O estrangeiro romance Capítulo 52

Resumo de Capítulo 50: O estrangeiro

Resumo de Capítulo 50 – Uma virada em O estrangeiro de Winnie_welley

Capítulo 50 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O estrangeiro, escrito por Winnie_welley. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Hoje era o dia da minha alta, estava pensativo pois peguei um atestado de 15 dias e não sabia como iria me virar nesses dias morando sozinho. Observei o quarto que passei a última semana, uma sensação de vitória percorreu pelo meu corpo, um fio de eletricidade. Após mais alguns exames e a conversa com o médico, onde ele me disse todas as coisas que deveria evitar, eu estava finalmente liberado. Segurei minha mochila ainda com dificuldade e vi a porta sendo aberta por Donna e seu marido. Eles sorriram para mim e eu fiquei confuso.

─ Nós vinhemos buscar você, não tem como morar sozinho durante essas semanas. ─ Donna indaga.

─ Eu não posso, não vou ocupar vocês tanto. ─ digo envergonhado.

─ Deixe disso, nós não vamos nos ocupar. Entenda como uma moeda de troca, está bem? ─ O pai de Charlie diz.

Estar naquele carro de volta a casa deles me lembrava o início de tudo em Manhattan, as pessoas, o clima mas agora eu estava com um buraco cicatrizando em meu peito, dessa vez era literalmente.

Nós chegamos e eles me ajudaram a sair do carro, eu via o rosto contente de Charlie atrás da janela da sala. Ela abriu a porta para mim e não evitou de sorrir, suas bochechas estavam vermelhas e seus olhos brilhantes. Nós desviamos o olhar quando a mãe dela entrou junto de seu pai.

─ Você vai ficar no mesmo quarto que ficou meses atrás. Já preparei tudo. ─ Donna diz.

─ Obrigado. Eu estou exausto.

Rick me ajudou a subir a escadas e entramos no quarto, deitei sobre a cama e sorrir pelo alívio.

─ Está confortável? ─ ele pergunta.

─ Muito mais do que no hospital, obrigado novamente.

Ele desvia o olhar e sai do quarto. Eu observo o ambiente e sorrio, estava com saudades daquele quarto com cheiro de eucalipto.

Adormeci, ainda estava sob efeito dos medicamentos. Acordei com alguém batendo na porta, disse para entrar. Era ela, com seus cabelos ondulados soltos e o rosto ardente. Segurava uma bandeja com sopa e um suco, ela se sentou ao meu lado e colocou a bandeja em minhas pernas.

─ Obrigado. ─ digo a observando.

Ela parecia tímida, com o mesmo olhar de quando nos vimos no começo do ano. Era louco pensar que já estávamos no final do ano.

Levei a colher até minha boca e permanecemos calados.

─ Precisa de ajuda? ─ Ela pergunta sentando na borda da cama.

─ Não ─ olho para ela ─, eu estou bem.

─ Estava com saudade de você.

─ Não podemos falar sobre isso agora, você sabe.

Ela bufa mas parece compreensiva.

─ Estamos em um campo minado, Charlie. Um passo em falso, somos descobertos.

─ Não muda muito desde a última vez que nos vimos.

─ Preciso que faça um favor para mim ─ espero sua resposta. ─ Ainda que eu não possa fazer muita coisa, quero manter meus estudos. Quero que pegue meu laptop e minha bolsa, lá tem o suficiente para estudo.

─ Tudo bem, mais algo?

Ela continuou passando a esponja em mim, mas quando chegou próximo a minha virilha, eu arfei, estava com saudade de seu toque.

─ Vire-se... ─ exclamou.

Viro de costas para ela e respiro fundo. Suas delicadas mãos percorreram minha costa nua, estremeci com seu toque.

─ Eu adoro todas as suas tatuagens.

Busquei seu olhar e sabia que ela queria que eu a tocasse, fizesse algo, mas não podia, não agora. Charlie uniu nossos corpos sem se importar com a água em meu corpo, tomou cuidado para não me machucar e olhou-me nos olhos. Seus lábios grudaram nos meus. Nos beijamos até o ar faltar e eu resolver separar.

─ Não podemos fazer isso ─ digo ─, quero que as coisas sejam diferentes desta vez.

Charlie olhou para mim e suspirou, nós saímos do banheiro e ela me ajudou a vestir uma roupa para deitar. Voltei para a mesma posição que estava antes, com a cabeça apoiada no travesseiro, meus livros ainda estavam jogados por um canto qualquer. Ela secava sua camisola com uma toalha, que ficou transparente por conta da água, não deixei de notar seus mamilos endurecidos através do tecido fino. O pouco que via perante a escuridão era suficiente, minha menina parecia sempre pronta para mim. Charlie se aproxima novamente, seus lábios encostam os meus novamente, eu seguro firme em sua cintura com o braço que não estava machucado.

─ Não sei se você é destemida demais ou se é tola. ─ resmungo entre o beijo.

─ Eu só estou com saudades de você.

Em um movimento rápido, ela já estava em meu colo rebolando. Naquele momento a luxúria já predominava em meu corpo e eu a deixaria fazer qualquer coisa comigo. Ela abaixou a barra da minha calça moletom e me sugou com tanta vontade que sentir minha alma pulsar. Seus olhos perdidos buscavam os meus em meio a escuridão, e quando os encontrou, parou e voltou para o meu colo, mas desta vez posicionou minha intimidade com a sua. Seus gemidos eram cautelosos, ela subia e descia lentamente, jogou sua cabeça para trás e apertou seu seio, já que eu não podia fazê-lo.

Eu a puxei para encontrar sua boca, apertei seu corpo junto ao meu mas continuou os movimentos.

─ Eu te amo.

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