" Dê valor aos momentos e não às lembranças. O passado não volta! "
• 20:00 PM - PROVÍNCIA DE CUNEO •
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— PARA! — um grito me assustou — Papai me solta por favor.
— Alessa! — sacudo seu corpo — Acorda!
— Me solta! — Bella gritava como se estivesse sendo enforcada tentei acordá-la, mas nada de despertar entrei em desespero sem saber como ajudar quando Dália subiu na cama me dando um susto — Eu te odeio papai... eu te odeio, me solta...
Vejo se arrastar até sua barriga e Alessa voltar a ficar calma como se nada tivesse acontecido. — Se não presenciasse com certeza não acreditaria se me contassem.
— Dália cuida da mia Bella, estou indo buscar um copo d'água para quando ela acordar... — coloquei uma roupa e fui até à cozinha.
Aqui o clima é diferente todos rindo e lembrando do passado. Emilia e Antônia no fogão conversando algum assunto paralelo com um grande sorriso no rosto, meu pai e meu tio falando sobre as artes do Gae na infância.
— O que foi Nico? — meu pai me questionou — Que cara é essa?
— Alessa estava gritando presa a algum pesadelo envolvendo o filho da puta do pai como se a tivesse enforcando, vim buscar água para ela. — Emilia rapidamente pegou uma jarra com um copo.
— Meu Deus! Coitada da minha menina... — Triste desabafa.
— Que horas sai o jantar? — informou que em meia hora — Vou acordá-la já volto.
— Estamos arrumando a mesa. — Saí e meu pai se levantou seguindo para á sala de jantar.
Subi com a cena dela com a mão no pescoço. — Vittorio morrerá! — Entrei e não a encontrei na cama somente Dália na cabeceira.
— Alessa!
— Oi! Onde estava? — Segui para o closet e a encontrei vestindo as roupas.
— Fui buscar água para você. — servi um pouco e a entreguei que bebeu tranquilamente — Vem, desceremos para jantar.
— Sim, estou faminta... hm, você lembra em qual carro veio minhas telas?
— No nosso, quer que eu as pegue? — confirmou e antes que eu saísse me segurou — Não me deixa sozinha, vou com você.
Dei-lhe um beijo e segurei sua mão. Seu olhar não é o mesmo de mais cedo e sinto medo de vasculhar seu passado e mia Bella cair em um abismo emocional. No caminho para a garagem fiquei pensando que Emilia deve saber de algo já que me alertou que Vittorio fez maldade com a mãe dela.
— Ei! O que foi? — abri o porta-malas pensando se devo contar o que fez durante o sonho — Domenico!
— Nada amor, só acordei assustado. — me deu um sorriso fraco — Aqui estão.
— Obrigada! — sua alegria renovou 100% — Que bom que as trouxe pintarei até meu sono chegar.
— Posso ver? — permitiu — Onde será?
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