" Cuidado com os seus desejos. "
─━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━─
• ALESSA AMATTO •
No caminho para a cidade Domenico ficou me acariciando todo sorrateiro... Hm, posso ser ingênua em certas coisas, mas não burra! — Chegou a hora de aprender que não sou a bobinha que imagina para realizar seus joguinhos comigo, sempre que quiser!
— Ei! — redirecionei o olhar em sua direção — Que sorriso é esse aí?
— Nada... só pensando... Dom, estou com fome! — mudei o assunto para meu apetitei descontrolado, pois se pudesse comeria um bom prato de franguinho.
— Comemos rapidinho, em seguida passamos no mercado, pode ser? — fico pensando que não quero nada além do frango — Que cara de nojo é essa?
— Acho melhor esperar o frango, afinal de contas, nada me interessa além dele. — Declarei sincera.
— Depois diz que não está grávida! Se isso aí não é desejo, não consigo imaginar o que seja. — Emilia compartilhou sua opinião e acredito que tenha razão.
" Gosta de frango hein, meu Vincenzo! "
— Vincenzo adora o franguinho da Emilia... meu bambino! — baixou para beijar minha boca, e estava prestes a corresponder quando desceu um pouco mais e beijou minha barriga.
" Está enganado se pensa que ganhará essa briga! "
Durante a curta viagem, toda oportunidade que tinha de me alisar, lá estava ele, com sua mão no meu pequeno corpo! — Veremos o que acontecerá quando fizer experimentar do próprio veneno.
O carro desacelerou e propositalmente me apoiei em seu ereto dormindo, e rapidamente o safado segurou minha nuca.
— Pode parar, viu mocinha! — Olhei bem sonsa para ele.
— Não fiz nada! — fiz a desentendida — Apenas me apoiei, qual o problema?!
— Sei! — sussurrou que sou safada em meu ouvido, me deixando arrepiada — Pronto, Andrea, deixe-nos aqui e vá com Emilia fazer compras, leve esse cartão com vocês e fique despreocupado, porque preciso comprar as telas com Alessa e visitar algumas lojas para ver se alguma aliança nos agrada.
— Chefe... — vi preocupação no rosto do Andrea com essa atitude do Domenico — Vamos às compras todos juntos.
— Não precisa, ficaremos bem! — Mesmo a contragosto, concordou e seguiu nos deixando em frente a uma loja de quadros das boas.
— Nossa! Aqui o material é de qualidade! — declarei boquiaberta e um tanto eufórica — Estou pensando em pintar uma tela redonda para colocar em nossa sala lá de Cuneo, o que me diz?
— Posso pedir um desenho? — animada aceitei — Pinte o fogo do vinhedo!
— Tem certeza? — disse que sim — Se é o que deseja, farei!
— Colocarei no restaurante que tem lá — disposta a dar uma trégua nesse joguinho de quem seduz melhor lhe dei um abraço —, e toda vez que admirar a formosura que fará, lembrarei que nem tudo é perfeito. Aquela queimada me deixou com um sentimento de impotência e fragilidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: $ O LEILÃO $