Antonela não fazia ideia do quanto aquele evento das empresas de Benjamim repercutiria por dias na cidade. Era a primeira aparição do novo casal, que segundo os jornais havia se casado às pressas, levantando assim mais hipóteses e teorias.
Ela forçou um sorriso, não podia deixar que eles percebessem o quanto ela estava nervosa e insatisfeita com aquela exibição. Lembrou-se de Adam e era por ele que ela fazia aquilo, mas, no fundo, podia confessar a si mesma, a sensação de estar ao lado de Benjamim Dylon e ser amada por ele era a coisa mais incrível que ela sentira em sua vida.
Odiava ser chamada de senhora Dylon. Pois pareciam estarem falando com a mãe dela. Foi exatamente assim que a repórter a chamou quando eles pararam em frente ao prédio para dar entrevista.
Antonela apertou a mão de Benjamim, indicando que não queria fazer aquilo, e ele, entendendo o recado, passou por eles sem dizer nenhuma palavra.
— Não pode fugir deles a vida inteira – disse Benjamim com a voz baixa.
— Mas posso fugir essa noite – ela concluiu – deixe que eu aproveite esse momento sem que ninguém me acuse de coisas que eu não fiz.
Benjamim gostou da resposta que ela havia dado, ainda mais da sensação que ele estava sentindo por vê-la tão confortável ao seu lado, como se realmente estivesse feliz por estar na companhia dele. Por muitas vezes Benjamim se questionou se Antonela sentia o mesmo amor por ele. Quando ele a beijava era essa a sensação que ele tinha, que Antonela o amava, só não tinha coragem em dizer.
Ele estava sentindo isso agora.
Ele sorriu, pensando que poderia fazer isso mais vezes. Sair com Antonela apenas com a desculpa de que precisavam provar para todos o quanto eles estavam apaixonados. Naquele momento nenhum dos dois estavam se esforçando para provar isso e todos conseguiam ver o quanto estavam felizes um na companhia do outro.

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