" O que te quebra por dentro já devastou sem mundo lá fora. De fato, o sentimento destrói, mas também são eles que te reconstrói. "
• 22:00 PM - CUNEO •
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À conversa com meu pai há uma hora fez muito sentido, já que realmente não me arrependo de ter mandado matar às pessoas daquele Leilão, e desejo sinceramente sentir o mesmo alívio quando Vittorio estiver morto.
Estou aqui no meu quarto deitado esperando Alessa com a lareira ligada, nosso vinho e um queijo gostoso que já degustei umas fatias pronto para admirar minha noiva pintar e nada dela aparecer.
— O que será que Vittorio fez para ela? — murmurei pensativo — Parecia estar sendo enforcada, será que ele...
Desperto dos meus devaneios com a risada da Alessa.
— Antônia até amanhã, e primo pare com isso! Não fala do meu noivo desse jeito seu gigante! — todo meu baixo astral foi embora com essa alegria toda — Defenderei meu futuro marido com unhas e dentes fique ciente disso!
Pus-me de pé para observar o que estava acontecendo. Coloquei a cabeça para fora e vejo o casal abraçado na porta do quarto da frente.
— Isso aí amor, me defende. — beijei sua cabeça — O que está acontecendo?
— Chamou você de baixinho, ele que é grande demais, veja, Domenico é maior que eu! — com um ar brincalhão afirma em minha defesa — Você que quis alcançar o teto! Não deve culpar o meu Dom por não seguir seus passos.
— Tudo bem prima, respeitarei isso pode deixar — noto um imenso sorriso estampado na cara dele e me sinto muito feliz por vê-lo assim tão contente realmente é um presente contemplar essa alegria diante dos meus olhos — vão fazer o quê?
— Vou pintar, dormimos à tarde inteira. Hmm, quer vir? — convidou antes que eu o fizesse — Podemos conversar e beber vinho.
— Quero, você me ensina a pintar? — Antônia se animou e saiu dos braços do Gae forçando a acompanhá-la.
Abri a porta para que os três passassem sabendo que hoje à noite seria alegre. — Assim espero!
— Vem, irei ensiná-la como se faz... — animada Alessa colocou de pé outro cavalete e com a ajuda de Gae puxei meu colchão o colocando no chão perto das meninas — pintaremos seu primeiro quadro e toda vez que estiver triste poderá facilmente pintar outro.
— Você só pinta quando está triste? — confirmou — Poxa! Amiga não fica assim.
Às duas se abraçaram e logo estão se sujando toda de tinta.
— O que aconteceu? — Gae perguntou baixo para não ganhar a curiosidade delas.
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