Resumo de • UMA LIGAÇÃO MUITO BOA • ¹¹⁵ – Uma virada em $ O LEILÃO $ de KiolaFritiz
• UMA LIGAÇÃO MUITO BOA • ¹¹⁵ mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de $ O LEILÃO $, escrito por KiolaFritiz. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
" O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele. "
• 08:00 – BARI •
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• ALESSA AMATTO •
Fui instruída a não ingerir tanto café, pois se estiver grávida o consumo em excesso não faz bem para gestação. — Embora chateada, concordei porque não tenho intenção de prejudicar o meu Vincenzo.
— Dom, podemos ir para a sala? Queria deitar um pouquinho no sofá. — assentiu e junto fomos para o mesmo — Estou nervosa, quero muito ver minha mãe e minha irmã...
— Todos nós, mia Bella, acredite em mim. — alisou minha cabeça que está repousando em seu colo e notei respirar profundamente — Estou me preparando para ver a minha irmãzinha... sempre me senti tão sozinho, mesmo tendo Gaetano por perto, porém meu primo não era muito sociável. Como eu já te informei, era somente eu e meu pai contra o mundo, e com isso me dediquei ainda mais em saber tudo relacionado aos vinhedos.
— Sei ser errado, mas tenho muita inveja de você Dom... não é segredo para ninguém aqui, que meu pai jamais me tratou como filha... minha vida melhorou logo que fiquei noiva... — me sentei para contar-lhe um pouco mais do meu passado — pouco menos de um ano depois do nosso noivado meu pai parou de me bater diariamente.
— ... Diariamente? Alessa! — cobrindo a boca me encarou — Sinto muito por ser o culpado por todo seu sofrimento mia Bella... meu pai me contou que a ideia era te tirar da casa do Vittorio, e não o casamento. Como fui estupido! Se pudesse voltar no tempo...
— Se acalma Domenico, não precisa se culpar assim, conheço seus motivos, e o meu pai? Quais são os dele? Hm? Diga Dom, o que fiz para ele me condenar, já que dia após dia jogava na minha cara que tudo de ruim que aconteceu com ele era minha culpa!? — Enfurecida declarei.
— Também tenho uma parcela de culpa por tudo que passou mia Bella... você poderia ser somente a minha irmã que ficaria feliz... me perdoa? — Alisei seu rosto e lhe dei um sorriso sincero.
— Você não deve se culpar por meu pai ser um idiota. Só te peço que não tome para si, todo o fardo que carreguei durante anos, porque isso não tem nada a ver contigo, mas com quem meu pai é! Isso não é de sua responsabilidade... — Com muita sinceridade expliquei, em seguida juntei nossos lábios em um beijinho casto.
— Me sinto culpado, apenas isso! — esclareceu com outro beijo e me colocou sobre o seu colo — Mesmo que não tenha sido proposital, se tivesse ouvido meu pai com certeza boa parte de tudo isso não teria acontecido.
— Não fique assim meu amor, o destino tem maneiras misteriosas de trabalhar com à vida para traçar nossos destinos, e talvez todo o meu sofrimento tenha contribuído para algo... — desabafei sem ter certeza se tudo isso faz sentido — Mesmo não tendo conhecimento de muita coisa relacionada a essa questão já que vivi durante anos em uma bolha, me considero uma mulher muito forte e acima de tudo posso garantir que serei uma ótima mãe para nosso filho!
— Acredito que sim, na verdade, estou convicto disso! Confio minha vida a ti... infelizmente não posso mudar o passado, mas de hoje em diante pode ter certeza que ninguém tocará um dedo sequer em você, pois se assim o fizer, estará assinando a sentença de morte... — senti verdades em suas palavras — outro dia escutei do meu primo que a família Maceratta é composta por homens psicopatas, e no primeiro momento discordei dele, informando que não estava incluso nesse lote.
Alisou o rosto impaciente como sempre faz e lhe beijei a face para tentar acalmar um pouco seu estresse.
— ... Hum, e o que mudou nessa avaliação? — Questionei devido ao silêncio.
— Ele rebateu minha recusa com uma frase que nunca fez tanto sentido como agora, mia Bella. — perguntei curiosa qual seria ela — Até mexerem com sua mulher...
Mais uma vez o silêncio caiu sobre nós, e dei continuidade as justificativas do destino para todo meu sofrimento do passado.
— Não dizem por aí, que o destino escreve certo por linhas tortas? Talvez seja dessa maneira que o próprio tenha escrito nossa história, no entanto, nunca tive tanta certeza de que você foi feito para mim, e não falo somente pelo carinho ou da nossa safadeza! Vem antes disso, no dia leilão senti algo tão intenso por ti, era como se estivesse sendo atraída por um ímã... — Quis transmitir em palavras tudo que experimentei naquela noite.
— Para fechar com chave de ouro, jurou ser um homem de família, me corrigindo "é" um homem de família. Mesmo não saindo de casa e conhecendo o mundo, tenho certeza que são poucos os filhos que idolatram os pais da forma como você faz com o meu sogro e com meu pai Fabrizio... Dom, eu reparo em tudo que envolve você, te enxerguei por debaixo de toda essa grosseria que às vezes te domina. Quero que saiba que vi em você meu príncipe, embora meu pai tenha contado a história do jeito dele.
— ... Você tem um jeitinho muito bonito de me deixar com frio na barriga, La mora... e de pau duro! — subiu a pélvis para confirmar suas palavras, e sorri dessa safadeza. Com firmeza segurou meu rosto e as borboletas do meu estômago levantaram voo descontrolada — Eu, Domenico Maceratta sou loucamente apaixonado por ti, Alessa Amatto!
— Eu também, meu grosseirão... no fundo, você é, sim, meu príncipe encantado, e toda vez que ia dormir pedia aos céus para que o dia do nosso casamento chegasse logo, porque te via como o príncipe que iria me resgatar das garras do dragão... — Me declarei sincera, porém uma tristeza me consumiu.
— Cadê o sorriso Alessa! Ficou triste por quê?
— Acredito que não preciso te contar todo o meu passado para saber que ele não foi fácil e o pouco que sabe tem que entender ser doloroso recordar tudo que vivi naquela casa amaldiçoada. — Concordou beijando minha mão, em seguida meus lábios.
— Respeitarei sua vontade, prometo não tocar mais no assunto, exceto, se você desejar desabafar, e quando esse dia chegar, paro tudo que estiver fazendo para poder te ouvir. — Fiquei feliz por escutar isso.
Por conta de todas as declarações, passamos boa parte da manhã conversando e de beijinhos, até meu sogro e meu pai Fabrizio se juntar a nós, e à conversa virar o nosso noivado.
— Optamos por adiar o casamento... — Dom informou sobre a nossa decisão, pois não quero me casar com minha mãe no estado que se encontra, e decidimos juntos realizar a cerimônia após o nascimento do Vincenzo — assim que nosso bambino estiver com meses, nos casamos!
Íamos esclarecer como seriam as coisas do matrimônio quando o telefone do meu sogro tocou.
— Durval!!!
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