$ O LEILÃO $ romance Capítulo 119

" Ainda que os ventos sejam contrários, sempre há um porto seguro para quem não desiste de navegar. "

• 11:00 AM – TURIM •

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• ALESSANDRA AMATTO •

Estou de mãos dadas com Constância que tem sido como uma irmã. Descobri que temos quase a mesma idade, e que os cabelos brancos que tomaram por completo sua cabeça, estão presente desde nova.

— Pousaremos... — Durval declarou e logo o avião começou a descer — iremos todos para o jatinho do patrãozinho sem perda de tempo!

Meu coração começou acelerar fortemente em meu peito, imediatamente senti um leve aperto em minha mão, e redirecionei o olhar para Constância, que me deu um leve sorriso.

— Calma, minha senhora! Seremos breves aqui em Turim que nem sentirá o cheiro desse lugar — como se entendesse o meu temor tentou me tranquilizar, embora tenha sido um pouco difícil já que fui informada que Vittorio está nessa cidade, e desejo incessantemente fugir para o lado oposto ao dele sem se quer olhar para trás — só não mato seu ex-marido e futuro falecido porque a cabeça dele já tem quem degole... Hum, mas o Ivo!

— Não mencione o nome desse maldito Tancinha... nunca mais! — Concordou com um leve sorriso no rosto, e assim que as rodas tocaram no chão meu anjinho despertou assustada.

— MAMÃE! — Gritou.

— Calma... só estamos pousamos filha... — Respirei profundamente com a certeza que estou de volta à Itália.

— Vamos, sejamos breve... — todos saímos do jatinho do Enrico, e na tentativa de correr para adiantar o processo acabei caindo — Vem patroa... fique calma que ninguém sabe que estão livres, não deixe o pânico te consumir! — Durval me tirou do chão e a passos rápidos entramos no outro jatinho, exatamente com desejei sem chance de esquentar os meus pés no solo de Turim.

— Mamãe! Hm, por que paramos aqui se seguiremos para outro lugar? — Durval explicou que a viagem seria muito longa e que o piloto nos instruiu a pegarmos o Domenico, e seguirmos para Bari com mais segurança — É lá que encontraremos o meu papai, irmão e irmã?

— Sim! — O próprio concordou saindo por alguns segundos do avião com um telefone em seu ouvido.

— Tia! Voltará para casa? — presenciei Tancinha negar com a cabeça — Como não, e nossos negócios?

— Ficarei com minha senhora! Meu serviço ainda não acabou filho, e você tem quantos homens à sua disposição para exigir algo de mim, Ângelo? — Enquanto os dois entravam em uma conversa paralela, estendi a mão para minha menina.

— Quero conhecer meu papai! Será que ele vai gostar de mim? E minha irmã? Nossa, tenho irmãos! Dois irmãos, mamãe. — sorri do seu jeitinho animado, e fiquei mais feliz quando Durval entrou fechando a porta, em seguida o avião começou a ganhar velocidade na pista — Estou com fome!

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