O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 113

" Quando enxergamos a vida com fé e otimismo, o sucesso é garantido, mesmo que demore a chegar. "

• 15 ANOS ATRÁS •

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• ALESSANDRA AMATTO •

Assim que me sentei à mesa com Emilia estava disposta a compartilhar o máximo de informações que eu pudesse para ela.

— Preciso que preste bastante atenção em tudo que irei pedir. Primeira coisa, embaixo da cama da Alessa tem um piso solto! Conte da parede para frente três pisos e com uma pequena faca você suspenderá esse assoalho e pegará a caixinha que escondi nesse fundo falso com muito cuidado e antes de ser despedida, tenho certeza que Vittorio fará isso... nela contém toda minha fortuna, confio em você e sei que fará o que estou pedindo. — Escutei os palavrões de Vittorio e pelo visto está endiabrado como sempre.

— Ele pretende te vender... escutei tudo! A senhora vai para aquele maldito leilão estou implorando, despareça enquanto pode e não se preocupe que ainda hoje sumirei com a pequena Alessa e encontrarei vocês em algum lugar, minha senhora, por favor, fuja! — Recusei seu plano e seguir adiante com as explicações.

— Rogo diariamente a santa Maria para permiti que fique aqui, mas caso não consiga, imploro que pegue essa caixinha e guarde com você, Vittorio confessou que só não mata Alessa porque carrega o sangue dele e mesmo que minha filha sofra, tenho fé que ela terá um lindo final feliz um dia!

— ... Tudo bem, mas o que farei com essa caixa? — Penso que deve entregá-la ao Enrico.

— Se você for demitida, vá à casa dos Maceratta e diga que foi enviada por mim, entregará a caixinha nas mãos do Enrico e lhe pedirá um emprego, pois terminará de cuidar da minha filha para mim, confio em vocês dois, e sei que ele virá buscar a minha Alessa. — trocamos mais algumas palavras e deixei a par das poucas informações que consegui, na verdade, tenho deixado Alessa preparada, visto que já vinha há algum tempo dizendo-lhe sobre os bens que ela possui — Necessito ir, preciso ao menos me despedir da minha filha.

Passei pela porta do escritório que se encontrava aberta e corri em direção ao quarto da Alessa, a chamei para me encontrar e veio com um lindo presentinho que lhe dei, já que minha menina puxou a mim, e nasceu com o dom da arte. Após trocarmos poucas palavras fiz questão de mencionar o nome do meu amado.

— Não se esqueça desse nome, Enrico Maceratta... — acabei de pronunciar e fui pega pelos cabelos. Foi tudo tão rápido que não tive tempo de pedir para que Alessa corresse.

Levei uma tapa no rosto e daí em diante a única coisa que conseguir similar foi a informação vinda da boca imunda do Vittorio de que ele mandou matar o meu Enrico no aeroporto.

" Esse maldito! O amaldiçoo hoje e sempre e ele há de pagar com a vida por toda essa ruindade que está me proporcionando"

Antes de ser arrastada contra a minha vontade, supliquei a virgem Maria para que Alessa aguente firme, sendo que passará por dias turbulentos...

Assim que me colocou no carro, Franco me olhou e sei que sente pena de mim e talvez eu possa usar isso em meu benefício.

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