" A persistência é o caminho do êxito! "
• 10:00 AM – BARI •
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•ENRICO MACERATTA•
Após uma breve conversa que tive com o Durval fiquei extremamente impaciente, devido ter sido informado estarem prestes a sair de Turim.
— Irmão não se preocupe que logo elas estarão aqui conosco, calma! Consigo ver sua respiração exagerada daqui. — encarei Fabrízio, que se encontra sentado no lado oposto ao meu — Levou tantos anos para ver minha cunhada, e quer passar mal antes mesmo do reencontro! Segura suas emoções.
— Pai... — Domenico desceu com um olhar preocupado — Nada? Já era para estarem aqui.
— Fique calmo você também! — meu irmão advertiu Domenico que se sentou ao meu lado tão impaciente quanto eu — Cadê minha filha?
— Dormiu, até quis ficar acordada, mas o sono a dominou. Prefiro assim tio, notei que a notícia da aparência das duas, a deixou nervosa demais, então vamos deixá-la descansar um pouco. — fiquei totalmente de acordo porque estou da mesma forma, e sinceramente não sei qual será minha reação ao reencontrar minha L'ssa após anos de espera — Alessa já chorou muito, e não estou disposto ver mia Bella passando mal. Não suportaria vê-la daquela maneira novamente.
— Imagino o susto que levou filho — me compadeci do seu desespero devido ter passado por isso vendo minha Blanca morrer diante dos meus olhos... —, mas como diz meu irmão! Manteremos a calma!
— Isso aí, irmão, não quero ninguém passando mal hoje! — meu telefone apitou com uma mensagem da Eleonora — O que foi?
— Veja você, Nico, leia isso aqui... — entreguei o aparelho para ele, pois estou sem cabeça — E aí! O que diz?
— Ela informou que estão armando de roubar a carga que sairá para Portugal amanhã! Pai... como ele sabe da carga? — Sorri satisfeito.
— Coloquei o pessoal da Constância para jogar com eles, como se estivessem delatando tudo que passa em nossa empresa, filho, eles ganham uma grana do Ivo para lhe dar informações, aí, não teremos tantos danos — vi sua face de abismado —, temos que ser mais espertos que eles.
— E agora? Permitirá que ele roube nossa mercadoria? Pai, isso é loucura! Amanhã sairá a carga do Bianca, nessa encomenda contém quase meio milhão de euros! Perderemos tudo isso para contribuir com os joguinhos do Vittorio? Mate logo esse filho da puta... — Lhe dei uma tapinha na face por seu desespero.
— Nico, nada será perdido além das garrafas com água dentro... — tranquilo informei visto que a carga já foi despachada — o seu desespero te deixa cego! Tem que ter serenidade para fazer as coisas, e deixar o inimigo se sentir no controle.
— Já foram vedadas todas as garrafas, irmão, Teresa confirmou hoje pela manhã, e disse que o pessoal do Vittorio vem pedindo para ela dados dos nossos vinhedos... — Autorizei que passasse as informações.
— Mande o menino Ângelo junto aos irmãos pegar esse filho da puta! Autorizo decepar as mãos de quem ousar incendiar meu vinhedo.
— Pai! Ele saberá que estamos na frente.
— Não tem problema, ninguém ateará fogo no meu vinhedo pensando que ficará por isso mesmo... perderá a mão, na verdade, às duas.
O barulho da buzina foi emitido...
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