O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 189

VIVER (v.)

É estar com quem a gente gosta, trocar mensagens, viajar por entre cidades e abraços, é um festival de músicas ou a sensação de fazer cada segundo valer a pena.

É quando a gente aprende a existir do jeito certo, é criar passados, aproveitar presentes e inspirar futuros... é não sentir em vão! Só não se esqueça, viver é um produto com prazo de validade, aproveite cada segundo.

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•ALESSA AMATTO •

Assim que adentrei no ambiente avistei uma banheira ainda vazia, porém, cheia de pétalas de rosas dentro dela e acredito que Domenico tem planos de usá-la. Notei um cabide com uma linda camisola de seda, com detalhe transparente em toda área do busto na cor marsala e fui de encontro a peça para tocar o delicado tecido.

— Linda, tomara que não rasgue essa, gostei muito dela evidentemente — murmurei, devido esse homem com a motivação certa acaba com todas minhas calcinhas! — Por falar nelas... hm, cadê? — Revistei toda a peça minuciosamente e não encontrei.

— Você esqueceu a calcinha! — declarei voltando para o ateliê e meu noivo/marido havia colocado um colchão próximo à imensa lareira — Dom, cadê a calcinha? Esqueceu de pegar ou... meu Deus, tem roupa íntima minha caída em algum canto da casa?

— Não esqueci, sou prático donna, suas calcinhas vêm sendo acidentalmente rasgadas, então, para não acabar com as que tem, prefiro que nem use. — falou forrando o grande colchão com uma colcha linda florida na cor branca com detalhes vermelho — Coloca só a camisola, prometo não rasgar, pois é muito bonita.

Girou para me encarar e percebeu que estou apontando para o imenso colchão.

— Já o encontrei aqui em cima, ali naquela porta possui um quarto, só fiz trazer as roupas de cama limpa que Emilia separou. Tome seu banho que vou lá embaixo pegar nossa comida.

— Entendi! Não demora — adverti — tenho uma tortura bem caprichada para dar no seu ereto! Meu bumbum acabou de perguntar! CADÊ O LEITE? ANDA, ME DÁ LEITINHO.

Gritei como ele e nós dois começamos a rir.

— Pode deixar querida... receberá tudo que tem direito, meu saco até contraiu dizendo que vai produzir mais que o necessário! — se aproximou, me virou de costas e me abraçou por trás — Vou encher esse cu de leite logo, logo! Agora vai tomar seu banho.

O deixei no quarto e segui para o banheiro. Com calma retirei minhas roupas e iniciei um banho morno bem gostoso, após me secar e prestes a vestir a camisola, notei meu hidratante e resolvi passar por todo o meu corpo para me sentir macia e cheirosa para o meu amado.

Domenico é minucioso, cada detalhe deixando-me mais ansiosa para o nosso "vamos foder" de comemoração de aniversário. — murmurei alisando minha pele com o creme — Hoje tenho uma missão! Deixar meu Dom bastante cansado ou não terminarei minha tela.

Terminei de passar hidratante, coloquei a camisola e soltei os cabelos deixando cair sobre os ombros, formando ondas grandes e naturais que emoldura ainda mais o meu rosto, cravei meus dedos entre eles e joguei para trás no intuito de não cobrir tanto minha face.

— Hoje é minha vez de deixá-lo cansado! Colocarei em prática o que Antônia me ensinou. — procurei pele hobby e vi que não trouxe — Preciso arrumar uma corda ou algo que possa usar para amarrar suas mãos, evidentemente essa noite Domenico estará sob meus cuidados.

Assim que voltei para o quarto senti o cheiro do meu franguinho e minha boca salivou de imediato, olhei para todos os lados e não o encontrei. Caminhei até à cama e sobre ela, havia um bilhete.

[... Decidi tomar banho no nosso quarto, já volto! AH... não coma o frango todo, está com um cheiro ótimo e quero comer também...]

— Esse homem ficou muito engraçadinho! — deitei sobre a cama e cobri o franco com a tampa, resolvi comer mais tarde em sua companhia — Ainda estou satisfeita.

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