O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 162

"Acreditar que você pode já é meio caminho andado." 

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•ALESSA AMATTO •

Assim que chegamos, soube das meninas da Antônia e meu coração se encheu de alegria.

— Fiquei muito feliz quando descobri na tarde de ontem, vivia passando mal, umas tonteiras e enjoo matinal, como Gae anda bastante ocupado fui com minha mãe ao médico — me explicou entrando em meu quarto — troquei algumas palavras com o médico que logo iniciou uma ultrassonografia, quase que meu coração sai pela boca de tanta felicidade e minha mãe nem se fala. Agora é agilizar todos os preparativos para correr com meu casamento antes da barriga começar a crescer.

— Ah, amiga, fico imensamente feliz por você! Eu só vou me casar depois que meu Vincenzo nascer — informei soltando Dália no quarto — prontinho, minha bichinha, agora está em casa!

— Você não sente medo dessa cobra te picar? — disse que não admirando sumir debaixo da cama — Corajosa!

— Como andaram as coisas por aqui amiga? — Questionei, sabendo que ficou em casa.

— Tranquilo tirando o tédio! — comentou se jogando contra a cama e fiz o mesmo — Como vocês chegaram, vou para casa do meu sogro que é perto, e vamos nos ver com muita frequência! Saudades do papo calcinha.

— Por falar nisso, fiz tudo o que Emilia me disse e Domenico adorou... — confessei envergonhada — Coloquei minha timidez de lado e assumi o controle.

— Eu não tive essa coragem, meu noivo tem um gosto peculiar. — olhei para ela sem entender — Espera aí enquanto fecho a porta.

— Certo, vai logo! — pedi retirando os sapatinhos que Domenico adora, e comecei a me despir ficando de calça e blusa — Agora conta!

— Amiga! — respirou fundo, e se sentou ao meu lado — Ele gosta de amarrar minhas mãos e realizar outras coisinhas mais.

— Ui, algo mais selvagem... — coloquei meu dedo sobre a boca pensando que devo aderir para ver se meu Dom gosta — me conta mais.

— É gostoso com ele no controle! Uma vez pedi mais dele, e foi bom, mas nunca fiquei no comando. — discretamente mandei mensagem para Emilia informando da reunião no meu quarto, porém ela não respondeu — Hoje realizaremos nossa reunião.

— Sério? — fiz que sim com a cabeça — Vamos para o terraço.

— Certo, vai subindo e arrumando tudo enquanto estou indo chamar Emilia e de quebra, arrasto minha mãe. — como duas fugitivas sorrateiras saímos em nossa missão — Precisamos de conhecimento.

Desci e encontrei minha mãe sentada à mesa da cozinha com Constância.

— Dom! — chamei por ele que estava parado na porta que dá para a varanda.

— Oi! Está tudo bem? — Afirmei que sim.

Assim que selou nossos lábios, beijou minha cabeça.

— Preciso da Emilia! Sandra, você libera sua ajudante? — com um lindo sorriso permitiu e redirecionei minha atenção para Dom, com os olhos estreitos — O que foi?

Rapidamente me abraçou, em seguida senti suas mãos descer por minha bunda, e um beijo foi depositado em meu pescoço. Arfei confiante que ninguém viu, sendo que estou na porta que dá para sala, dando-lhe a privacidade de mexer com meu bumbum.

— ... Olha lá, hein! — sussurrou no meu ouvido — Devo tomar gemada?

— Sim... muita! — sussurrei a afirmação e ele gargalhou alto — Para com isso!

— Tenho que ir ao banheiro, fiquei de pau duro só de imaginar o que acontecerá mais tarde! — me soltou, e segui para fora da cozinha, me deixando com a cara vermelha de vergonha.

— Vamos Emi, mãe e Constância também. — Chamei, e juntas seguimos para o terraço.

— Nossa! Filha, que lugar lindo — minha mãe confessou —, amei a vista desse terraço.

— Eu também... Hum, o que acontece aqui? — Tancinha questionou se juntando a Antônia no imenso sofá.

— Papo entre garotas — Antônia falou animada.

— Como assim? — desentendida minha mãe perguntou — Falaremos de que exatamente?

— Sexo! — Animada nossa professora Emilia declarou.

— Ótima ideia! — Tancinha se animou — Ando muito desatualizada.

— Veio ao lugar certo, Emilia me deu várias dicas, e Domenico faltou pouco pedir socorro! — Contendo o riso, compartilhei.

— Alessa minha filha! Olha os modos. — com o rosto vermelho de vergonha, olhei para minha mãe — ... Desculpa é que não faço isso que tenho vontade a tanto tempo que fiquei constrangida.

— Tenho praticado bastante! Fabrizio possui uma disposição que se não me mantenho firme ele me deixaria de cama... ainda bem que não faço filho se não já estaria grávida com certeza. — Tancinha confessou despojada e todas começamos a rir — Tirando Emilia as demais tem um Maceratta em vossas camas e sabem o que estou falando.

— Verdade! Domenico e o "vamos foder" me deixa moída. — desabafei com as novas integrantes do clube —, mas na nossa última vez deixei ele cansado, e fiquei bem satisfeita.

— ... Enrico é... — minha mãe se pronunciou e todas paramos para analisar sua feição envergonhada — bem intenso! Pelo menos era há quinze anos.

— Andrea é minha fera! — Emilia declara abanando o rosto — Meu marido é um verdadeiro devorador.

— Tem cara mesmo! — Tacinha afirmou e todas começamos a rir — Fabrizio reza até namorando, já estou acostumada.

— Ouvi esse boato — comentei me lembrando do Dom —... Domenico ouviu você batendo nele.

Caímos na gargalhada, e ela cobriu o rosto fingindo uma timidez que não existe.

— Ainda não, mas quero matar a saudade do meu Rico, ele vive excitado, mas estou fraca. — Confessa triste.

— Daremos um jeito nisso vou te alimentar patroa, pegará peso rápido e logo ficará igual vossa filha! — olhei sem entender — À casa inteira escuta você e meu Nico.

— Mentira! Preciso me controlar. — cobri a boca — Desculpa.

— Em Bari parecia no meu quarto, que era ao lado do seu. — Emilia confidenciou — Não teve jeito e tive que namorar também.

Encaramo-nos por um bom tempo, depois começamos a rir. A manhã passou gostosa e antes do almoço, Sandra se juntou a nós, e ajudou ainda mais no assunto nos dando várias dicas. E, até minha mãe, se sentiu animada.

— Creio que hoje estou disposta a tentar algo. — Penso que Lexie deve dormi comigo, visto que a mesma não tem dormido sozinha.

— Ótimo, deixarei separado o vinho L'ssa e uma taboa de frios para vocês — Emilia fala toda animada. — Agora é ver como faremos com nosso anjinho.

— Ela pode dormir comigo e o Dom. — dei uma ótima opção — Pode deixar que cuidaremos dela.

— Mas estou tão magrinha, garanto que Enrico não vai se interessar por mim. — triste comunica — Ainda falta muito para meu corpo está com uma aparência desejável.

Sem ninguém perceber, mandei uma mensagem para Dom explicando que hoje Lexie irá dormir conosco, e contei dos planos da minha mãe para que ele não reclamasse..., pois ficou bem animado.

— Mãe, ele te ama, pode ter certeza que vai te desejar, na verdade, te deseja. — Dei o ânimo que tanto precisa.

— Ok, então hoje tentarei matar essa saudade acumulada... ele fica excitado quando me abraça — Compartilhou.

— Safadinho meu cunhado! — brincando Tancinha arranca dela um sorriso travesso — Entendo que pode ser difícil devido aos anos de sofrimento, mas ele é o seu homem, e sei o quanto te ama. Esses anos todos, estive a par do seu sofrimento e no desejo vivo de te encontrar. Confia em mim.

— Enrico, meu menino, é louco por você Alessandra e vi dia, após dia, ele sonhando em te reencontrar. — Sandra informou alisando seu braço — Quanto ao sexo vai em frente donna, até eu farei um namorico hoje. Meu marido é bem ativo, e se der mole me pega na curva.

As palavras da Sandra foi o pivô de muitas risadas.

— Mamãe! — vimos Lexie entrar com uma carinha triste — Achei vocês.

— Vem cá irmãzinha, tenho grandes novidades! — Lexie engordou mais rápido que minha mãe, e está com seu rostinho mais cheinho — Hoje você dormirá comigo.

— Sério? — disse que sim — Que bom, papai se mexe muito.

Tornamos a rir da confissão dela.

" Tomara que minha mãe consiga matar a saudade do seu amado, digo o "vamos foder" deles né! "

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