$ O LEILÃO $ romance Capítulo 131

Resumo de • RELATOS DE UMA VIDA A DOIS•¹²⁷: $ O LEILÃO $

Resumo de • RELATOS DE UMA VIDA A DOIS•¹²⁷ – Capítulo essencial de $ O LEILÃO $ por KiolaFritiz

O capítulo • RELATOS DE UMA VIDA A DOIS•¹²⁷ é um dos momentos mais intensos da obra $ O LEILÃO $, escrita por KiolaFritiz. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

" Sempre, vale à pena, lutar por amor desde que não seja só. "

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• ALESSA AMATTO •

Embora estivesse bastante curiosa para saber como se apaixonaram, escutar detalhes da intimidade deles deixou-me sem graça, ainda assim permaneci calada como uma boa ouvinte, e a deixei à vontade para falar tudo que desejasse.

— Foi a primeira de muitas noites de amor que tive com o Enrico, e a cada dia ficava mais difícil voltar para casa... como combinamos de contar apenas o necessário para Vittorio não desconfiar, disse que finalmente consegui seduzi-lo, contudo insistia em passarmos à noite juntos, e era exatamente a brecha que precisávamos para agir e matá-lo quanto antes, porém, somente na cabeça doentia do Vittorio — esclareceu, pois fiquei assustada — acredite em mim filha, jamais tiraria à vida de alguém, e mesmo aceitando fazer parte desse plano nunca mataria uma pessoa, pelo menos penso que não!

— Mãe! Ele queria matar o Enrico? — assustada, perguntei, e em um aceno disse que sim, fazendo gelar minha espinha — Misericórdia!

— No dia predestinado iríamos fugir... havia marcado tudo com Emilia, mas infelizmente não deu certo. Do nada seu pai desistiu do plano, e começou me proibir de ver o Enrico, naquela época já sabia estar grávida porque não menstruava há algum tempo, e o enjoo matinal acabava comigo, mas escondia a todo o custo.

Voltou a alisar o rosto da Lexie, que se encontra deitada, e dormindo profundamente com seus longos cabelos negros espalhados.

— Já tínhamos tudo planejado para fugir, só que um aperto no peito estava me incomodando demais, era como se soubesse que aconteceria algo, e antes de voltar para te buscar exigi que Enrico prometesse que se não desse certo, arrumasse um jeito de tirar você das mãos do Vittorio. Foi aí que meu mundo partiu ao meio, e parei naquele maldito leilão.

— Sei como é estar lá! Conheço perfeitamente essa sensação, mãe! Meu pai também me vendeu... — compartilhei com ela, e por sua reação percebi que não tinha conhecimento desse fato — primeiramente para meu sogro por 28 milhões, depois forjou meu sequestro para ser vendida em um leilão onde um homem chamado Franco tentou me beijar, alisou meu corpo, e tenho certeza que a única coisa que o impediu de me fazer mulher durante o tempo em que fui sua prisioneira foi por ser virgem, já que a minha castidade renderia milhões em sua conta como ele fazia questão de se orgulhar diariamente.

— Seu pai verá a morte de um jeito bem doloso filha. Não digo isso por desejar vingança, mas, porque só colhemos aquilo que plantamos. Geralmente quando você faz alguma perversidade à vida tem o hábito de devolver com o dobro, isso se chama lei do retorno. — nervosa declarou — Se você golpeia a face de alguém sem ter um motivo sólido, o tempo lhe devolve a bofetada duas ou três vezes pior. O que é do Vittorio está guardado Alessa, e espero realmente que sofra bastante!

— Está, sim! ... Não desejo seu mal, só quero que fique longe de mim, e distante da minha família! — Desabafei olhando para o nada.

— Minha senhora! — a voz de uma mulher chamou minha atenção, ela tem cabelos grisalhos e olhos azuis. Minha mãe fez sinal para entrar — Sandra disse que fez chá de hibisco para ti. — ao escutar sorriu largamente — Oi menina Alessa, me chamo Constância, mas pode me chamar de Tancinha...

— Oi, posso te dar um abraço? — Pedi disposta a agradecer por tudo que fez por minha mãe durante o tempo em que esteve na casa do Ivo.

— Claro! — Aprovou o contato físico, e rapidamente a abracei bem forte, transmitindo minha gratidão.

— Filha! — imediatamente meu pai Fabricio invadiu o escritório — Posso me juntar a esse abraço?

— Não... — se abaixou para colocar a boca em meu ouvido — estava lá no quarto imaginando você toda safadinha subindo e descendo no meu ereto... e digo mais...

Ouvir isso me deixou extremamente sem graça, creio que corei a face, pois a mesma se encontra quente, e rapidamente cobrir sua boca, é certo que alguma safadeza sairia dela.

— Família! Amo vocês, mas estou muito cansada e devo me recolher. — me despedi apressadamente, visto que minha mente não para de imaginar diversas safadezas durante o "vamos foder" com meu Domenico, e penso que devo subir imediatamente — Vamos!

— Vai primeiro porque tenho que pegar o jantar para gente comer na cama. — o pequeno toque dos nossos lábios me incendiou por completo, e só não enfiei minha língua na sua boca devido à família inteira estar presente na cozinha — Me espera para o banho... — Sussurrou a última frase.

— Pode deixar! — sabendo que não desceria mais para o jantar me despedir da minha mãe e de minha irmã — Até amanhã.

— Vai com Deus, filha, bom descanso! — fiquei totalmente corada por ser abençoada por ela, e me sinto uma pecaminosa de sair assim desse jeito para fazer o "vamos foder" que tanto gosto.

Saí às pressas porque se continuasse ali esperando meu noivo, é certo que não conseguiria subir para o nosso quarto.

Segui a passos rápidos com minha cabeça a mil... já que a safadeza com o Dom é sempre garantida!

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