Resumo de O SERMÃO ¹⁸⁸ – Capítulo essencial de O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ por KiolaFritiz
O capítulo O SERMÃO ¹⁸⁸ é um dos momentos mais intensos da obra O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ, escrita por KiolaFritiz. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
FÉ (s.f.)
É aquela voz que te abraça e te diz que tudo vai passar, é o que rega a paz para colher o bem, é aquela verdade que mora no coração. Projota gostaria de acrescentar: foco e força. É aquilo que não se explica (e nem precisa). É o que move um corpo quando fraco. É aquilo que te faz acreditar (no que você quiser crer).
É o que não te deixa desistir de lutar.
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Durante toda a missa o padre nos fez dar boas risadas, com seu jeitinho cômico de puxar a orelha dos fiéis, deixando o sermão um pouco agradável, tendo em vista que mesmo a paróquia sendo distante da metrópole, tem uma membresia bem farta, com vários fiéis em pé.
Deixei de olhar tudo ao redor e foquei em Alessa que traz um olhar brilhante no rosto e sei que mia Bella está encantada, às vezes a pegava admirando cada detalhe nas paredes com pinturas bastante desgastadas.
Nossas mãos estão juntas em minha perna, porque meu tio nos alertou que não devemos ficar abraçados na igreja.
É justo! Se não já viu, posso beijar minha La mora no meio do sermão sem me dar conta do ato. — sorri com a hipótese — Penso que meu tio bateria em mim, devido estar sentado logo atrás da gente junto a Tancinha e os sobrinhos.
Enfim, o padre começou a ensinar as palavras contidas na Bíblia e senti que cada versículo que estava ofertando a todos aqui na igreja era de grande valia para cada um. — Em algumas partes só faltou dizer, Domenico essa é para você, pois se encaixou perfeitamente com o momento em que estamos passando.
Ele pregava sobre as dificuldades e relatou como devemos nos portar diante delas, pude entender que mesmo que venha a tempestade, o céu azul continua sempre lá, em algum momento a chuva vai parar e diante disso, devemos ter a esperança de que dias melhores virão.
***
Após à missa, meu pai nos convidou a descer e ficar um pouco mais, pelo visto ele e meu tio pretendem conversar com o padre sobre a reforma da igreja, entre outros assuntos. Fomos convidados a ir para a parte de trás da igreja. — Alessa está observando tudo minuciosamente.
— Gostou? — Perguntei de modo a saber o porquê do seu silêncio, já que não sei ler mentes.
— Sim! Mesmo estando com boa parte das pinturas dos anjos desgastadas, o estilo barroco é muito bonito, essa capela é perfeita. — Explicou parando perto da fonte de água benta.
Cutuquei seu braço para que olhasse a mesma e sem entender mirou minha face.
— Vou te jogar lá dentro... — sussurrei — acredito que essa água benta toda aí conseguirá dar um jeito no seu fogo.
— Para com isso! — Pediu escondendo o sorriso.
— Você está precisando! — afirmei e beijei sua cabeça — Agora é sério, gostou mesmo da missa?
— Sim, claro. Quero vir com mais frequência, esse lugar me traz uma paz muito grande. — Senti verdades em suas palavras.
— Podemos vir todo domingo. — Animada concordou.
Beijei o topo da sua cabeça e de mãos dadas seguimos para perto do meu pai e da minha sogra, que estão conversando com o padre. Assim que nos aproximamos deles pegamos o assunto pela metade, mas pelo pouco que entendi, Alessandra estava se oferecendo para pintar a igreja e retocar todos os desenhos espalhados por ela.
— Que benção! Se não for muito trabalho, os paroquianos ficarão bastante felizes. — Sincero, relatou.
— Faço com prazer padre, minha filha quando retornar da Sicília estará comigo, e juntas finalizamos em três ou quatro meses. — O assunto avançou e obviamente que Alessa abraçou a ideia e todos seguimos para um casarão antigo que tem na parte de trás, porque o padre as convidou para ver o dormitório das crianças, de modo a colocar algumas cores vivas por lá também.
Parei um pouco na sombra devido ao sol que começou a esquentar, admirado como tudo mudou nesta paróquia.
— Me lembro desse lugar cheio de vida, agora parece um cenário do velho oeste, cheio de matos secos e paredes sem cor. — Suspirei, relembrando que fui batizado aqui e boa parte da minha infância, eu e Gae, passamos com os nossos pais, digo, vindo à missa todos os domingos.
— Temos que ajudar com a reforma da paróquia. Olha como está a casa que abriga as crianças, ragazzo. — Apontou para onde as mesmas dormem e realizam suas refeições.
Notei que os fiéis começaram a seguir para lá e alguns estão com bolsas grandes cheias de coisas que julgo ser roupas de cama.
— Que fofinha. — Meu pai comentou à medida que alisa os cabelos castanhos da garotinha que aparenta ter dois a três anos.
Seus olhos cinzas encontraram os meus e ela sorriu por de trás da chupeta, retribui o gesto.
— Papai, olha como ela é bonita. — Lexie mostrou outra um pouco maior que mal consegue segurar nos brancos.
— Me dá ela aqui, Petit, de longe consigo enxergar o quanto é pesada para você. — Ângelo pediu todo íntimo da minha irmã e meu pai ficou rindo do novo casal.
— Não! Vou ficar com ela no colo, eu consigo. — Irredutível, recusou o pedido.
— São bem parecidas. — falei pegando a que estava no colo da Lexie, deixando minha irmã de cara feia — É só um pouquinho, já te devolvo maninha.
— Elas são irmãs! — Alessa declarou assim que entrei na imensa sala onde algumas pessoas estavam agachadas brincando com outras crianças e percebi que nas sacolas não eram roupas de cama, e sim, roupas adequadas para muitas delas — Olha esse lugar amor! Nem dá vontade de voltar para casa.
— Muito aconchegante mesmo. — Concordei olhando tudo bem limpo e organizado.
— Emília já está chorando de novo. — Alessa falou apontando para ela que segura um menino de aproximadamente cinco anos, mostrando algo em um papel para ela, Andrea e a família.
O velho Durval ficou animado e tenho certeza que se depender dele, essa criança será adotada. Meu tio se juntou a Antônia e Gae que estão com outras crianças brincando mais para o fundo. Constância e Damião foram junto deixando Dimitri conosco.
Voltei a olhar para as meninas, Alessa divide a atenção com às três enquanto caminha até minha sogra que se encontra do outro lado da imensa sala. — se for da vontade de Deus, serei pai de quatro — Sorri pensando na ideia.
— Mãe! — gritou para que Alessandra nos olhasse — Achei os dois!
Sorri seguindo Alessa ao encontro do dela cheia de tintas e papéis brancos imensos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...