$ O LEILÃO $ romance Capítulo 102

" A pessoa que merece o seu afeto é aquela que te enxerga justamente quando todo o mundo te trata como invisível. "

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• ALESSA AMATTO •

Senti seus dedinhos me invadindo sem aviso e gemi com isso... seu toque me leva ao delírio.

— Contraia amor, vai, mastiga meus dedinhos. — sua voz grave exigindo mais de mim, é uma delícia — Estou de olhos abertos hein! Vem devagar com essa boceta porque não quero ficar cego.

Comecei a rir do seu jeito brincalhão e me ergui sentando bem na sua face e me esfreguei sentindo sua língua me invadir deliciosamente, está tão gostoso assim que gemidos manhosos saiam da minha boca, admirei seu ereto ficar duro novamente e cuspi na mão para massageá-lo enquanto me chupava.

— Ah! Que língua mágica você tem Dom... — sentindo-a me penetrando, subia e descia devagar na mesma e pensando melhor, resolvi fazer isso de outra maneira — sua língua é pequena demais, quero algo maior e mais prazeroso para ambos.

De costas para ele me posicionei em seu ereto e de uma só vez o abracei por completo com minha cavidade que contraía nervosa por recebê-lo inteiro.

— Ah! Quer me enlouquecer mia Bella? Desgraça de boceta gulosa... hmm, vai, quica na pica do seu macho! — foi desferido na minha bunda uma tapa — ... Cavalga gostoso.

— Deste modo? — Devagar me esfregava para frente e para trás, em seguida senti se reerguer e laçar meu cabelo.

— Não, você tem que subir e descer da mesma forma como faz sua mãozinha quando b**e punheta na minha pica — me ajudou com o movimento de acordo com sua preferência — assim, bem devagarinho... ah! Sobe e desce..., sem parar mia Bella.

Seus gemidos estavam me empurrando para o orgasmo e essa lentidão me arrepiava inteira. Meu Dom me ajudou a ficar de frente para ele e se arrastou para se encostar na cabeceira da cama e apoiando minhas costas com seus braços pude cavalgar como gosta enquanto suga com urgência meus mamilos, me deixando maluca.

— Dom... vou gozar — comuniquei e me jogou na cama ficando por cima.

— Pretendo botar essa boceta para chorar... é impossível te foder com calma, essa xota gulosa precisa ser saciada do jeitinho que ela gosta. — as penetrações lentas se foram e as rápidas e profundas tomaram conta — Vai babar a pica do seu macho me deixando muito feliz não é mesmo?

— Sim... mais rápido! — socadas barulhentas foram desferidas em minha cavidade, a deixando mais escorregadia que o normal — AH!

Sua boca abafou meus gemidos, pois a posição que estávamos me permitia senti-lo colidir contra o fundo da minha cavidade e aquele orgasmo do dia do carro estava prestes a me dominar, vinha rasgando meu consciente e se não estivesse me beijando com toda certeza a casa inteira escutaria meus gemidos.

— ... Vai, continua me sugando com a xota desse jeito, anda filha da puta! — Uma tapa forte acertou meu rosto e gozei uma segunda vez chamando por ele.

— DOMENICO... — Arfei e não demorou para o sono me dominar.

— Então serei como você, na verdade, minha vontade é conhecer o rostinho do meu bambino e poder segurar logo meu Vincenzo no colo e ser o melhor pai do mundo... — comentei enquanto me sentava.

— Na minha época era tudo diferente... fiquei como o Andrea e passei noites em claro, meu medo se dissipou apenas quando o vi bem na minha frente. Ricardo nasceu de sete meses e já era grande. Naquele tempo não tínhamos muito conhecimento, éramos dois adolescentes, tinha 17 a Angelina 15 e descobrimos juntos como ser pais de um lindo bambino, posso garantir aos dois que esse aprendizado foi a nossa maior ligação, você precisa ser pai e marido simultaneamente porque um é a união do outro. — Olhei sem entender o que ele queria dizer com isso e fui atrás de explicações.

— Como assim? Não entendi essa linha de raciocínio, é claro que serei os dois Parisi.

— Ser pai é ajudar em tudo! Dar banho, trocar fralda, ninar, dar papinha e perder noites junto à sua esposa. Isso se chama paternidade. — respirou fundo e tornou a falar — Ser marido é entender sua mulher e não deixá-la cuidando da criança sozinha, mesmo porque ela não gerou o filho só e muitos maridos se comportam dessa maneira, minha Angelina tentou se matar...

— Que isso! Como assim? — desesperado Tadeu questionou — Ela é tão feliz e alegre!

— Hoje em dia a doença é conhecida como depressão-pôs-parto, mas vivi na pele a dor de ver minha donna definhar e, carregar esse fardo sozinho, foi meu fim. Não comia nem ao menos queria pegar meu Ricardo nos braços e passamos por tudo isso juntos, é como ouvimos por aí a expressão "juntos somos mais fortes", somente quem aprende na dor consegue valorizar o significado real de formar uma família. Então seja companheiro, dê carinho, amor, diga que está linda mesmo com os cabelos parecendo uma vassoura, Maceratta filho, seja pai, sim, mas acima de tudo um ótimo marido!

" Senti um frio na espinha só de imaginar o que ele passou...!"