O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 213

“O melhor de mim é a minha verdade. Isso inclui todos os meus defeitos.”

— Lua Ferreira, Amago

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• LEXIE AMATTO •

00:40 AM | QUARTO DA LEXIE

Não faço ideia de que horas são, o que me  incomoda é a falta do sono, pois sou sempre a primeira a dormir nessa casa!

Me sinto agoniada, mesmo após o dia incrível que passei com Ângelo e toda minha família, estou com uma saudade dele tremenda! Não sei exatamente se isso é saudade, só acho estranho essa necessidade sufocante de estar junto dele. — Nos minutos seguintes tentei  dormir a todos custa, porém virei-me de um lado para o outro e nada do sono me encontrar.

Peguei meu telefone para ver as horase e fiquei chocada, pois nunca fiquei até essa hora acordada, todavia algo me fez sorrir. Alisei a foto que Ângelo colocou na tela do mesmo. Estamos abraçados fazendo careta. — Realmente sou uma Petit, perto dele — Tiramos a mesmo durante o jantar em família que tivemos hoje.

— Que sensação estranha, não tem muitas horas que estamos separados, para ter essa necessidade de está com ele novamente, não agora — sentei na cama e admirei mais um pouco a foto aí lembrei que ele colocou seu número da discagem rápida  — Ângelo falo que é só aperta o um e o verde — fiz como me ensinou e funcionou e no segundo toque atendeu.

— Pequena! Está tudo bem? — fez uma pausa me deixando preocupada — Espera, que estou indo aí. — nem tive tempo de dizer que estou com saudades e desligou na minha cara.

Coloquei meu casaco, as pantufas que meu irmão me deu e fui sentido a cozinha. No caminho encontro meu pai entrando no quarto dele.

— Filha? — fui até ele e ganhei um abraço — O que aconteceu?

— Estava me sentindo estranha, um vontade muito grande de está com Ângelo! Liguei pra ele, mas nem me deixou explicar, desligou e agora está vindo pra cá, acho que ficou preocupado. — observei meu pai alisando a nunca enquanto desfere a mim, um olhar estranho — Você acredita em mim, né pai?

— Claro que sim, filha — fiquei feliz de ouvir isso, pois não quero perder a confiança dele —, vem, vou te levar lá embaixo. — agradeci, porque está tudo escura — Você está sentindo que Algo ruim vai acontecer com Ângelo?

— Não, mas é estranho! Sinto como se estivesse triste eu acho que é isso, não tive tempo de sentir tanta saudades assim. Quero está junto dele o mais rápido possível — informei. Entramos na cozinha e rapidamente segui para ligar a luz —, não sei dizer com exatidão, só preciso está com ele.

— Vou esperar ele chegar aqui, assim você não fica sozinha, tudo bem? — disse que sim.

Não demorou muito, a porta da cozinha foi aberta e tomei um susto com Ângelo vindo me abraçar e retribui o gesto.

— O que foi pequena? Está tudo bem? —  perguntou se afastando para me encara e notei de imediato que seus olhos estão vermelhos — Oi, patrão? O que aconteceu?

— Para com isso de, patrão! —  meu pai exigiu antes de apertar sua mão — Lexie sentiu que você não estava bem e te ligou e aqui estamos nós! Bom, pela sua aparência realmente suas agonia tinha um grande fundamento. — Ângelo ficou calado, ia perguntar, mas meu tornou a falar — Confio em vocês e vou permitir que Lexie vai contigo, pois tenho que dormi.

— Obrigada, pai. — agradeci sincera.

— Ângelo, cuide bem da minha menina.

— Pode deixar. Até amanhã. — Ângelo me puxou para fora de casa e senti um frio terrível quando cheguei na varanda — Corre Lexie, assim não sofremos tanto com o frio.

Fiz como pediu e logo estávamos na casa dele. Subimos para o que julgo ser o seu quarto na ponta dos pés.

— Deixa só eu retirar um dos colchões, se minha madrinha me ver contigo na cama vai me esfolor vivo, pequena. Primeiro a gente fica juntinho, mas assim que você dormi vou deito no chão. — fiquei de acordo.

Fiquei observando ele fazer tudo o que havia dito, assim que arruma uma cama no chão nos deitamos na dele, fiquei no canto e ele na ponta, a porta do quarto ficou encostada e a luz do banheiro acesa.

— O que aconteceu Petit? — perguntou  enquanto puxa várias cobertas e em seguida abraçou meu corpo e cheia meus cabelos me fazendo rir.

— Senti que você não estava bem, por isso te liguei. — informei enquanto giro em seus braços para ficar de frente para ele — Eu que te pergunto! O que foi? Andou chorando porque, Ângelo? Você não tem cara de que faz isso!

— Sou ser humano normal, pequena, é claro que choro, sofro e fico fodido com os problemas difíceis que não sei como resolver! — abracei seu corpo da forma que deu já que sou pequena — Estou puto, chorei de raiva, por foi isso andei chorando.

— Conversa comigo, eu falo tanto que as vezes esqueço de te ouvir. — pedi e puxei a coberta mais para cima, pois sou frienta e ainda não me aqueci.

— Uns problemas de família — tentei me afastar para ver seu rosto e notei que está com os olhos fechados.

— O que seria esses problemas? — perguntei curiosa.

— Tenho que dar fim a vida de uma pessoa — falou com tanta tranquilidade que não me importei com essa informação, pois não deu a entender que era algo que o magoaria — você não se incomoda com isso, digo, saber que vou matar alguém?

— Não, sei que isso não te incomoda. — fui sincera e beijei seu peito — Nesses anos que passei com minha mãe, aprendi muitas coisas através dela com: escrever, falar e sei como funciona o sentimento da raiva aponto de desejar matar alguém!

— Como assim? — respirei fundo antes de contar um segredo meu.

— Quero matar o amaldiçoado! Ele bateu na minha mãe... eu pensei que a mataria! Tenho medo de alguém me levar para um lugar como aquele, por isso preciso ficar forte para você me ensinar a me defender. — informei parcialmente — uma vez ele foi lá e minha mãe já estava.

— Ele tocou em você? — engoli em seco — pequena?

— Não, mas disse coisas nojentas e vou mata-lo, deixa só eu ficar forte! — declarei e ganhei um abraço apertado.

— Você vai ser muito forte e vai se defender, pode deixar que vou te ensinar tudo. — sorrir animada — será a pequena mais forte desse mundo.

— Preciso ser forte, vivi dentro de uma jaula e tenho que aprender a me cuidar! O mundo é grande, e cheio de coisas boas e ruins e tenho que saber a lidar com tudo isso.

— Você tem razão! Eu mesmo aprendi a matar aos 7 anos e no meu aniversário de nove, meu pai ao invés de me dá um feliz aniversário filho... me chamou de molenga e fracote. Disse que só ganharia o respeito dos meus irmãos se o matasse! — alisei sua cabeça sentindo que esse assunto meche com ele — Nunca tive amor de pai ou mãe pequena, sei o que é esse sentimento graças a Sandra e Durval, meus verdadeiros pais nunca me deram isso, digo, o amor e a preocupação de uma pai como meus padrinhos me dão.

— De valor a isso, pois eles são seus verdadeiros pais, já o outro não merece o título de pai. — falei sincera.

Com agilidade Ângelo me puxou mais para cima e me deu um beijo de língua deixando minha face quente e meu coração acelerado. Ficamos nos beijando por um tempo até nos afastarmos para buscar o ar. Ofegantes Ângelo encostou sua testa na minha.

— Obrigado por me ouvir Lexie, fiquei com medo que me julgasse. — tomou meus lábios mais uma vez e acho que Ângelo virou um beijoqueiro — A gente não deveria está se beijando desse jeito.

— Uhum! Vamos para. — pedi e sem reclamar me abraçou — Ângelo?

— Hm?

— Meu pai deixou que eu dormisse aqui, será que a gente já tá namorando? — perguntei e disse que não sabe — Eu acho que sim, minha mãe falou que a gente é um lindo casal... — informei o que me falou mais cedo.

— Tomara que sim, pois quero muito namorar contigo. — falou e me beijou de novo — Vou para o chão se não os beijinhos não vão parar.

— Você prometou que seria depois que eu dormisse! — sorrindo me beijou de novo tomando todo meu ar — acho que você já está melhor, né?

— Não faz ideia de como. — sorrindo confirmou — vai dormi Petit, se não vou continuar te beijando.

Concordei e abraçados de frente um para o outros fiquei alisando seu cabelo até sono me dominar, mais foi ele a dormi primeiro.

— E agora? — fiquei presa em seus e está tão quentinho que fechei meus olhos.

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