$ O LEILÃO $ romance Capítulo 44

Resumo de • GRANDES AMIGAS •⁴⁴: $ O LEILÃO $

Resumo do capítulo • GRANDES AMIGAS •⁴⁴ do livro $ O LEILÃO $ de KiolaFritiz

Descubra os acontecimentos mais importantes de • GRANDES AMIGAS •⁴⁴, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance $ O LEILÃO $. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

" Temos um grande poder! A escolha... ela nos tira e nos coloca onde quisermos! "

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• ALESSA AMATTO •

Iniciei o passeio com Emilia e Andrea caminhava logo atrás como se quisesse realmente nos dar privacidade. Penso que devo aproveitar para falar de pecado, ou melhor, das coisas que eu ainda não tenho conhecimento, mas preciso urgentemente compreender esse misto de sensações que o meu Dom vem provocando em mim diariamente. Acredito que ela tem uma certa experiência no assunto e possa compartilhar comigo.

— Emi... podemos conversar? — falei baixinho e enganchei meu braço no dela — Queria comentar sobre pecado.

— O que seria isso minha senhora? — me olhou curiosa, como assim ela não sabe o que é pecado? — Seja mais específica para poder ajudá-la, o que realmente deseja saber?

— Eu sinto... calores quando ele me beija! — Sussurrei em seu ouvido.

— Podemos prosear a respeito disso quando estivermos sozinhas? — Concordei e olhei para trás vendo Andrea vigiando a gente atentamente. Será que ela falou isso porque de onde ele está pode nos ouvir? Eu hein!

— Combinado... — voltamos a caminhar pela grande adega.

Os barris de vinho são gigantes e todos tem o nome Bianca. Parei perto de um e tinha uma frase...

" Nem todas as garrafas de vinho do mundo seria o suficiente para me embriagar a ponto de te esquecer mia Blanca "

— Nossa, que romântico! — Suspirei só de pensar que essa safra foi dedicada a alguém. Realmente essa mulher foi importante na vida do homem que fez essa declaração.

— Esse é o vinho mais famoso de toda a Itália, minha senhora. Foi o pai do meu Nico que fez para sua mãe, veja aqui. — Alisou o nome de ambos.

Enrico & Blanca Maceratta

— Infelizmente não a conheci. Quando cheguei para ser empregada do senhor Nico ela já havia partido. — Fiquei triste de saber que assim como eu, meu Dom também não tem mais a sua mãe.

— Lamentável, sabe como foi que perdeu a mãe? — Questionei ao Andrea.

— Eles se casaram muito cedo, eram jovens assim como a senhora e a vida foi um tanto cruel com os dois, minha senhora Blanca, ficou muito doente na gravidez do meu chefe e partiu ao dar à luz. — Meus olhos transbordaram de tristeza com a descoberta tão devastadora.

— Muito triste, eu conheci a mamãe, mas sou a responsável por ir embora me deixando para trás. Tudo minha culpa! — Após compartilhar um pouco da minha dor saí correndo o mais rápido que pude.

— Senhora Alessa! — Os deixei para trás e na primeira porta que avistei com claridade me lancei nela.

— Eu já escutei isso! Desse jeitinho que você falou. — olhei fixamente em seu rosto e nada me vem à mente — Estranho Emi, no entanto, extremamente reconfortante. Agradeço por estar aqui comigo neste momento.

Com as sobrancelhas levantadas como quem pensa que sou maluca Emilia faz carinhos em minha mão.

— Então... a mamãe foi levada à força por fazer algo que meu pai disse ser minha culpa. Passei 15 anos ouvindo isso. Com o passar do tempo suas acusações foram diminuindo não pararam, mas eram poucas às vezes que meu pai jogava na minha cara a responsabilidade que a mamãe foi embora por algo que desconheço a causa, todavia insistia em afirmar e jogar todo fardo em meus ombros como se tivesse pedido para ela ir e deixá-lo sozinho cuidando de mim. — Confidenciei-lhe meus pecados.

— Minha senhora, tenha certeza que assim como esse céu sobre nossas cabeças é azul, estou convicta que não teve culpa alguma de nada, acredito sim, que és tão vítima quanto a vossa mãe. — Pela primeira vez alguém me diz algo que sinceramente também acredito.

Abracei com força e fiquei ali me sentindo mais leve por compartilhar com ela um pouco do meu passado e o melhor de tudo isso, sem julgamentos.

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• 11:00 AM •

Os minutos viraram horas e Emilia não me largou mais e, no fundo, esse abraço me deixou leve, sem culpa ou raiva é inacreditável o poder que existe em um gesto tão simples e sincero como esse que encontrei nela podendo agir como sou. — Não me sinto assim há anos.

— Quero um abraço desse aí! — A voz do homem que vem me trazendo um misto de coisas boas alcança meus ouvidos fazendo me sentir completa novamente, sua ausência ainda que por pouco tempo fez tanta falta como se passássemos dias sem nos ver. Estou começando a crer que o Dom tem se transformado em alguém tão essencial em minha vida como o ar que preciso para respirar. É como se estivéssemos conectados e sem sua presença sinto-me sem forças para continuar. Será isso um vício, carência, necessidade ou é amor? Durante esses dias tenho sentido diversas sensações que pensei jamais que fosse possível vivenciar. Definitivamente não tenho mais vontade de sair de perto dele mesmo sentindo medo ele consegue me acalmar de uma forma avassaladora.

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