O estrangeiro romance Capítulo 56

Resumo de Capítulo 54: O estrangeiro

Resumo do capítulo Capítulo 54 de O estrangeiro

Neste capítulo de destaque do romance Romance O estrangeiro, Winnie_welley apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu esperava que aquela fosse a última vez que eu fosse ver o meu quarto na pensão. Ficar aqui me lembrava da minha chegada há quase 1 ano atrás. Um sentimento estranho aparecia em meu peito ao lembrar que eu já estava todo esse tempo longe de casa, não tinha saudade, mas eu nunca esqueceria meu lugar de origem.

Sinto um braço envolver minha cintura, era Charlie com seu belo par de olhos azuis.

— Acho que não aguento mais me afasta de você. — Ela diz.

Eu me viro para seu encontro e passo meus braços ao redor dela. Sua mãe havia saído, não tinha algo que pudesse nos impedir.

— Muito menos eu.

— Então não vá.

Me esquivo para encostar minha testa na dela. Fixo meus olhos nos seus.

— Você sabe que preciso voltar, estar aqui não faz bem para nós dois. É muito arriscado.

— Logo todos vão saber, meu aniversário de 18 está cada vez mais próximo, então nada vai nos impedir.

Solto um sorriso nasal e deposito um beijo demorado em seus lábios.

— Charlie? — Emma aparece no quarto — Está na hora de irmos para a escola.

— Tudo bem.

Emma sai do quarto nos deixando a sós novamente.

— Meu último mês de aula, chega até a ser estranho. — Comenta Charlie ainda em meus braços.

— Daqui há alguns meses você será uma caloura, vai perceber que é mais incrível. — Dou um beijo em sua testa.

— Vai se virar sem mim?

— Vou tentar.

Ela sorrir e umedece os lábios.

— Eu te amo.

Eu ainda não estava acostumado a dizer aquelas palavras, nunca tinha tido aquilo para alguém, então eu preferia deixar para momentos menos arriscados.

— Cuide, se não vai se atrasar.

Charlie sorri e vai embora.

Observo minha mala que mais uma vez está pronta, os dias na casa dele acabaram, se não fosse por Charlie eu ficaria mais feliz em voltar para meu apartamento apertado.

Rick me ajuda com as minhas malas e me leva até meu apartamento, nós fomos em silêncio completo, mas algo parecia incomodá-lo pois ele batia o indicador repetidamente contra o volante.

— Está bem? — Pergunto quebrando o silêncio estranho.

Pude ver por baixo de seu bigode que ele sorriu.

— Não é nada.

— Parece que está querendo falar algo, mas não tem coragem para dizer.

— Bem, eu não quero ser o pai chato, mas sei que você e Charlie estão juntos.

Eu quase engasguei com a minha própria saliva. Sabia que Rick era anos mais esperto que Donna, mas eu tive quase certeza que durante esses 15 dias tínhamos sido cautelosos.

Balanço a cabeça e ele estende sua mão em sinal de paz.

— Eu não sou idiota, Hunter. Conheço Charlie melhor que qualquer um, sei quando ela está apaixonada.

— Sinto muito. — Digo.

— Tudo certo. Não vou estragar as coisas entre vocês — ele pigarreia —, mas preciso saber suas intenções com a minha filha, se realmente gosta dela...

Senti a gola da minha camisa apertar, estávamos mesmo tendo aquela conversa? Rick nunca me pareceu ser uma pessoa rígida, mas agora ele estava fazendo minhas mãos suarem.

— Amo a sua filha, disso você pode ter certeza.

— Sei que ama, o que você fez por ela já demonstra isso. Mas Hunter, só amor não segura relacionamento nenhum.

Denner desligou a ligação.

Voltei a estudar no ritmo que estava antes, meu TCC cada vez mais próximo eu tinha que focar nele.

[...]

Não vi Charlie pelo resto da semana, já estava ficando maluco sem seus beijos. Hoje, sábado ela finalmente viria me ver, era frustrante ela ter que vir escondida, eu não queria mais esconder meus sentimentos, queria gritar para todos escutarem que a menina de olhos azuis profundos era completamente minha.

Tirei o último resquício de barba que tinha em meu rosto e fui para o mercado comprar alguma coisa para o jantar. Peguei algumas caixas de ervilhas congeladas e sorvete, nada que fosse me dar trabalho mais tarde.

Ao lado do supermercado havia uma loja de roupas infantis, com relutância eu me atrevo a entrar. Tinha muitas roupas de todas as cores e tamanhos, u era péssimo para escolher essas coisas. As atendentes se aprontam e vem ao meu encontro com um sorriso de orelha a orelha.

— Posso lhe ajudar? — Perguntou uma de cabelos castanhos. Ela me olhava de forma estranha.

— Estou procurando algo para uma bebê, a minha filha.

— Ah — exclamou, seus olhos brilharam —, eu tenho algo que pode te ajudar.

A moça me levou até um corredor com mais roupas infantis agora cor-de-rosa. Meus olhos doeram com a infinita quantidade de brilhos e lantejoulas. Ela estende dois macacões para mim, não me interessaram.

— Não é o que estou procurando.

— Bem, deixe-me procurar por algo melhor.

Enquanto ela revirava as roupas eu respirei fundo. Candace teria um péssimo pai, pensei.

Dentre todas as roupas, uma camisa na cor azul chamou minha atenção, nela estava escrito: "Princesa do papai", era perfeita.

— E aquela camisa? — Aponto para o local.

— Ela é a última, acabou não vendendo muito, ninguém gosta dessas coisas hoje em dia.

— Eu quero ela, e embrulha para presente, por favor.

A mulher foi em disparada até a roupa que estava em uma arara. Paguei e sai da loja com uma sacola nas mãos. Imaginar minha pequena usando me deixou contente, eu estava animado para ser pai.

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