" Busque respeito, não atenção ela dura muito mais! "
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No carro a caminho da vinícola fiquei pensando que devo dar indícios que sou seu verdadeiro noivo creio que uma hora ela consiga perceber. — Assim espero!
Estamos sentados um ao lado do outro, seus cabelos ondulados estão perfeitos em um coque deixando seu lindo pescoço livre para meus carinhos, beijei sua cabeça em resposta se aninhou ainda mais em meu peito.
Como é um pouco distante o nosso destino decidir conversar com mia Bella e saber mais sobre seu passado. Estou começando a acreditar que a única coisa boa que teve durante esses anos foram os cursos de pintura.
— Alessa...
— Oi. — Com uma vozinha de sono respondeu.
— Nossa viagem demorará um pouquinho o que acha de conversamos para passar o tempo? — concordou sem dizer uma palavra e meio ressabiado resolvi perguntar — Como é sua relação com seu pai?
— Não estraga meu dia Dom, ele nem merece ser mencionado. — Fiquei sem saber o que fazer.
Respirei fundo desapontado e com a certeza que Vittorio não foi um bom pai.
— E você? Como é com seu pai? — penso que devo compartilhar um pouco do meu relacionamento com ele talvez assim sinta-se à vontade para contar do dela.
— Meu pai... — sorri bem sincero — era eu e ele contra o mundo.
— Me conta mais, quero saber tudo. — se afastou, porém, manteve sua mão na minha — Necessito escutar mais, como ele se chama?
— Enrico — declarei e notei que seus olhos abriram exageradamente —, é um homem muito inteligente, boa parte do que sou hoje é graças a ele.
— Então tem orgulho do seu pai? — à pergunta me pegou desprevenido — Acredito que sim, fala dele com animação.
— Já tive, atualmente não nos falamos mais e podemos dizer que sim, sinto orgulho de ser seu filho de falar que o mesmo é o meu honrado pai, contudo hoje só tenho desgosto e decepção visto que depois de anos descobri que escondeu de mim muitas coisas... sabe mia Bella queria entender, mas sou um homem do tipo que não aceita certas atitudes e ele junto a outro que repúdio intensamente me envolveram em seus esquemas gananciosos tudo por um título e dinheiro. — Me assustei com sua mão macia enxugando minhas lágrimas.
— Sinto muito, mas penso que você ama muito seu pai por isso sofre desse jeito. Já eu simplesmente aceitei o fato que o meu me odeia! — Após essas palavras se calou o resto da viagem.
Assim que chegamos meu tio veio me abraçar.
— Filho que bom te ver! Desculpa não ter ido ao escritório ontem... teremos que fazer a renovação do plantio. — Ouvir isso me deixa triste.
Só de imaginar que minhas belas videiras serão cortadas para que as novas produzam uvas mais adequadas, corta meu coração. Alisei o rosto por conta da frustração.
— Sra. Alessa. — Beijou sua mão deixando-a vermelha como um tomate.
— Oi, bom dia! — Tímida o cumprimentou.
— Vem, vamos ao interior da minha vinícola favorita. — Declarei, pois, foi aqui que meu pai pediu minha mãe em casamento.
— Nossa! — Alessa soltou minha mão e seguiu para explorar o lugar.
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