O estrangeiro romance Capítulo 50

Resumo de Capítulo 48: O estrangeiro

Resumo de Capítulo 48 – Capítulo essencial de O estrangeiro por Winnie_welley

O capítulo Capítulo 48 é um dos momentos mais intensos da obra O estrangeiro, escrita por Winnie_welley. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Uma ardência se instaurou em meu peito, eu via apenas vultos mas conseguir assimilar o rosto de Charlie mesmo no escuro. Ela estava com os olhos cheios de lágrimas e falava algumas coisas para mim, eu lutava contra a dor e minhas pálpebras que queriam fechar.

— Eu te amo...— eu a ouvi dizer.

Apaguei.

Abrir meus olhos aos poucos, ouvia barulhos ao meu redor e vultos. Despertei por completo e olhei ao redor, eu estava em um quarto de hospital com aparelhos ao meu lado, tentei me movimentar, mas uma ardência surgiu em meu peito, reclamei e chamei a atenção da enfermeira que observava os aparelhos, olhei para o lado e vi um curativo no local.

— Calma, você não pode se mexer. — A enfermeira disse olhando para mim.

— Aonde...aonde estou? — Perguntei zonzo.

— Você no hospital, deu entrada na madrugada do domingo com uma bala no peito. — Ela disse calmamente. — Fique quieto, vou chamar o doutor.

Eu fixei meus olhos no teto branco, o quarto inteiro era extremamente claro.

— Que bom que já acordou. — um homem grisalho fala. Provavelmente era o médico. — Você levou um tiro, se recorda disso?

— Sim, sim eu me lembro. — Digo.

— Ótimo, vamos fazer alguns exames em você para certificar que está tudo bem. — Ele disse olhando para sua prancheta. — Provavelmente vai ser liberado em menos de uma semana, a bala pegou de raspão em seu peito, teve muita sorte, senhor Lins. Ah, você tem visitas. Vou pedir para entrar.

Assim que eles saíram voltei a encarar o teto. Aquela luz toda me deixava enjoado, ouvir duas batidas na porta, demorei um tempo para assimilar, mas percebi que era ela, com os olhos vermelhos. Charlie se aproximou de mim rapidamente, quando suas mãos tocaram as minhas senti uma onda de energia passar pelo meu corpo.

— Como você está? — Ela perguntou.

— Já estive melhor. — Diga seguido de um sorriso nasal.

Ela olha para meu peito e vira seu rosto, parecia que estava se culpando.

— Obrigada, você salvou a mim e Emma. — Ela enxuga suas lágrimas.

— Foi o mínimo...— tento me ajeitar na cama mas sinto dor. — Não precisa agradecer. Aonde está Emma, seus pais? Como ela está.

— Ela está aparentemente bem, foi muito pior para ela. O médico não deixou muita gente entrar, ele disse que seria melhor um por vez.

Nós ficamos em silêncio, eu encarei seus lindos olhos azuis e ela as meus. Levei sua mão gélida até meus lábios e depositei um beijo leve no local, o corte ao lado de minha boca doeu um pouco, mas valeu a pena.

— Eu não sei o que faria se algo te acontecesse, principalmente com aquele clima entre nós. — Digo sussurrando. — Eu acho que não aguento perder mais alguém.

Ela umedece seus lábios e sorrir com pesar. Charlie aproxima sua cabeça da minha e encosta nossas testas.

— Eu não quero mais ficar longe de você.

— Acabou seu tempo. — A enfermeira diz na porta do quarto.

— Eu virei outras vezes. — Disse e logo em seguida beijou minha testa.

A enfermeira nos olhou com a sobrancelha franzida, mas depois saiu com Charlie. Ouvir duas batidas na porta, era Denner, Ashley estava logo atrás dele, mas ela não entrou. Ela olhou para mim e balançou a cabeça negativamente sorrindo com os braços cruzados.

— Olá, senhor Lins. Me chamo Clark e eu trabalho como investigadora. Preciso que o senhor esclareça seu depoimento contra Richard Jason. — Ela diz seriamente.

— É o homem? — Pergunto.

— Sim, nós precisamos do seu depoimento. Está em condições para fazer isso?

— Sim, eu estou bem.

Ela se sentou na cadeira ao lado de minha cama e ligou seu gravador.

— Podemos começar agora? — Questionou.

— Sim. — Ela olha para mim. — Eu fui jantar na casa de uma amiga, resolvi ir a pé para casa. No meio do caminho, recebi uma ligação de Charlie, ela estava apavorada, e disse que tinha alguém em sua casa. Eu corri para ajudar ela, demorei mais do que eu queria.

— E quando chegou? — Ela suspende suas sobrancelhas e suas rugas aparecem.

— A porta da frente estava trancada, olhei para o cercado do quintal e ele estava rompido. Entrei e tive acesso para o jardim da casa, a porta de trás estava quebrada. Eu ouvia dos gritos do andar de baixo, fui para ajudar. Ele estava prestes a entrar no quarto dela, armado. Eu acertei um soco em seu rosto e a arma caiu no chão. Nós brigamos feio, ele era forte e estava com uma máscara levantada a altura de sua cabeça. — Pausei e respirei fundo — nós brigamos mais e eu o derrubei, nessa hora ele pegou a arma, iria atirar em meu peito se eu não tivesse desviado. Foi por muito pouco, ele correu quando percebeu que o tiro me atingiu. Charlie e sua amiga saíram do quarto e eu não lembro de muita coisa, depois de poucos minutos eu apaguei.

— Certo. — Ela anota algo em seu caderno. — Você e as vítimas eram próximos?

— Sim, eu paguei um quarto na casa de Charlie no começo do ano letivo. — Digo. — Nós conversamos no tempo que eu morei lá.

Ela perguntou mais algumas coisas e depois saiu. Que situação esquisita, ela era fria e não possuía expressão alguma, mas eu via objetivo em sua face.Avisar minha tia do ocorrido foi difícil, ela chorava na ligação e perguntava direto se eu estava bem. Meu tio ficou chocado, mas como sempre ele me deu uns puxões de orelha e perguntou se eu estava bem. No final deu tudo certo, mas confesso que fiquei emocionado ao falar com eles. Olhei ao redor e pensei no que eu iria fazer depois que saísse daqui. "É Hunter, você está ferrado."

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