" O ser humano detesta a dor, mas tem uma fortíssima atração por ela. "
• HORAS ATRÁS •
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• IVO VASSILIEV •
Assim que coloquei meus pés na m*****a vinícola dos Maceratta, de cara consegui observar meu passarinho comendo um lindo cacho de uvas. Não sei o que essa mulher tem, só sei que mexe comigo de um jeito que perco completamente meu raciocínio, e farei o possível e até mesmo o impossível para fazê-la minha.
Tive que me manter o mais longe possível, na verdade, creio que o lugar inteiro esteja cheio de seguranças, e assim que avistei a m*****a da Constância com minha escrava ao seu lado, me subiu uma fúria. — Estou louco para matar essa velha desgraçada.
Sentei em um banco para ficar de vigia. Como cortei meu cabelo e fiz minha barba, aparentemente estou bem diferente da forma como Domenico havia me visto no leilão, e as únicas que podem me reconhecer é a minha escrava e o animalzinho que ela chama de filha porque já me viram dessa forma. Por conta disso planejo manter distância dessas duas malditas.
Tornei a olhar para Constância, minha ira está prestes a me dominar. Se meu pessoal estivesse aqui, mataria a todos os presentes, é claro, com exceção do meu pequeno passarinho! Essa velha m*****a teria a cabeça pendurada em uma dessas árvores existentes neste local.
— Morrerá filha da puta! — tive que deixar minha raiva sob controle para não subir a mente, visto que se minha presença for detectada por ela, posso acabar passando por tudo que Vittorio me informou, e o meu objetivo é sair vivo desse lugar — Aquele velho é astuto e muito sábio.
Balancei minha cabeça negativamente de modo a afastar esses pensamentos da mesma, e tornei a admirar de longe a mulher que ganhou meu coração. Com muita cautela me aproximei, admirando minha escrava, era difícil não notar que já ganhou até peso, e acabei alisando meu pau, se existe alguém no mundo melhor que ela, ainda não conheci, porque aquela mulher sabe como excitar um homem.
— Meu maior foco é o meu passarinho, mas a mãe, poderia vir junto como bônus — as horas se arrastaram com ela agarrada aquele maldito do Domenico, que não vejo a hora de estar morto.
Me encontro enciumado, sendo que a todo momento ele coloca aquelas mãos imundas no que é meu, no que me pertence! — MEU PEQUENO PASSARINHO! MINHA FUTURA, ESPOSA E MÃE DOS MEUS FILHOS.
Assim que os dois saíram do grande tonel, continuei observando a uma certa distância, e sem pensar direito resolvi segui-los, dei a volta pelo outro lado para poder ver para onde eles estavam indo, fiquei extremamente estressado quando ela o empurrou para dentro da adega, e sem titubear os segui com ódio explodindo por meus poros.
— O que meu passarinho está querendo aqui dentro? — Murmurei tentando fazer o mínimo de barulho possível.
Assim que entraram em um beco, fui para o lado oposto, me sentei na parte mais escura para observar de longe o que iria acontecer.
— A filha da puta só tem cara de anjo! — resmunguei bem baixinho — É bastante safada, e aguenta um sexo mais violento, pelo visto ainda exige uma pegada mais firme.
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