O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 195

ARTISTA (s.m. e s.f.)

É todo bem ou mal-aventurado no amor. É quem sente o que cria e pensa que tudo o que faz é parte da criação. É quem perde o ar na hora de falar e mesmo assim fala. É uma condição do coração. É quem tem um caso com o inesperado. É quem se expressa pela genuína vontade de se expressar. É uma forma de gritar para o mundo o que a gente sente quando o mundo grita com a gente.

─━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━─

Fechei a porta e nela havia outro bilhete colado.

(... Fiz esse presente com todo amor que tenho dentro de mim, coloquei minhas lágrimas e todo sofrimento que vivemos no dia fatídico, cada traço ou borrão sobre essa tela foi feito com muita dedicação e do fundo do meu coração, espero que goste.

Ps: La mora. ...)

Virei na direção do quarto e notei que tem uma tela coberta e devagar fui até a mesma, admirei mia Bella dormindo toda encolhida e um sorriso bobo me atingiu.

Próximo o suficiente da imensa pintura segurei o tecido todo sujo de cores laranja e vermelho que me dão a certeza de que é o meu vinhedo em chamas pincelado nessa tela. Meu coração está acelerado devido à lembrança ainda vaguear por meus pensamentos.

— Coragem, Dom... você pediu, não foi? Vai lá, porra! — respirei profundamente, devagar levantei o tecido e meus olhos me traíram — Meu lindo vinhedo.

Na tentativa de conter as lágrimas pisquei os olhos, contudo ficou difícil. Imediatamente senti um carinho em minhas costas, em seguida fui abraçado por trás.

— Eu sei, fiquei como você quando o fiz! — girei em seus braços e puxei seu corpo para mim, Alessa laçou as pernas no meu quadril — Bom dia...

— Bom dia... — juntei nossos lábios em um beijo salgado por conta das lágrimas — obrigado, ficou lindo amor, é como se estivesse diante da janela do nosso quarto revivendo aquele dia.

— Eu também, mas agora é somente uma lembrança... triste, porém eternizada em nossas mentes.

Suas palavras fizeram tanto sentido que voltei admirar a tela. Cada detalhe fino e bem delicado dão as chamas altas, um realismo surreal. Coloquei Alessa no chão, abracei seu corpo como todo amor que existe em meu ser.

— Obrigado! — agradeci novamente — Serei eternamente grato, meu amor.

— De nada. Fico tão feliz que tenha gostado. — me puxou para um beijo que foi seguindo para um lado mais promíscuo — Será que dá tempo da gente...

Retirei a toalha e sorri quando se livrou da calça apressada e pulou para que a pegasse no ar. Decidi que para ser breve devemos ficar de pé e caminhei com ela grudada em mim, até suas costas encostarem na parede.

Aproveitei a posição e só me posicionei. Alessa gentilmente abraçou o meu corpo enquanto me empurrava contra sua cavidade até me sentir por completo dentro dela, minha donna gemeu baixinho e devagar fui ganhando velocidade.

Juntei nossos lábios para abafar os gemidos escandalosos que Alessa queria soltar, pelo horário sei que meu pai já está acordado.

— Não podemos demorar! — fez questão de me lembrar que estamos sem tempo, a coloquei no chão e pedi que virasse de costas para mim — Coloca na minha bunda!

Meus olhos quase voaram da face com o pedido, na verdade, não esperava por ele logo assim pela manhã.

— Vai! Vamos terminar o que começamos essa madrugada! — escutar isso me deixou ainda mais duro, imediatamente posicionei a cabeça da minha rola antes de pressionar contra seu cu — Hmm!

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ