$ O LEILÃO $ romance Capítulo 146

" A possessão de qualquer coisa começa na mente. "

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• IVO VASSILIEV •

Assim que o avião pousou na Toscana, tranquilamente fui para casa do Vittorio.

— VITTORIO! — bradei ao entrar, e logo veio correndo ao meu encontro — Parabéns, és vovô! E, pelo que ouvi, é um menino.

A cara do velhote se iluminou com a minha confirmação.

— Meu herdeiro! Finalmente... — Gargalhei da merda que acabou de sair de sua boca.

— Não crie sentimentos por essa criança, é certo que a jogarei no rio. Quer um herdeiro? Não se preocupe que farei um para você, pois tenho total certeza que meu passarinho se casará comigo! — declarei vendo o sorriso do velho dividir seus lábios, e sei que ficou de acordo, visto que ele me ama e deseja ser meu sogro a todo custo — Iremos ao cassino essa noite! Hoje é por minha conta.

— Claro! Meu genro, adorei a notícia — animado concordou se sentando ao meu lado, e nos servindo duas doses de vodca — um herdeiro!

Bebi de uma só vez sentindo o líquido ardendo minha garganta, e pensando na melhor forma de proporcionar a dor ao Domenico, aquele filho da puta pagará por foder com meu passarinho daquela maneira.

Fiquei excitado apenas por assistir como ela se comportava com ele e, no fundo, desejando que fosse comigo. A diaba tem um gemido gostoso. — Em pouco tempo ela será minha, e estarei no lugar de Domenico.

" Muito em breve! "

— Conta! Como foi lá? — perguntou me servindo mais uma dose, e antes de relatar mandei para dentro.

— Estavam em clima de família, desses que embrulham o estômago, mas foda-se, meu foco é meu passarinho, e é ela que desejo, somente ela! — Senti meu pau ficar duro só de imaginar à forma como ela estava dentro daquela adega.

" Quero aquela safadeza inteira para mim! "

— Como soube que está grávida de um menino? — relatei para ele que durante a foda que estavam tendo fiquei entocado assistindo tudo, e foi assim que escutei ela mencionar o nome do bastardo — Vincenzo! Lindo nome.

Declarei, pois desde que resido com ele, o velho tem arrancado boa parte da minha fortuna, como se não bastassem os 40 milhões que já fiz o depósito para ele, ainda banco sozinho as despesas da casa. Não ligo, esse é o dever do genro. Gosto desse velho, ele me fala as coisas que preciso ouvir, e vive me apoiando.

— Gosto de você, Vittorio, é um ótimo sogro, e o que eu mais gosto é que diz sempre o que quero ouvir — revelei me sentindo bêbado — dormirei um pouco para irmos ao cassino mais tarde.

— Sim, meu genro! Comemorar antecipadamente o meu netinho, já que muito em breve seu passarinho estará com você, e quero o meu neto nas primeiras semanas hein! — animado exigiu enquanto me ajuda a ir para a cama — Não vejo a hora de pegar meu netinho no colo! Sou paciente, e saberei esperar o momento, Ivo! Espero o tempo que for preciso.

Gostei de ouvir isso, me senti até um pouco melhor, visto que a imagem do meu passarinho gozando no pau daquele filho da puta ainda rodeia minha mente, e fico excitado só imaginando ela fazendo isso comigo. Trepando daquela forma tão safada me pedindo leite na bundinha. Estalei a língua no céu da boca, imaginando meu pau na sua boca sufocando-a, julgando pelo que presenciei a diaba aguenta, e sem reclamar.

— Meu passarinho...

Murmurei sentindo o sono me dominar por completo.