" É o inesperado que muda nossas vidas! "
• FRANÇA •
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Assim que se sentou à mesa consegui perceber que não é imune a minha pessoa, notei através de sua linguagem corporal; bochechas coradas, umedeceu os lábios e para finalizar, alisou a testa.
— Tenho uma exigência, me permite? — concordei com a cabeça louco para ouvir o que devo ou não fazer — ... Não fique pelado na minha frente!
— Tudo bem. Prometo respeitar isso fielmente. — declarei com sinceridade se esse é seu limite, igualmente será o meu — Mais alguma coisa?
— Sim, quero pintar sempre que sentir vontade, pois o meu pai vivia reclamando que nada fazia a não ser ficar toda suja de tinta pela casa... considero que nunca entendeu que amo transmitir para as telas tudo que me vem à mente. — Vejo tristeza em seu olhar ao compartilhar as atitudes idiotas que o pai tinha com ela.
— Infelizmente não posso fazer nada quanto ao seu passado, mas de agora em diante quem tentar impedir minha La mora de pintar pela casa terá sérios problemas — expliquei bem sincero —, visto que a mesma se encontra muito sem cor e se depender de mim não sobrará espaço vazio nas paredes.
— Sério? Posso colocar minhas obras nas paredes? — Boquiaberta me questiona.
— Posso assistir? É claro que não será sempre, pois assim como seu noivo também sou apaixonado por vinho e possuo um lindo vinhedo que depende de minha pessoa, porém se permitir às vezes admirar-te pintando pode colocar quadros até no teto! — Noto seus olhos brilharem de satisfação e fiquei louco para lhe dar um abraço.
— Claro que deixo! E-eu... nossa, Dom, eu... — fiquei sem saber o que fazer, começou a chorar me deixando impotente — muito obrigada!
Levantei-me estalando os dedos para o garçom indicando que vamos embora.
— Vem! — ofereci minha mão para ficar de pé — Vamos embora daqui.
Paguei a conta e fomos para o carro do hotel, no mesmo fiquei pensando em como devo me comportar quando ela chorar dessa forma. — Estou fodido por não poder fazer nada para deixá-la melhor.
— Como conseguiu essas lindas roupas da noite para o dia? — saí dos meus devaneios com sua voz baixa — E antes que me responda estou muito grata por seus cuidados.
— Sou cliente fixo desse hotel, evidentemente mantenho negócios aqui em Paris e a mulher do Gerente trabalha em uma loja muito famosa da cidade, só precisou fazer o pedido em meu nome que tudo foi resolvido. — expliquei e ganhei um sorriso triste — Não estou bem com você desse jeito La mora por favor, me diga o que posso fazer para te deixar feliz.
— Passará Dom, sinto-me como se estivesse traindo meu noivo e tudo que sonhei junto dele. Desculpa o desabafo, é que você disse que poderia te contar tudo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...