O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 11

" Sua consciência tem um peso maior que a opinião de qualquer pessoa. "

• PARIS | 06:40 AM •

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• ALESSA AMATTO •

No elevador, sinto o peso da culpa por me render tão facilmente a esse jogo maluco onde fui comprada pela segunda vez, porém o destino não me decepcionou já que meu comprador é tão bom quanto o primeiro.

— Será que devo entrar nesse jogo? — respirei com exagero admirada com minha linda roupa encarando o espelho — Ele sabe como agradar uma mulher! E mesmo pagando uma fortuna, não quis nada forçado e deixou claro que tudo depende de mim.

As portas se abriram e meio perdida, olhei para todos os lados procurando onde fica o restaurante... — sim, ficarei!

Girei nos calcanhares e vejo um bilhete colado do lado esquerdo do elevador.

" Vem por aqui!"

Sorri do que creio ser o último bilhete e meio na dúvida fui bem devagar cogitando a possibilidade de ir embora. — O que estou fazendo? — Meu coração começou a martelar fortemente dentro do meu peito.

— Tenho que negociar os termos desses 40 dias e o primeiro tópico é que ele não deve ficar quase nu na minha frente, isso é pecado. — Suspirei totalmente entregue a esse homem que mal conheço.

Segui na direção onde dizia o bilhete e fiquei maravilhada com o lindo restaurante ainda vazio por conta do horário. Passei os olhos em tudo e o encontrei de costas para a entrada. — coragem Alessa não seja covarde, ele merece isso já que pagou uma fortuna para te salvar — Decidida andei até ele. Perto o suficiente notei que o telefone estava em seu ouvido.

— Não! ... Já fez o que te pedi? ... Esse velho merece morrer por tudo que já fez com ela. — disposta a não ser inconveniente, deixei que soubesse que estou por perto — Até mais! Tomarei meu café e em uma hora deixarei Paris.

Após escutar algo, finaliza e se levanta.

— Devo confessar primeiramente que estou muito feliz por não ter fugido e esse gesto restaurou boa parte da minha confiança em você, segundo — fico encantada, pois, me deu um lindo sorriso que se quer percebi como era lindo — Está linda La mora. — Fiquei corada com o novo apelido que ganhei.

— Podemos pedir? — pergunta afastando a cadeira acomodando-me e se juntou a mim no lado oposto. — Tomaremos nosso café e durante ele, podemos ter uma conversa? — concordei, sem demora, nossos pedidos foram entregues e junto o check-out — Que carinha é essa?

— Não sei se é o certo, como falei, sou noiva. — adverti mais uma vez — Como expliquei ontem, não é a primeira vez que sou vendida.

— Você quer estar aqui? — sério me questiona — Se não lhe agrada pode ir embora La mora, tudo depende de sua pessoa — declara parecendo sincero ao me conceder o livre arbítrio —, o seu noivo é bom para você?

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