$ O LEILÃO $ romance Capítulo 148

Resumo de • MINHA CULPA • ¹⁴¹: $ O LEILÃO $

Resumo de • MINHA CULPA • ¹⁴¹ – Uma virada em $ O LEILÃO $ de KiolaFritiz

• MINHA CULPA • ¹⁴¹ mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de $ O LEILÃO $, escrito por KiolaFritiz. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

" O medo e a culpa são irmãos. "

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• ALESSA AMATTO •

Assim que chegamos, pedi ao Ângelo que colocasse minha irmã em minha cama, devido ter pego no sono durante o caminho de volta. Ele foi chamado por Durval, e eu me juntei a ela, que está encolhida dormindo como um anjinho.

— O que aquele maldito te fez hein? — perguntei em um sussurro e puxei a coberta para ficarmos quentinhas. (seu desespero me deixou muito preocupada Lexie) — Sei que nunca a tocou, mas algo a deixou dessa forma.

Minha mãe veio em seguida, deixei que Lexie ficasse no meio, abrindo espaço para ela se juntar a nós.

Minha curiosidade estava me consumindo. Não sabemos nada do que passaram durante esses anos em cativeiro, e tenho medo de perguntar, por saber como é fazer de tudo para esquecer algo do passado, mas preciso de respostas.

— Como ela está filha? — Disse não saber, e que Ângelo a deixou aqui dormindo.

— Mãe, sei que lembrar do passado é doloroso, mas o que aconteceu lá na casa do... — Parei, porque vi seus olhos começarem a ficar vermelhos, com um choro crescente.

— Pergunta! Não contarei por livre e espontânea vontade, mas se tem algo que queira saber, vou te falar filha.

— Por que Lexie ficou daquele jeito? Ele já bateu nela ou...? — cobri minha boca porque mesmo que ela tenha dito que não, pode ter mentido para mim.

— ... Ele nunca havia ficado diante dela por muito tempo, quando ia nos ver, era sempre tarde da noite até pouco tempo atrás, quando fez isso comigo! — apontou para os hematomas que possui em sua face, braços e levantou a camisa mostrando como se encontra sua barriga. Fiquei simplesmente apavorada — Ele nunca havia me batido.

— Mãe! E, porque fez isso? — o choro veio alto que acabei acordando Lexie — Shhh... shhh volte a dormir, desculpa, não queria te acordar.

Levantei cobrindo a boca, e corri para poder chorar no banheiro com um pouco mais de privacidade. Sentei-me no chão e abracei minhas pernas. — Não é possível que tenha sido por minha culpa também!

— Filha, abre! Deixe-me entrar Alessa! — neguei seu pedido, alegando precisar ficar sozinha — Nunca mais a deixarei só, abre... por favor!

— Foi por minha causa, não foi? É culpa minha, não é mãe? — Perguntei o óbvio.

— Não, filha, eu que fiz besteira. — abri a porta para ver sua face — ... Ele entrou sorrateiramente enquanto contava as histórias de amor que vivi com Enrico para Lexie, e ficou tomado pelo ódio.

— Mentira, pode falar a verdade! É nítido que existe algo mais — negou com a cabeça e pareceu sincera — então me conta, como foi?

— ... Toda vez que ia ao porão, Lexie já havia dormido, e nesse dia chegou na hora que estava contando uma história minha e do Enrico... de como me apaixonei por ele, e foi aí que começou a me bater. Ele ficou possuído e Lexie, apavorada — segurou minha mão me levando de volta para cama —, durante as agressões dizia que não era para falar de outro homem debaixo do teto dele.

— Mãe! Ele é doente... maluco! — Declarei, sendo que isso não é normal.

— Jura! — mortificada questionei — Mas... e a mãe do Gaetano?

— Ela era de família nobre, e eu, a filha do meu pai! O carrasco que matava e fazia as maldades por toda a França, e quando nos mudamos para Cuneo, meu pai começou a trabalhar para o pai do patrão Enrico, vim com ele, pois não tenho irmão, meu pai me pegou para seguir com os negócios da família. Sempre amei essa adrenalina de matar por justiça, porém comecei a falhar quando me apaixonei por um homem espiritual...

— Meu pai Fabrizio é bastante religioso, acho linda essa fé que contagia tudo e a todos. — sincera confessei — Tancinha sorriu, e pedi que continuasse.

— Então! Papai exigiu que parasse de ver Fabrizio, mas não obedeci. — toda apaixonada declarou cobrindo os olhos — Aí me mandou para casa do meu nonno por um tempo. Deixei várias cartas para Fabrizio em nosso esconderijo, já que não tive como me despedir.

— Que triste! — fui abraçá-la me compadecendo do que passou — Seu pai era bem ruim!

— Sim! Muito. Quando retornei já estava noivo da Carolla... — notei que cuspiu no chão, e achei nojento isso — julgava que ele havia me esquecido, por isso não visei saber o lado dele da história até o reencontrar, digo cara a cara, na verdade, o evitava a todo custo.

— E o que ele te disse? — Perguntei para saber o desfecho da história.

— Que não leu as cartas... por um breve momento me calei, e quando jurou pela santa, acreditei porque sabia de sua devoção e religiosidade! — sorrindo relatou e pude sentir meu coração quentinho — Fabrizio Maceratta foi meu primeiro homem... e, meu único amor.

— O importante é que vocês estão juntos agora. — Concordou e ficamos de conversa fiada até o sono me dominar.

" Muitas histórias de amores que se perderam, e no final se reencontram... minha mãe e Enrico, Constância e Fabrizio, e eu pensando que o amor mais bonito era o meu e do Dom... "

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