$ O LEILÃO $ romance Capítulo 23

" Entre intensidade e continuidade... prefiro os dois! "

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Fui atrás de Alessa tendo a certeza que passei totalmente dos limites pela forma que falei com ela.

" Sei que fui idiota de mandá-la calar a boca daquele jeito! "

Segui para à cozinha e encontrei Andrea sentado sorrindo para o telefone, fui até ele com intuito de saber se ela ao menos passou por aqui.

— Viu Alessa? — Questionei enquanto me aproximava dele.

— Não chefe — se levantou pronto para procurá-la — o que deseja que eu faça?

— Nada, ela só está chateada... — dei a volta sentido à sala disposto a ir atrás dela.

— Precisamos conversar seriamente sobre o Sr. Vittorio chefe! — ouvir o nome do velho desgraçado embrulhou meu estômago — O mais rápido possível.

— Claro, me conta o que descobriu. — notei uma garrafa térmica no centro da mesa — Você fez café Andréa?

Questionei porque aqui não tem nada que esteja saudável para comer ou beber. Já que faz anos que essa casa não é utilizada e somente a limpeza é feita.

— Não, foi a Emilia. — declara e pensei em tomar um pouco se permitir — Senta serei breve.

Juntei-me a ele na mesa da cozinha. Se esticou de modo a pegar uma xícara para mim e logo o cheiro do café maravilhoso da Emilia alcançou minhas narinas. Provei do líquido ainda quente e mirei sua face.

— Conte-me tudo... o que esse a**o do Vittorio fez desta vez? — Perguntei sem rodeios.

— Chefe é muito complicado, ele sabia de muitas coisas do Leilão e para não estragar uma investigação que tomei a decisão de iniciar só ouvi o que ele tinha a dizer, por isso perguntei tendo em vista que o próprio confirmou ter conversado com o senhor. — tomei mais um gole do café pensando que devo mandar matar esse filho da p**a — D'Ângelo permanece investigando junto ao seu pessoal e mesmo sem o seu consentimento, contratei mais 12 seguranças.

— Quanto a isso confio totalmente em seu julgamento Andrea se acredita ser necessário, dê seguimento nas contratações minha única exigência é que os mantenha longe da minha noiva. — Anunciei, pois, não gosto de quem não conheço dentro da minha casa — Suponho que você deveria morar conosco — observei sua animação —, sei que mantém um relacionamento com a Emilia e por mim, é claro se fizer parte do plano de vocês, podem morar juntos.

— Obrigado chefe! — sorriu pegando o telefone digitando algo brevemente e voltou a me encarar — Desculpa, só queria avisar a Emi.

— Tudo bem, agora me fala o que já descobriu? — Perguntei pensando que já deva saber de algo.

— Seu sogro é um ser humano sem escrúpulo e sinto muito em te informar, mas a mãe da minha senhora desapareceu por causa dele. — alisei meu rosto desesperado — Ao que tudo indica foi o próprio que vendeu, minha senhora, para o tal Franco o dono do leilão que atualmente se encontra devidamente no colo do capeta.

— Andrea exijo que nada disso chegue aos ouvidos da Alessa. — Ordenei acreditando que seria um tremendo baque emocional para mia bella saber que seu pai a vendeu novamente.

— Não pratica o que prega não é mesmo? Afirmou que não poderíamos dormir juntos porque seu ereto ficaria duro, no entanto, dorme na minha cama e pelo visto nada aconteceu... — Realmente disse uma coisa que é de fato verdade — Dom você é contraditório!

— Sim, somente às vezes, desculpa foi mais forte do que eu, mia Bella..., mas por hora ainda mantenho essa situação de dormimos em quartos separados.

— Por mim tudo bem. — sonolenta se espreguiça — Estou faminta.

— Vamos nos aprontar para irmos jantar. Por favor, tome um banho e fique linda para mim. — Pedi com carinho.

— Farei o possível. — Manhosa beija meu pescoço.

— Vai brincando mia Bella, continua nesses beijinhos para você ver onde isso nos levará. — adverti saindo do alcance dela — Se arruma sem pressa sairemos em uma hora.

— Sim, claro...

— Ah! Agasalhe-se bem porque está muito frio lá fora. — Informei saindo do quarto.

Entrei no meu e fui direto para minha mala pegar uma roupa legal para ter nosso primeiro de muitos jantares juntos. — Tenho certeza que ficará linda e estarei à sua altura.