" Você é o único passado no meu presente que eu, quero no futuro. "
• 19:00 PM – PROVÍNCIA DE CUNEO •
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• ENRICO MACERATTA •
A preocupação nos olhos do meu filho, me toma por completo e estou fervendo de ódio de vê-lo assim.
Como não conheço essa casa, ando de um lado ao outro entrando em várias portas atrás de um escritório.
— ANDREA! — Quando vejo já estou berrando.
O pobre vem afoito ao meu encontro, respiro fundo para não descontar nele minha fúria.
— Patrão... — com as sobrancelhas levantadas para ao meu lado e posso observar a versão do Durval mais jovem — deseja algo?
— Por obséquio onde fica o escritório nessa imensa casa? Faz tempo que estou entrando e saindo dos vãos e não acho! — me guia até o mesmo e vejo que assim como a casa, o cômodo é imenso e possui sofás onde podemos realizar uma breve reunião — Chame meu irmão, Gae e é de extrema importância que Ângelo esteja conosco. Você e seu pai também... ANDA! — Vejo sair apressado.
Temos que mandar cortar a mão de quem fez isso com meu Vinhedo. Contive-me o máximo que pude na frente do meu filho e a raio de sol, porém o ódio me deixa de um jeito que posso muito bem matar um, com minhas próprias mãos.
— Patrão! — Durval é o primeiro a entrar — Preciso falar a sós contigo.
— Tranque a porta e seja breve... — Fez o que ordenei e se aproximou.
Durval, é uma versão mais velha do menino Andrea, que mesmo aos 38 anos o vejo como um filho visto que o vi crescer e o velho tem mãos calejadas, está comigo desde a infância temos quase a mesma idade, sendo que seu papai era o braço direito do meu... e dessa forma se tornou o meu e Andrea do meu Nico.
Saí dos meus devaneios com ele se aproximando.
— Diga! — Exigi me sentando em um dos sofás.
— Nos bolsos do carcamano do Ivan tinha um telefone patrão e antes de colocá-lo no freezer, como ordenou, arranquei os dedos do idiota e guardei, pois, penso que Ângelo poderá usar! Do jeito que aquele menino é, não me assustaria com suas loucuras... antes que eu me esqueça, aqui está o celular! — Entregou-me e notei que se encontra sem a senha e lhe dei uma tapinha no ombro de tão orgulhoso que estou.
— Não vivo sem você, meu amigo! Ficará entre nós e o meu Nico, até ter conhecimento disso deixarei com ele esse telefone. — penso que saiba melhor o que fazer, do que eu — Abra a porta e deixe os outros entrar e volte para ficar ao meu lado Val.
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