Resumo do capítulo • QUERO UMA TELA •¹²⁵ do livro $ O LEILÃO $ de KiolaFritiz
Descubra os acontecimentos mais importantes de • QUERO UMA TELA •¹²⁵, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance $ O LEILÃO $. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
" Tal como o espaço vazio numa pintura, o tempo em que nada acontece tem seu propósito. "
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• ALESSA AMATTO •
Pouca coisa após o chá da tarde Domenico se retirou alegando precisar descansar um pouco, até cogitei a ideia de ir com ele devido à confirmação que minha irmã não dormiria conosco, despertou em mim uma vontade imensa de dar uns beijinhos mais ousados em meu Dom, porém minha mãe desceu e ficamos conversando sobre arte.
— Quero pintar... sinto falta, na verdade, bastante! — disse ela animada — Necessito de material.
— É o que mais temos por aqui mãe, estão no escritório, se quiser podemos ir até lá. — Expliquei e seguimos juntas.
Já no local fiquei apreensiva com seus olhos azuis me encarando...
— Filha, meus parabéns pelo bambino meu raio de sol! — um abraço caloroso veio de encontro a mim, e pude sentir aquela sensação boa de amor e carinho... confirmando que nada mudou! — Como eu queria ter lhe salvado das garras do seu pai filha.
— Não quero falar sobre isso, mãe, na verdade, decidi contar ao Domenico algumas coisas que passei porque ele, sim, merece saber... depois disso, nunca mais tocarei nesse assunto novamente... — fiz um desabafo misturado com um grande apelo, pois meu passado deve permanecer lá! Concordou com um olhar triste — Vem!
Segurei sua mão e fomos para o fundo da grande sala para poder pegar quantas telas quisesse.
— Essa maior é para quê filha? — contei-lhe do incêndio — Nossa! Foi seu pai, não foi? — Estava prestes a responder quando a porta foi aberta.
— Mamãe... — a voz da Lexie ganhou nossa atenção — Achei vocês!
Agora com as roupinhas adequadas aparentemente, Lexie está bem melhor. Fiquei sabendo que Antônia e o Gaetano compraram roupas para ambas. — Com um imenso sorriso se aproximou da gente.
— Mamãe, amanhã vamos ao vinhedo vindimar! — eufórica declarou toda sabida — Papai disse que chegou o grande dia de pisar nas uvas! — com a boca aberta relatou — Mamãe, finalmente vou pisar nas uvas!
— Todos nós, meu anjinho, preciso renovar minhas energias na prensa... esse ano fui imensamente abençoada com a presença das minhas meninas e um netinho! — Sorri com uma certa euforia percorrendo meu corpo... estou tão ansiosa quanto elas.
" Penso que o sonho do meu Domenico está prestes a se realizar, já que ele garantiu que iria pisar nas uvas com um filho nosso em meu ventre... só errou a data! "
— Mãe... como é? — como se não fizesse a mínima ideia do que estou falando, me encarou — Pisar nas uvas?
— É mamãe, diz como é? — minha mãe segurou nossas mãos e nos arrastou para sentarmos no imenso sofá — Amo essa história irmã, eu adoro muito!
— Às pessoas sorriam de uma maneira tão gostosa e contagiante que me conectei automaticamente, tudo naquele ambiente se tornou mágico! Era como se fossemos espelhos refletindo a alegria um dos outros, uma sensação inexplicável invadiu meu ser de uma forma... que por um breve momento esqueci de todos os meus problemas, e me senti a pessoa mais abençoada do mundo. Comecei a pisar nas uvas tomada pela felicidade. Meus cabelos estavam soltos e usava um lindo vestido florido amarelo. Sentindo-me o próprio sol filha, brilhando de felicita.
Com os hormônios a todo vapor sentia minar lagrimas da alegria compartilhada em meu rosto enquanto Lexie se conectava ao momento com os olhos fechados e sorrindo.
— Em um clima perfeito com pessoas totalmente desconhecida me libertei... não queria que aquele momento terminasse. Fui mais para o canto e estava prestes a cair de bunda sobre as uvas quando senti uma mão grande e macia me amparar, dela emanava um calor aconchegante. — vi que ficou tímida e suas bochechas coraram — Olhei para ver de quem se tratava pensando ser uma das meninas e meus olhos focaram no meu Enrico...
— Que lindo! — declarei em um fio de voz, pois me encontro com os olhos transbordando em lágrimas — Continua mãe, por favor! — Dessa vez fui eu a pedir que avançasse.
— Fixei meus olhos no rosto dele que continha um lindo sorriso e naquele momento Enrico Maceratta me arrebatou em uma paixão intensa, é claro que não sabia de quem se tratava, pois fui até lá para arrumar um emprego com a intenção de destruir o império Maceratta, mas foi tão profundo o sentimento que brotou do nada, que comecei a idealizar uma vida feliz ao lado dele. Naquele dia tudo o que mais desejava era pegar você e sumir com ele pelo mundo.
— Sério? Nossa! — sem ter o que dizer, só expressei minha surpresa por essa história que certamente daria um lindo livro de romance!
— Apenas um pequeno toque de nossas mãos... e um sorriso lindamente genuíno que ele trazia em seus lábios, e que jamais havia visto fez eu me apaixonar perdidamente por Enrico, na época, tinha barba e seus cabelos eram grandes contidos no alto da cabeça em um coque... verdadeiramente uma obra de arte de tão lindo!
— Amo muito essa história, mamãe... — Lexie a puxou para um abraço — um dia vou encontrar um amor puro assim, igual ao dos meus pais.
— Vai, sim, filha! — mamãe beijou sua cabeça enquanto segurava minha mão — Minhas meninas!
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