O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 220

Resumo de TEM ALGUMA COISA ERRADO! ²⁰⁸: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ

Resumo do capítulo TEM ALGUMA COISA ERRADO! ²⁰⁸ do livro O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ de KiolaFritiz

Descubra os acontecimentos mais importantes de TEM ALGUMA COISA ERRADO! ²⁰⁸, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

“As vezes o certo é tão claro que cega a gente.”

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Sei que vem acontecendo alguma coisa com todos e não somente mia Bella. Durante o jantar de ontem era risos e alegria sem fim, todavia, era nítido que um tentava animar o outro de modo a não transparecer nossas tristezas.

Alessa fingia participar da animação, mas tenho certeza que assim como ela, os demais da família também preferia dar risadas vazias e sem sentido do que assumir que estamos péssimos por causa das meninas e o Pietro não estarem conosco na noite de ontem. — Aquelas crianças são tudo o que desejamos nesse momento!

Nunca, pensei em adotar uma criança e não fazia ideia que era possível se apegar tão facilmente, porque bastou algumas horas para estarmos desse jeito, com essa sensação de que falta uma parte de nós. Obviamente que estou eufórico e muito feliz com o vinho novo, não adianta esse assunto sempre me deixa assim, mas Alessa não está bem e sei que a ideia de ter problemas vem sendo seu maior medo e para ser sincero... O meu também.

Sei que prometi não mentir para ou esconder qualquer coisa da mia donna, mas a conversa com o padre não foi de total felicidades. Pelo menos para mim não, porque Andrea já deu entrada no pedido e está 100% certo da sua adoção.

Não contei a ninguém e somente eu e ele sabemos disso, mas só consegui a visita por causa do Pietro, pois a assistente social deu a entender que não seria tão fácil a adoção das três e ainda não sabemos o porquê.

O olhar do padre ao falar no telefone não era tão afirmativo e isso me deixou preocupado, visto que temos conhecimento que foi bem difícil de adotar somente a Aurora e por conta disso estamos depositando toda nossa fé, na certeza de que as três será mais fácil.

E a confirmação de que algo possa dar errado é que o mesmo, me aconselhou a procurar um advogado, caso tenha algum problema, assim  como também pediu que as obras fossem feitas por um sobrenome que não fosse o meu, só para não soar como favorecimentos e vou conversar com Parisi, para ver se ele nos ajudar com essa situação.

Meu telefone tocou me tirando dos meus devaneios, vi ser meu pai e prontamente o atendi.

— O que aconteceu? — a pergunta vaga me deixou bem confuso e questionei o porquê dela  —  Carmelita me ligou dizendo que Alessa não foi com a cara dela? — respirei fundo — Ragazzo?

— Pai, não foi desse jeito e sabe muito bem! — exclamei me colocando de pé para ter mais privacidade e segui para perto da janela.

— Sei que não, só preciso saber o que aconteceu? Para tomar as devidas providências — contei a ele do jeito certo e sei que não gostou só pelo grunhido que deu — Sinto muito Nico, Alessa está bem?

— Sim, não brigamos pode ficar despreocupado. — escutei sua respiração e julgo ser de alívio.

—  Vamos corta logo essa situação, já tive alguns problemas com ela, e por gostar muito da Angelina e do Parisi a mantive no trabalho. — desabafou — Carmelita precisa de disciplina, pois é boa no que faz, todavia e um tanto dissimulada.

— O que fará? — perguntei para saber se posso tira-la do projeto.

— Parisi está cheio de trabalho, Nico, não posso remanejar ele para esse também, hoje o próprio se encontra aí em Ragusa, pois o La mora vai entrar no processo de descanso hoje, se não tivesse feito muitas modificações já teria as primeiras vendas no próximo mês, mas fez as alterações e fugiu do puro que tínhamos agora ficará quase 3 anos em descanso... — ficou mudo por um tempo como quem pensa em um saída para essa situação —Bom, a única saída é contar a ele tudo que aconteceu e sei que vai supervisionar a filha, o resto deixo por sua conta.

— Ótima ideia, não sou enóloga mais sei atuar na profissão se não tiver....

— Estava pensando nas uvas e já decidi qual usar — sorri animado, louco para saber mais sobre  — Quero muito que seja branco e pode achar loucura, mas vou usar variadas e com a mistura espero que goste do sabor.

— Você sabe alguma coisa dessas uvas, tipo: sabor, doçura modo de preparo e o melhor, o tempo de descanso? — disse que sim — me conte o que sabe e caso precise de ajuda estou aqui.

— Meu tio disse que temos vinhedos nas ilhas Eólias, no nordeste da Sicília, sei que produzimos um ótimo vinho doce de lá: o Malvoisie. — concordei e pedi que continuasse — Quero essas uvas brancas! Porém, ele não sera totalmente branco, vou utilizar notas olfativas de damasco e mel o transformado no vinho ideial para a nostalgia!

— Como? — perguntei confuso —Espera! você quer um vinho nostálgico? — questionei sem ter a certeza.

— Sim, essas uvas são usadas para vinhos que são levemente degustado, dando ao consumidor o tempo de vasculhar as lembras e reviver em suas memórias os melhores momen em família. — olhei a minha volta e todos prestão atenção nela e fiquei feliz de não ser o único cativado por suas palavras — Solo Uno tem um propósito e uma grande representatividade para nós, sei que não será um vinho para agora, visto que leva anos na maturação e até lá terei muitas lembranças em família para recordar quando for degustar.

— Então é isso! Solo Uno trás uma abordagem muito diferente, na verdade, única em toda nossa produção, estou orgulhoso e já te disse isso. — me coloquei de pé para lhe dar um abraço — pelo que disse já deve saber qual garrafa vai usar.

— Sim, e rótulo também. — afirmou e concordei.

Voltamos a nós sentar e fiquei novamente pensando em Alessa, já faz Dez minutos ou mais que ela está no banheiro.

“Acho que vou até lá, essa demora toda é muito suspeita.”

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