O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 177

" Não entendo muito sobre condições climáticas, mas posso te garantir que hoje à noite o clima esquentará. "

• 16:00 PM – CUNEO •

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• ALESSA AMATTO •

Aproveitei que entrei sozinha na loja que escolhi para comprar o celular de Lexie, e liguei para minha mãe pedindo que colocasse a tela em um dos quartos de hóspede próximo ao meu. Fui informada que já tinha finalizado o dela e perguntou se poderia pegar outra tela para pintar com minha irmã, autorizei e esclareci que ficasse à vontade para escolher e usar quantas desejar.

Assim que encerrei a ligação, voltei para perto do Dom com o aparelho novo em mãos, e soube que passaríamos rapidamente na empresa porque precisava assinar uns documentos, logo estávamos parados diante de um lindo prédio. Ao entrar encontrei Dimitri e Damião.

— Boa tarde, patroa. — Cumprimentei os dois, e ficamos conversando animadamente sobre bebê, fiquei sabendo que Dimitri tem um filho e estava me contando da experiência de ser pai à distância quando Domenico voltou e nos despedimos.

Na volta para casa, Dom tinha um lindo sorriso estampado em sua face, cogitei por um instante em questionar o motivo de tanta felicidade, se já era curiosa, hoje em dia estou mil vezes pior, deve ser a convivência com ele.

— Que sorriso travesso é esse aí, hein? — me olhou e negou com a cabeça — O que anda aprontando?

— Nada, amor, eu lá sou homem de aprontar algo? — afirmei que sim — Toq, toq!

— Para com isso! — o repreendi, em seguida dei um soquinho em sua perna — Não tem porta nenhuma para você abri aqui!

— Claro que tem! — me puxou para sussurrar em meu ouvido — Quero te contar o sonho erótico que tive com você essa noite e nem adianta negar porque te conheço o suficiente para saber que está se remoendo de curiosidade e louca por mais detalhes, no entanto, quero te pedir um presente. Afinal, após a meia-noite já é meu aniversário, na verdade, o nosso!

— Vou te dar um presente! — declarei com um sorrisinho no rosto — Ah, e posso garantir que não tem ligação alguma com minha porta dos fundos.

— Veremos! — Rebateu com uma única palavra em tom de ameaça.

Não demorou para chegarmos em casa e fui direto para o quarto tomar um banho. Completamente distraída com meus pensamentos enquanto colocava uma roupa, quando de repente levei um enorme susto com Dália saindo de minha bolsa.

— Dália! — dei um grito — Minha bichinha, você estava aí o tempo todo!

Respirei pausadamente por conta do medo que senti e obviamente que me deixou nervosa, mas em seguida me acalmei e a peguei no colo para colocá-la em seu lugar favorito, a cabeceira da cama. Resolvi deitar um pouco para tirar um longo cochilo, evidentemente depois do "vamos foder" planejo finalizar à pintura para entregar ao Domenico amanhã.

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