" Seja o seu próprio arco-íris nos dias nublados. "
• 23:30 PM – RESTAURANTE •
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Alessa ficou olhando de um lado para o outro como se estivesse procurando alguém.
— Amor para... — sussurrei em seu ouvido — imagino que você esteja com medo por conta de ter muitas pessoas ao nosso redor, mas manteremos a calma Alessa.
— Vamos ao banheiro comigo? — pediu com seus olhos lindos me encarando — Por favor!
— Não esqueçam que vocês estão no restaurante, e como podem notar, está lotado, hein! — Meu pai exigiu como se estivéssemos indo fazer alguma safadeza.
— Pai! — reclamei, pois percebi que mia donna ficou sem jeito — Somos adultos!
— Por isso mesmo! — finalizou me olhando seriamente — Adultos pensam que podem fazer tudo!
Estalei a língua alto no céu da boca. Ficamos de pé, dei um aceno positivo para ele, e seguimos para o banheiro. Assim que entrou, me puxou com ela e fechou a porta.
— Dom... tinha alguém nos vigiando, eu tenho certeza, e não foi somente na adega, assim que os portões foram abertos para os turistas comecei a sentir como se alguém tivesse me olhando, imagino que a pessoa conseguiu se camuflar perfeitamente por conta do lugar cheio, mas havia, sim, Andrea também notou, em seguida pude perceber que minha mãe ficou do mesmo jeito. — Abraçando-me forte, Alessa relatou.
— Acredito em ti amor, também tive a mesma impressão na adega, cogitei a possibilidade de ir conferir se havia alguém de frente para onde estávamos, mas meu tio apareceu por isso pedi que Andrea verificasse nas câmeras se fomos seguidos. — seus olhos miraram minha face com uma certa preocupação — Calma, aqui não é igual a Cuneo, possui câmeras em pontos estratégicos, como no corredor principal, na entrada para ambos os lados, e entre alguns barris, só para ver a movimentação no lugar, se alguém entrou lá, pode ter certeza que ficou registrado, e quanto a nossa safadeza pode ficar despreocupada.
— Dom... estou com medo, e se for o Ivo? Domenico! Minha irmã está lá fora! — Tentei passar um pouco de tranquilidade para ela porque confio em Ângelo, e sei que defenderá nossa irmã com sua própria vida.
— Alessa não fique assim amor! Lexie está em ótimas mãos. — declarei convicto — Por favor, tente se acalmar, não vale de nada deixar todos desesperados sem ter certeza! Agiremos com cautela.
— Certo, mas quero ir para casa! — fiquei de acordo, e assim que se acalmou voltamos para a mesa. Mal nos sentamos, o grito de Alessandra me assustou.
— Lexie! — vejo minha irmã encolhida no colo de Ângelo, posso jurar estar tremendo — Ângelo?
— Vamos embora, patrão, o passeio acabou, PRECISAMOS SAIR AGORA! — meu coração acelerou — Cadê meu padrinho?
— Durval foi chamado na sala de segurança por Andrea! — Meu pai revelou ficando de pé, e Tadeu junto aos seguranças que estavam na mesa ao lado os seguiram.
Ao sair do restaurante, encontramos Andrea e Durval, o leve aceno positivo de Andrea assegurou que Lexie não mentiu.
— Vamos! Ele já se foi, mas o clima em família acabou. Tadeu fique a espera de Constância e Fabrizio. — Concordou, e começamos nos dividir, Emilia e Andrea vieram conosco.
— Vem Lexie! — Alessa chamou.
— Não! Ela vai comigo! — Ângelo não permitiu e ninguém se opôs — Vamos!
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