguei em frente a pensão, tive certeza de que era bem melhor do que nas fotos, era no subúrbio de Manhattan mas era a maior casa que tinha naquele quarteirão, com três andares e um quintal extenso. Toquei a campainha, e uma mulher com sorriso doce no rosto veio me atender, já era uma forma agradável de ser recepcionado.

— Hunter Lins? — Indagou arrumando os fiapos soltos de seu cabelo com uma mão e limpando a outra em seu avental.

— Hunter, na verdade. — Eu a corrijo sorrindo.

— Ou, me desculpe. É um prazer conhecê-lo, pode entrar. — Ela abriu a porta. — Pode me chamar de Donna, sou eu que conversei com o senhor por mensagem, sou eu que gerencio o lugar. Venha, não fiquei tímido, vou lhe mostrar a casa e por último o seu quarto.

Chegamos em um corredor que dava direção a uma escada, a cozinha e a sala de jantar. A mulher não parava de falar por um segundo, eu quase não entendia nada.

— Estou com você, Maya. Podemos nos divertir por ligação igual fazíamos quando não podíamos dormir juntos. Vá, não me faça sentir mal aqui, sabe que é importante para mim. — Falo manhoso.

— Certo, me desculpa. — Diz ela abalada. — Hunter?

— Sim?

— Prometa que não vai se interessar por uma americana peituda. — Diz ela seguido de uma risada.

— Seus seios ainda são meus preferidos, meu amor. E meus tios estão bem? — Tento mudar de assunto para não me aprofundar em desejos, ela sabia muito bem como fazer isto.

— Sim, eles resolveram sair para jantar só os dois. Sua tia não parava de se lamentar.

— Que bom que superaram rápido a minha partida. Querida, tenho que descansar, estou confuso pelo fuso horário. — Falo seguido de um bocejo, levo minha mão até em frente a meus lábios, estava exausto.

Desligo o celular e volto minha atenção para a mesa de estudos e assim começo a ver as informações sobre a faculdade que eu terminaria meu último semestre, as aulas haviam começado há pouco mais de um mês. O campus era pequeno, haviam várias oportunidades para entrar em fraternidades, mas eu estava velho demais para aquilo, encontrar um apartamento barato era um objetivo na minha lista. Provavelmente na próxima semana eu já começaria.

Minha atenção é voltada para Charlie, que estava no quintal deitada sobre a gramado lendo um livro qualquer. Mesmo sozinha ela parecia não estar muito interessada na leitura, já que tudo a desfocava a atenção do livro. Suas pernas se entrelaçavam enquanto ela estava deitada de barriga para baixo.Balanço minha cabeça e voltei a atenção ao laptop.

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