" A sede de vingança pela pessoa que amamos, nos dá outra personalidade. "
• PROVÍNCIA DE BARI •
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Após o almoço maravilhoso que tive em família, me encontrei com meu pai, meu tio e o Gae no escritório.
— Não minto para vocês... bati no Vittorio! Penso que deveria ter batido muito mais. — Comuniquei-lhes o que fiz lá em Turim, pois sei que Andrea não comentou.
— ... É compreensível, no seu lugar teria matado o desgraçado. — Foi meu pai a declarar, e notei a impaciência do Gaetano.
— O que foi Gae? — Indaguei curioso
— O telefone do Ivan está tocando... — fiquei de pé e fui até ele — Ivo nunca liga!
Penso que devo deixar claro algumas verdades para esse filho da puta, e prontamente o atendi, não dando brecha para meu pai me impedir.
— Ivan! É para mandar a casa dele pelos ares! Exploda com todos dentro, esses filhos da puta mataram o Rurik! — furioso relatou — Com o pau na boca, caralho! Tira meu passarinho daí hoje, está me ouvindo? Mataram nosso irmão! — Mordi meu lábio, contendo minha fúria!
— Sinto muito, mas seu irmão Ivan foi o primeiro a ir para o inferno! Só falta você... — a ligação caiu me deixando com muitas palavras entaladas na garganta — DESGRAÇADO!
A minha raiva foi tanta que consegui quebrar o telefone nas minhas mãos...
— Conta logo o que foi que ele te disse. — Meu pai perguntou alterado.
— Pediu para que o defunto do Ivan explodisse minha casa com todos dentro, e o resto você já sabe. Julgando pela forma que desligou, deve ter tacado o telefone longe. — relatei enquanto alisava meu rosto para conter minha impaciência pensando na melhor forma de separar ele do Vittorio — Pai, temos que separá-los, digo, Vittorio e Ivo!
— Sim, deixa a Eleonora entrar em contato que procuro saber de tudo. — Aprovei pensando que a hora do Vittorio chegou.
— Vou pegar Antônia e partir para Cuneo, pois deixei alguns trabalhos por lá... se cuidem por favor! — Gaetano declarou e todos ficamos de acordo — Pai, vamos comigo!
— Filho, preciso ficar! Tenho que participar da colheita, sigo logo depois. — Gae acatou e saiu nos deixando a sós — Está na hora de matar o Vittorio.
— Concordo! — eu e meu pai falamos em sincronia — Ivo sozinho não poderá fazer muita coisa visto que não tem conhecimento de nada a nosso respeito, e pai, julgo que a raiva de Vittorio por ti, tenha um grande fundamento, porém meu palpite é que nada tem a ver com Alessandra.
— Está equivocado Nico, não o conheço como nada, e só vim ter noção de quem era o carcamano quando... espera! Pensando bem, estou recordando do dia que conheci Alessandra, ela confessou que Vittorio tinha planos para arrancar dinheiro de mim, por isso a enviou para me seduzir — olhou para o meu tio como quem pedisse ajuda nas lembranças — Lembra irmão?
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