O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 12

Resumo de • LA MORA • ¹²: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ

Resumo do capítulo • LA MORA • ¹² do livro O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ de KiolaFritiz

Descubra os acontecimentos mais importantes de • LA MORA • ¹², um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

" É o inesperado que muda nossas vidas! "

• FRANÇA •

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Assim que se sentou à mesa consegui perceber que não é imune a minha pessoa, notei através de sua linguagem corporal; bochechas coradas, umedeceu os lábios e para finalizar, alisou a testa.

— Tenho uma exigência, me permite? — concordei com a cabeça louco para ouvir o que devo ou não fazer — ... Não fique pelado na minha frente!

— Tudo bem. Prometo respeitar isso fielmente. — declarei com sinceridade se esse é seu limite, igualmente será o meu — Mais alguma coisa?

— Sim, quero pintar sempre que sentir vontade, pois o meu pai vivia reclamando que nada fazia a não ser ficar toda suja de tinta pela casa... considero que nunca entendeu que amo transmitir para as telas tudo que me vem à mente. — Vejo tristeza em seu olhar ao compartilhar as atitudes idiotas que o pai tinha com ela.

— Infelizmente não posso fazer nada quanto ao seu passado, mas de agora em diante quem tentar impedir minha La mora de pintar pela casa terá sérios problemas — expliquei bem sincero —, visto que a mesma se encontra muito sem cor e se depender de mim não sobrará espaço vazio nas paredes.

— Sério? Posso colocar minhas obras nas paredes? — Boquiaberta me questiona.

— Posso assistir? É claro que não será sempre, pois assim como seu noivo também sou apaixonado por vinho e possuo um lindo vinhedo que depende de minha pessoa, porém se permitir às vezes admirar-te pintando pode colocar quadros até no teto! — Noto seus olhos brilharem de satisfação e fiquei louco para lhe dar um abraço.

— Claro que deixo! E-eu... nossa, Dom, eu... — fiquei sem saber o que fazer, começou a chorar me deixando impotente — muito obrigada!

Levantei-me estalando os dedos para o garçom indicando que vamos embora.

— Vem! — ofereci minha mão para ficar de pé — Vamos embora daqui.

Paguei a conta e fomos para o carro do hotel, no mesmo fiquei pensando em como devo me comportar quando ela chorar dessa forma. — Estou fodido por não poder fazer nada para deixá-la melhor.

— Como conseguiu essas lindas roupas da noite para o dia? — saí dos meus devaneios com sua voz baixa — E antes que me responda estou muito grata por seus cuidados.

— Sou cliente fixo desse hotel, evidentemente mantenho negócios aqui em Paris e a mulher do Gerente trabalha em uma loja muito famosa da cidade, só precisou fazer o pedido em meu nome que tudo foi resolvido. — expliquei e ganhei um sorriso triste — Não estou bem com você desse jeito La mora por favor, me diga o que posso fazer para te deixar feliz.

— Passará Dom, sinto-me como se estivesse traindo meu noivo e tudo que sonhei junto dele. Desculpa o desabafo, é que você disse que poderia te contar tudo.

— Pode falar do seu noivo tranquilamente, não ligo já te disse... — estalo a língua para chamar sua atenção — Mesmo porque esse posto será ocupado por mim muito em breve La mora então continua, conte-me tudo sem esconder as entrelinhas se é referente a sua pessoa com certeza é de meu interesse. — Deixei à vontade para falar o que desejar.

— ... Agradecida. Voltando as terras, me recusei a vendê-las por serem boas para produzir as uvas Nebbiolo — fiquei muito impressionado por saber sobre as minhas uvas preferidas — queria iniciar com ele uma nova marca de vinho já que gosta tanto porque não tentar não é mesmo?

— E de qual vinho se trata? — Perguntei para saber até onde vai seu conhecimento.

— Semelhante ao Barolo e o Barbaresco, não sei muito bem e suponho que ele deve saber melhor do que eu. — com um sorriso bobo me explica o pouco que sabe — Um vinho só nosso, da família Amatto e da dele.

— Você não sabe o sobrenome do seu noivo? — Surpreso questionei.

— Não, meu pai não me fala muito a respeito dele, somente que é um lorde com a sociedade, o que me fez idealizá-lo como um príncipe. — fiquei extremamente irritado por ser narrado totalmente o oposto — Papai disse que ele fornece comida aos pobres, acho isso lindo.

— Seu pai é um filho da puta, isso sim! — Declarei cheio de vontade de golpear aquela cara velha novamente até parar de respirar.

Essa conversa só alimenta ainda mais meu ódio por Vittorio...

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