O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 161

" Sonhos são gratuitos e confortam nossa alma. "

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Subi com Alessa em meus braços e Dália junto a ela, assim que a coloquei na cama nossa bichinha fez seus encantos ou sei lá como se chama, e não demorou para minha La mora pegar no sono.

— Cuida dela, já volto! — pedi a cobra e saí porta afora, decidido a descobrir o que Andrea disse que a deixou tão nervosa.

Assim que coloquei os meus pés na cozinha, o encontrei ao telefone, e parecia bem nervoso.

— Avisei a todos, chefe, vamos para Cuneo entes do horário previsto! — Não sei como tomou essa decisão sem me consultar, ele mais do que ninguém sabe que odeio perder meus compromissos de trabalho.

— Não entendi! — Questionei impaciente.

— Tomei a decisão de irmos para Cuneo e já liguei para o hangar pedindo para adiantar nosso voo para às oito horas, também avisei aos demais que irão conosco.

— Por quê? O que aconteceu aqui que deixou Alessa daquele jeito? — Interroguei controlando minha raiva, não gritei ou chamei a atenção dele sem saber o real motivo de toda a situação.

— Ângelo me ligou para contar dos planos do Vittorio e suponho que minha patroa ouviu chefe. — balancei a mão no ar para continuar e me contasse quais são os planos do miserável — Não sei ao certo como ele obteve as informações de que minha patroa está grávida de um menino, na verdade, creio que Ivo tenha escutado algo durante o momento íntimo que vocês tiveram na adega.

Puxei pela memória tentando recordar se em algum momento foi dito algo sobre o nosso bambino e confirmei, pois Alessa chegou a mencionar na hora que a peguei no colo.

— Tomei a decisão de partirmos antes porque Ângelo já tem um plano, e julgo que o senhor esteja tão ansioso quanto eu para saber, já que é o seu filho quem está em perigo, e não somente ele, como a patroa Alessa também. — concordei de imediato, sendo que essa é a melhor decisão a ser tomada agora — Pedi que Ângelo nos encontrasse no hangar e partiremos assim que minha patroa estiver melhor... vosso tio e os demais empregados já estão cientes de tudo.

Fiquei incrivelmente impressionado pela rapidez que ele resolveu as coisas.

— Iniciei tudo assim que Ângelo me falou sobre o Vittorio, e avisei apenas aos empregados e a Tancinha, por isso seu tio já sabe.

— Tem algo mais que eu deva saber? — Questionei visto que só me informou que Vittorio sabe do Vincenzo.

— Ele pretende... — aguardei que terminasse, e por seu silêncio já sei que coisa boa não é — Vittorio deseja roubar o bebê.

A confissão me pegou desprevenido, senti meu coração acelerar com a hipótese de Vittorio conseguir roubar meu filho. Penso que o pânico dominou Alessa daquela forma por saber que o pai possa praticar com o nosso bambino as maldades que fez com ela. — entendo perfeitamente seu pavor — Caminhei até à mesa, me sentei em uma cadeira que estava para fora, e apoiei minha cabeça sobre as mãos.

— Ele não pode, Andrea, ele não pode pegar o meu filho, está me ouvindo? Matarei esse filho da puta! — imediatamente fiquei de pé, segui para o segundo andar e logo me vi batendo na porta do meu pai — Pai...

Assim que parou diante de mim, o puxei para um abraço.

— O que aconteceu? — preocupado me colocou para fora do quarto, fechando a porta atrás de si — Nico!

— Vittorio... ele quer pegar meu bambino pai! — confessei o meu maior temor, e senti me apertar firme em seus braços — Estou com medo.

— Nico, meu filho, ele não conseguirá! Tenho fé em Deus que não. — Concordei, pois farei de tudo para proteger minha mulher e meu filho.

— Só fiquei preocupado, é impossível não ser dominado pelo medo nesses momentos. — declarei me recostando contra a parede — Andrea decidiu que devemos ir para Cuneo o mais rápido possível, e já confirmei. — Compartilhei com ele as novidades.

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